Com Chamada de R$ 100 Milhões, MCTIC e Ministério da Educação Lançam Programa Ciência na Escola
Olá leitor!
Segue a nota postada hoje (18/04) no site do Ministério
da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) destacando que com
chamada de R$ 100 milhões, MCTIC e o Ministério da Educação lançaram ‘Programa
Ciência na Escola’.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
Com Chamada de R$ 100 Milhões, MCTIC
e Ministério da
Educação Lançam
Programa Ciência na Escola
Documento assinado na solenidade autoriza o lançamento da
chamada pública
para instituições; outras três ações do programa que integra as
Metas
dos 100 Dias já foram lançadas
Por ASCOM
Publicado 18/04/2019 - 10h18
Última modificação 18/04/2019 - 10h37
Créditos: ASCOM/MCTIC
O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações, Astronauta Marcos Pontes e o ministro da Educação, Abraham
Weintraub, participaram nesta quarta-feira (17), em Brasília, da cerimônia
de lançamento do programa Ciência na Escola. O programa é uma iniciativa dos
dois ministérios para aprimorar o ensino de ciências nas escolas públicas de
ensino fundamental e médio.
Na cerimônia, os ministros do MCTIC e do MEC assinaram
documento que autoriza a chamada pública para instituições, com recursos de R$
100 milhões provindos do MEC, a ser publicada nos próximos dias. Outras três
iniciativas já foram lançadas dentro do programa Ciência na Escola – uma
chamada pública para pesquisadores, a Olimpíada Nacional de Ciências e a
plataforma “Ciência é 10!”, para especialização de professores. Todas as etapas
do programa serão acompanhadas por meio de uma plataforma desenvolvida pela
Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que inclui mecanismos de gestão,
monitoramento e avaliação das ações.
Durante o evento de lançamento do programa, o ministro
Marcos Pontes falou da importância de encorajar alunos e professores e ajudar
as crianças a realizarem seus sonhos. “Temos milhões de crianças que necessitam
apenas de um empurrãozinho para se tornarem professores, empresários,
cientistas e cidadãos produtivos,” disse o ministro. “Ciência e tecnologia são
a ponta de lança do desenvolvimento de qualquer país e são coisas apaixonantes,
que podem motivar a garotada para o estudo.”
O ministro do MCTIC também ressaltou o fato de que o
programa irá ajudar a formar a nova geração de cientistas brasileiros. “Nossos
pesquisadores estão envelhecendo e formar novos cientistas leva tempo,”
afirmou. “O Ciência na Escola terá parte nesse processo – em 15 ou 20 anos
teremos uma nova geração de profissionais, mas precisamos dar a partida agora.”
Participaram da mesa de abertura do evento, além dos
ministros, o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq) João Luiz Filgueiras de Azevedo, o Presidente da Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Anderson Ribeiro
Correia, e o Presidente do Conselho Nacional de Educação, Luiz Curi.
Após a solenidade de assinatura, foi realizada uma mesa
redonda com a presença da vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências
(ABC), Helena Nader, e a coordenadora-geral da Febrace, Roseli Lopes. Em
seguida, foram realizadas apresentações de experiências relacionadas ao ensino
de ciências da professora Débora Garofalo, uma das dez finalistas do Global
Teacher Prize, considerado o 'Nobel' da Educação, e da professora Dávila
Correa, diretora adjunta do Instituto do Desenvolvimento Social Sustentável do
Instituto Mamirauá.
O secretário de Políticas para Formação e Ações
Estratégicas do MCTIC, Marcelo Morales, concluiu as apresentações com uma
palestra sobre o funcionamento do programa.
O Programa Ciência na Escola
O programa é uma iniciativa conjunta do MCTIC, CNPq, MEC
e Capes, dividido em quatro ações simultâneas.
A chamada pública institucional no valor de R$ 100
milhões, que será publicada nos próximos dias, irá selecionar propostas
apresentadas por redes de instituições que envolvam escolas de educação básica,
instituições de ensino superior, espaços de ciência e outras instituições de
ciência, tecnologia e inovação.
