Grupo de Trabalho Discutirá Uso da Base de Alcântara
Olá leitor!
Segue uma notícia postado hoje (11/04) no “Portal TERRA” destacando
que o Governo Bolsonaro e o Governo Maranhense irão criar Grupo de Trabalho
para discutir a Base de Alcântara.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
Grupo de Trabalho Discutirá
Uso da Base de Alcântara
Por Ricardo Galhardo
Portal Terra
11 de abril de 2019 - 10h27
Atualizado às 11h14
O governo federal e as autoridades locais do Maranhão vão
criar um grupo de trabalho permanente para tentar destravar pontos do acordo
entre Brasil e Estados Unidos para uso do Centro de Lançamentos de Alcântara.
Nesta quarta-feira, 10, em audiência pública do ministro
Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) com integrantes das comissões de Ciência e
Tecnologia, Defesa e Direitos Humanos da Câmara, emissários do governador do
Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) afastaram receios sobre uma possível discordância
por motivos ideológicos e afirmaram ter interesse no acordo.
"É um pressuposto claro para esse debate: o Maranhão
quer a exploração comercial do Centro de Lançamentos. Não queremos que aquele
lugar vire um elefante branco, com problemas ainda não resolvidos em relação
com a comunidade, sem que sirva para o País, para o Maranhão, e para
Alcântara", disse o deputado Márcio Jerry (PCdoB-MA), que foi um dos
homens fortes do primeiro governo Dino.
Foto: Valter Campanato/Agência brasil / Estadão Conteúdo
A base de lançamentos de Alcântara, no Maranhão.
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Deputados de partidos contrários ao governador tentaram
explorar a hipótese de um governo "comunista" oferecer resistências
ao acordo em nome do discurso de defesa da soberania nacional.
O jornal O Estado de S. Paulo revelou na
semana passada que o acordo prevê a criação de "áreas restritas" onde
serão manipuladas tecnologias norte-americanas nas quais o acesso será
permitido apenas a pessoas autorizadas pelos EUA.
"Não somos conceitualmente contra as áreas
restritas, mas queremos saber mais detalhes sobre como elas são tratadas no
acordo", disse o deputado.
No domingo, dia 14, o ministro deve visitar Alcântara
acompanhado de representantes do governo estadual que, até agora, estava fora
das tratativas.
Na audiência desta quarta-feira foram expostos três pontos
que podem travar o avanço do acordo, que ainda precisa ser aprovado pelo
Congresso. O primeiro deles é em relação à soberania. Deputados e autoridades
maranhenses querem saber em detalhes como o assunto é tratado no documento
elaborado pelos governos do Brasil e dos EUA. Em 2000, o Congresso barrou um
acordo negociado pelo governo Fernando Henrique Cardoso justamente por
discordar dos termos em que foram propostas as "áreas restritas".
Hoje existe o temor de que os EUA tenham o objetivo
oculto de transformar o local em uma base militar.
"Ministro, o senhor faz referência nesse debate
sobre prazos, metas e receitas. Porque nós não podemos também ficar com a
desconfiança, que pode ter fundamento, de uma certa visão, nas entrelinhas, da
criação de uma reserva militar 'light'. Que diz que não é, mas pode vir a
ser", questionou o deputado do PCdoB.
Pontes garantiu que o acordo deixa explícito o veto ao
uso militar da área, a não ser pelo Brasil. O ministro disse ainda que o acordo
não impede o aluguel do local para outros países como Rússia e China. Mas o que
trouxe mais tranquilidade foi o anúncio de que, aprovado o acordo, os EUA vão
iniciar os aportes de investimentos já em 2020.
O segundo ponto questionado foi quanto ao impacto do
acordo para o projeto aeroespacial brasileiro. E o terceiro, e mais delicado
para os maranhenses, diz respeito à população local.
Até hoje as 312 famílias removidas para construção do
centro, em 1983, não receberam indenizações ou compensações. Muitas delas são
quilombolas, segmento que é alvo de ataques do presidente Jair Bolsonaro. Além
de resolver o passivo contencioso, as autoridades maranhenses esperam algum
tipo de compensação financeira para a cidade e o Estado. Existem projetos em
tramitação na Câmara.
Segundo deputados que participaram da audiência, Pontes
concordou em criar um grupo de trabalho permanente para resolver estas
questões.
Fonte: Portal Terra - 11/04/2019 - https://www.terra.com.br
Comentário: Pois bem leitor, não sou de ficar em cima do
muro, se o governo Bolsonaro e o Ministro Pontes acham que este seja mesmo o
caminho, tudo bem, que se crie um Grupo de Trabalho com essa gente, desde que
se tenha um ‘Plano-B’ engatilhado para no caso deles não cumprirem o que for
acordado. Eu particularmente não confio em comunista, pra mim quem defende essa
ideologia é ignorante idiotizado ou bandido corrupto, ou seja, escoria da
escoria. Em outras palavras, não é por acaso que eles defendem a liberdade do
presidiário de nove dedos. É aquela coisa, quem com porcos se mistura, farelo
come. Mas enfim.. toda cautela com essa gente é pouco.
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