Ministro da Defesa Reforça Importância do Centro de Lançamento de Alcântara

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada ontem (10/04) no site da Força Aérea Brasileira (FAB) destacando que em audiência pública ordinária na Câmara dos Deputados, o Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, reforçou a importância do Centro de Lançamento de Alcântara.

Duda Falcão

AUDIÊNCIA PÚBLICA

Ministro da Defesa Reforça Importância
do Centro de Lançamento de Alcântara

Foram citados os projetos estratégicos, as missões desempenhadas
pelas Forças Armadas e o projeto de reestruturação da carreira

Por Tenente Cristiane
Revisão:  Capitão Landenberger
Fonte: Agência Força Aérea
Edição: Agência Força Aérea
Publicado: 10/04/2019 - 20:15

Fotos: Wilhan Campos / CECOMSAER

O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, acompanhou o Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, em audiência pública ordinária na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), nesta quarta-feira (10/04). O objetivo foi tratar das prioridades e perspectivas de atuação das Forças Armadas voltadas para a defesa nacional e soberania do país.

O encontro foi solicitado pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) e também contou com a presença do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior. O Comandante do Exército Brasileiro foi representado pelo Comandante Logístico do Exército, General de Exército Carlos Alberto Neiva Barcellos. O Chefe de Operações Conjuntas do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Ministério da Defesa, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, também compôs a mesa.

O  Ministro Fernando Azevedo abordou o cenário atual do país e as responsabilidades das Forças Armadas, citando atividades de segurança das fronteiras, como a Operação Ágata – plano estratégico de fronteiras; o controle do espaço aéreo e a participação nas operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Ele também enumerou a participação das Forças Armadas nos grandes eventos, como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo; as operações conjuntas e de interagências; além das ações de apoio à política externa, como as missões de paz no exterior. O ministro citou ainda a recente missão de assistência humanitária a Moçambique, na qual dois C-130 Hércules transportaram mais de 20 toneladas de suprimentos e equipamentos, além de 40 militares da Força Nacional e do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.


Em relação ao desenvolvimento nacional, o ministro falou sobre o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) e o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas assinado entre o Brasil e os Estados Unidos. “O acordo comercial vai gerar desenvolvimento na região. Isto é imprescindível para a entrada do Brasil no mercado global e para a proteção de tecnologias e patentes”, disse o ministro.

O Tenente-Brigadeiro do Ar Baptista Junior complementou. “O ponto básico da negociação é a garantia da soberania nacional. O objetivo do acordo é tão simplesmente garantirmos que, na utilização da tecnologia norte-americana dentro do Brasil, nós faremos todos os esforços para que esta tecnologia não caia em mãos erradas”, disse o oficial-general.

Foram apresentados projetos sociais, como o Programa Forças no Esporte (PROFESP). “Atuamos neste projeto há 16 anos, e já contabilizamos 28.800 crianças inscritas de 117 municípios”, disse. Ele destacou ainda o transporte de órgãos para transplante realizado pela FAB. “Toda hora é uma missão diferente que a gente faz com muito gosto, pois ajuda o Brasil", afirmou.


Em relação à reestruturação da carreira militar, o ministro destacou as peculiaridades da carreira. “Todo militar faz um juramento que coloca a nação acima da própria vida e precisa ter amparo. O militar não tem um contrato de trabalho, mas sim um compromisso com a nação e isto deve ser levado em consideração. É preciso respeitar as peculiaridades, como risco de morte, não ter hora extra, adicionais, exigências típicas”, disse.


De acordo com o ministro, os ajustes no orçamento são necessários, mas os investimentos nas Forças Armadas estão abaixo do ideal. “O que está previsto representa 1,41% do Produto Interno Brasileiro (PIB), o que significa estarmos em 7º lugar na América do Sul. “Pelas dimensões e complexidades do país, o Brasil não pode estar nesta colocação”, afirmou. Sobre os projetos estratégicos da FAB, citou as novas aquisições. “Estamos recebendo novas aeronaves de grande porte, os KC-390, que vão substituir os Hércules, que são aviões que estão voando há mais de 40 anos”, disse. Por fim, ele também citou os novos aviões de caça, os F-39 Gripen, que substituirão as atuais aeronaves F-5.

Confira a matéria em vídeo sobre a audiência pública.



Fonte: Site da Força Aérea Brasileira (FAB) - http://www.fab.mil.br

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