As instituições serão encorajadas a apresentar propostas
em consórcios, com recursos distribuídos da seguinte forma: até R$ 4 milhões de
reais para o nível estadual, com uma unidade da federação de uma mesma grande
região do país envolvida, até R$ 10 milhões de reais para o nível
interestadual, em que menos duas unidades da federação de uma mesma grande
região do país são envolvidas, e até R$ 20 milhões de reais para o nível
regional, com ao menos três unidades da federação de uma mesma grande região do
país envolvidas.
“Esta é a principal ação do programa,” afirma o
secretário Morales. “É o que irá levar os alunos e professores para dentro dos
equipamentos de ciência das instituições.”
As demais ações já foram lançadas. Uma delas é a Chamada
MCTIC/CNPq nº 05/2019 – Programa Ciência na Escola: o Ensino de Ciências na
Educação Básica, com investimento previsto de R$ 10 milhões. Serão apreciados
projetos que versem sobre o ensino de qualquer uma das disciplinas que fazem
parte do currículo escolar dos anos finais do ensino fundamental e do ensino
médio. O objetivo é privilegiar o letramento científico, o uso de abordagens
investigativas e de metodologias ativas de ensino, a aproximação entre as
Instituições de Ensino Superior (IES) e as Instituições Científicas,
Tecnológicas e de Inovação (ICT) com as escolas públicas, a disseminação dos
métodos científicos das diferentes áreas do conhecimento, a integração entre as
disciplinas e o despertar da vocação dos alunos e professores da educação
básica para as carreiras científicas.
“É uma chamada para pesquisadores,” explica Morales.
“Eles irão pensar em como trazer a ciência para dentro da sala de aula e as
metodologias associadas.”
Também no âmbito do programa, foi lançada pela Capes, com
investimentos de R$ 3 milhões, a Especialização à Distância em Ensino de
Ciências - "Ciência é Dez!". Trata-se de um curso de especialização
para professores graduados que estão atuando no sistema público de ensino e
dando aulas de ciências nos anos finais do Ensino Fundamental, ou seja, do 6º
ao 9º ano.
É um curso na modalidade ensino a distância (EAD), com
garantia de qualidade da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (Capes) e certificação do Ministério da Educação (MEC).
A última das ações iniciais do programa, que também já
está em operação, é a expansão da Olimpíada Nacional de Ciências, promovida
pelo MCTIC em parceria com a Universidade Federal do Piauí e implementado o
programa de quatro Sociedades Científicas: a Sociedade Brasileira de Física
(SBF) a Associação Brasileira de Química (ABQ), o Instituto Butantan e a
Sociedade Astronômica Brasileira.
Com recursos no valor de R$ 1 milhão, o objetivo é
atingir um milhão de participantes neste ano, com ampliação da capilaridade e
do escopo de disciplinas.
O secretário Marcelo Morales também deu destaque à
plataforma de gestão, monitoramento e avaliação do programa, desenvolvida pela
RNP. Ela permitirá que o programa seja acompanhado em tempo real. “A cada três
meses vamos extrair os impactos dessas ações, por um período de dois anos,”
afirma. “De posse dessas informações poderemos então renovar nossos
investimentos, totalmente baseados em uma metodologia científica.”
Mais informações sobre o programa estão disponíveis no
site. www.ciencianaescola.gov.br
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação
e Comunicações (MCTIC)
Comentário: Pois é leitor, o Blog BRAZILIAN SPACE gostaria
de parabenizar publicamente o ministro Marcos Pontes por esta grande iniciativa.
É isso ai ministro, responda com trabalho e ações como esta, siga com esse caminho
e o senhor fará história. Temos consciência das dificuldades financeiras e
políticas que o governo enfrenta atualmente, mas apesar disso com seriedade, dedicação,
boa gestão e visão, haveremos de chega lá´. Uma vez mais meus parabéns, mas há muito
a ser feito ainda, siga em frente e boa sorte.
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