Portugal é o Mais Novo País a Criar Sua Própria Agência Espacial Nacional

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Segue abaixo uma notícia postada dia (26/04) no site do “Canaltech” destacando que Portugal tornou-se o mais novo país a criar uma agência espacial nacional.

Duda Falcão

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Portugal é o Mais Novo País a Criar Sua
Própria Agência Espacial Nacional

Por Patrícia Gnipper
Canaltech
Fonte: Space.com, Público.pt
26 de Abril de 2019 às 17h40

O país que colonizou o Brasil e nos deu como herança o idioma português acaba de se tornar a mais recente nação a criar uma agência espacial nacional. A sede da Portugal Space, como a agência foi chamada oficialmente, ficará na Ilha de Santa Maria, no arquipélago dos Açores.

A região também irá, em breve, receber o primeiro espaçoporto de Portugal, além de uma nova infraestrutura para rastreamento e monitoramento de satélites. A agência espacial portuguesa pretende começar a lançar pequenos satélites ao espaço a partir dali até o ano de 2021. Além da construção do novo espaçoporto, a agência espacial portuguesa também tem planos iniciais de construir um novo foguete sustentável que será lançado a partir das novas instalações, e a agência considera permitir que empresas privadas, como a Virgin Galactic e a Sierra Nevada Corporation, também usem o novo espaço para seus futuros voos de turismo espacial.

Os Açores foram escolhidos por terem "uma posição geoestratégica particularmente adequada para a instalação e operação de uma estrutura espacial no lançamento de satélites", de acordo com Manuel Heitor, ministro da ciência, tecnologia e ensino superior do país. A Ilha de Santa Maria já acomoda uma das estações de rastreio da ESA (a agência espacial europeia), que conta com um telescópio de 5,5 metros capaz de monitorar foguetes lançados a partir do território europeu e é capaz de fazer a comunicação entre uma espaçonave e controladores terrestres.

Portugal é uma das nações que faz parte da ESA (desde o ano 2000), e com a criação da Portugal Space o país continuará a trabalhar com a agência espacial europeia à medida em que faz associações com instituições de pesquisa de outras partes do mundo. O país enfatiza que colaborações internacionais e parcerias com o setor espacial privado serão fundamentais para o sucesso da nova agência.

Em todo o mundo, mais de 70 países têm suas próprias agências espaciais governamentais, mas somente 14 são capazes de construir e lançar foguetes. Outros países que recentemente inauguraram suas próprias agências espaciais foram Turquia e Austrália, no ano passado, enquanto a agência espacial da Nova Zelândia foi lançada em 2016. Nações como Filipinas e Sri Lanka estão, no momento, trabalhando para também criar suas próprias agências espaciais.


Fonte: Site do Canaltech - https://canaltech.com.br

Comentário: Pois é leitor, só nos resta parabenizar os portugueses pela visão e urgência que ainda nos falta. Vale lembrar leitor que durante a gestão da época das “Coelhadas”, um estudo do Sr. Rui Botelho (Mestre em Mecatrônica e Bacharel em Ciência da Computação pela UFBA) naquela época servidor concursado da Agencia Espacial Brasileira (AEB), apontava para este órgão o risco comercial que representava para o CLA  a criação deste espaçoporto no arquipélago dos Açores (já naquela época debatido pelos portugueses, inclusive com a participação brasileira), isto devido a falta de atitude governamental para com o CLA, bem como para o PEB como um todo. No entanto, infelizmente por incompetência e má vontade da gestão da época, o tal estudo acabou engavetado em alguma gaveta da Agencia, esquecido e totalmente desconsiderado por um bando de incompetentes e irresponsáveis, enquanto os portugueses competentemente e com dinamismo deram sequencia aos seus planos culminando agora com a criação de sua agencia espacial. Seria muito bom que o MCTIC e o presidente da AEB, o Sr. Carlos Moura, tentem um contato com o Sr. Rui Botelho para tentar resgatar esse importante estudo, pois no momento os planos de tornar o CLA competitivo estão seriamente ameaçados devido a agilidade dos planos dos portugueses, e detalhe: lá não tem nem Quilombolas e nem esquerdopatas achando que os nossos patrícios terão o seu território invadido pelos americanos. O tal estudo é muito detalhado, e precisa chegar a mão de gente que realmente entende do assunto, bem intencionada e que pode usa-lo com sapiência. Só lembrando ao presidente Carlos Moura, tenha cuidado, o estudo verdadeiro e inalterado só se encontra na mão do autor.

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