FAB Recebeu Parlamentares Maranhenses Para Debater Acordo de Salvaguardas Tecnológicas
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (09/04) no site da Força
Aérea Brasileira (FAB) destacando que a FAB recebeu parlamentares maranhenses
para debater Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST).
Duda Falcão
ESPAÇO
FAB Recebe Parlamentares Maranhenses Para
Debater Acordo
de Salvaguardas Tecnológicas
Acordo, assinado entre Brasil e EUA, vai permitir o uso
Comercial do Centro de Lançamento de Alcântara
Por Tenente Gabrielli
Revisão: Capitão Landenberger
Fonte: Agência Força Aérea
Edição: Agência Força Aérea
Publicado: 09/04/2019 - 18:51
Fotos: Soldado Wilhan Campos / CECOMSAER
O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar
Antonio Carlos Moretti Bermudez, acompanhado de membros do Alto-Comando da
Aeronáutica e outros oficiais-generais, recebeu, na manhã desta terça-feira
(9), parlamentares da bancada maranhense do Congresso Nacional para falar
sobre o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas assinado entre Brasil e Estados
Unidos. O documento trata unicamente da viabilização comercial do Centro de
Lançamento de Alcântara (CLA), unidade da Força Aérea Brasileira (FAB).
Estado do Maranhão tem papel destacado na área espacial,
devido a sua posição geográfica, explica o Comandante da
Aeronáutica. "O Acordo de Salvaguardas Tecnológicas reveste-se de
importância estratégica, uma vez que o uso comercial do CLA trará inúmeros
benefícios à economia do Brasil e, em particular, à sociedade maranhense,
com a criação de postos de trabalho, além da circulação de recursos no
local", disse.
Com o acordo, os EUA permitem que Brasil lance veículos e
satélites de qualquer nacionalidade com componentes norte-americanos. O Brasil,
em contrapartida, compromete-se a proteger e resguardar essas tecnologias. Isso
é importante porque, segundo o Diretor-Geral do Departamento de Ciência e
Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de
Aguiar, 80% das partes de todos os foguetes e satélites existentes
hoje, no mundo, são de origem norte-americana
O Tenente-Brigadeiro Aguiar explica que não se trata de
um acordo de exclusividade de operações com os EUA. Também descartou o uso não
pacífico das instalações. "Trata-se de um acordo comercial, não
bélico. Elimina, inclusive, essa possibilidade, impedindo-a. O acordo não fala
sobre mísseis; estamos tratando unicamente de lançadores e satélites",
afirmou o oficial-general.
O Chefe de Operações Conjuntas do Estado-Maior
Conjunto das Forças Armadas do Ministério da Defesa, Tenente-Brigadeiro do Ar
Carlos de Almeida Baptista Junior, foi o responsável pela apresentação aos
parlamentares. Ele explicou que a ideia é fazer pelo Maranhão o que a indústria
aeronáutica fez pelo Vale do Paraíba, na década de 1940. "Com Embraer e
DCTA, o local se transformou em uma das maiores rendas per capita do
país. Nos últimos 20 anos, o Brasil deixou de ganhar 3,9 bilhões de dólares com
a inexistência do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas com os EUA", disse o
oficial-general.
O Deputado Federal Hildo Rocha (MDB/MA) foi um dos
presentes ao encontro. Ele destacou que a maior circulação de riqueza pelo
Estado do Maranhão e o aumento da receita tributária irão impactar
positivamente nas comunidades locais. "Tenho certeza que esse acordo vai
ser muito bom para Alcântara, para o Maranhão e para o Brasil",
afirmou.
Assista ao vídeo e veja como foi o encontro:
Fonte:
Site da Força Aérea Brasileira (FAB) - http://www.fab.mil.br
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