AEB Participa de Feira Internacional de Defesa e Segurança (LAAD 2019) no Rio de Janeiro
Olá leitor!
Segue abaixo a nota postada ontem (10/04) no site da
Agência Espacial Brasileira (AEB) destacando que a Agencia participou de Feira
Internacional de Defesa e Segurança (LAAD 2019) no Rio de Janeiro.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
AEB Participa de Feira Internacional de
Defesa e
Segurança no Rio de Janeiro
Coordenação de Comunicação Social – CCS
Publicado em: 10/04/2019 - 18h45
Última modificação: 11/04/2019 - 12h42
A Agência Espacial Brasileira (AEB) esteve presente na
última semana (2 a 5 de abril) na maior e mais importante feira de defesa e
segurança da América Latina (LAAD). O encontro contou com o apoio institucional
da Força Aérea Brasileira (FAB), Ministério da Defesa (MD), Ministério da
Justiça e da estrutura brasileira de Segurança Pública.
O presidente da AEB, Carlos Augusto Teixeira de Moura e
diretores visitaram estandes fabricantes e fornecedores de tecnologias da área
espacial e Forças Armadas. Para Moura, foi bastante relevante o interesse de
diversas empresas e organizações ligadas às atividades espaciais,
principalmente no que se refere às perspectivas de inserção do Brasil no novo
mercado espacial (new space).
Segundo o presidente da AEB, o Brasil assim como os
principais países, em termos de dimensão territorial, população e capacidade
econômica têm necessidade de recorrer aos meios espaciais para prover diversos
serviços à sociedade, de maneira rápida, flexível e com melhor custo benefício.
“Os grandes conglomerados aeroespaciais internacionais enxergam o Brasil como
um mercado importante e em expansão. Afinal, governo, empresas e até o cidadão
mais simples necessitam de aplicações espaciais no seu dia a dia. A questão é
saber quando como o País passará a investir mais fortemente no espaço”, afirmou
Carlos Moura.
Outro questionamento feito por empresas e visitantes aos
representantes da AEB foi: como o País irá agir após a aprovação do Acordo de
Salvaguardas Tecnológicas (AST). A equipe da AEB ressaltou que o processo ainda
carece da aprovação do Congresso Nacional, mas há forte confiança no apoio dos
representantes do povo às perspectivas que se destravam com esse acordo. Com
foco no respeito à propriedade intelectual de tecnologias de países e empresas
que venham a operar no Brasil, o AST permitirá que o Centro Espacial de
Alcântara (CEA) ganhe em ritmo e qualidade das operações. Com a respectiva
injeção de recursos, o Centro ganhará em sustentabilidade e passará a ser
indutor de desenvolvimento tecnológico e socioeconômico na região.
“Encontramos uma feira muito viva, muito atenta, e com
foco no Programa Espacial Brasileiro (PEB), o que para nós foi uma grande
satisfação”. A avaliação é do diretor-geral do Departamento de Ciência e
Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de
Aguiar, que lidera os dois centros de lançamentos brasileiros e os institutos
que pesquisam e desenvolvem tecnologias do segmento.
PESE
Um dos destaques do Comando da Aeronáutica durante a LAAD
foi o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), gerenciado pela
Comissão de Coordenação e Implantação de Sistemas Espaciais (CCISE) e criado
para atender às necessidades das Forças Armadas. Por preverem uso integrado, os
sistemas também proporcionam benefícios à toda sociedade brasileira.
“O PESE é um programa dual. Por isso, estamos
trabalhando, em todos os momentos, junto à Agencia Espacial Brasileira [AEB],
porque entendem perfeitamente que a área defesa está inserida em um programa
maior, que é o Programa Espacial Brasileiro”, explica o Tenente-Brigadeiro
Aguiar a respeito dos projetos que estão em desenvolvimento.
Além do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações
Estratégicas (SGDC-1), em operação desde 2017, há perspectiva de novos
lançamentos a partir de 2021. Entre os projetos previstos está o satélite de
sensoriamento remoto óptico, denominado de Carponis-1, o primeiro satélite
brasileiro de sensoriamento remoto de alta resolução espacial cuja aplicação
dual conta com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa), podendo também vir a atender outros órgãos governamentais. Nas
demais constelações de satélites previstas estão o SGDC-2, Atticora (comunicações
táticas), e Lessonia (sensoriamento remoto radar).
“Assim como estão outros ministérios, também o Ministério
da Defesa se soma à AEB para que o Programa como um todo decole”, finaliza.
Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
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