Ministro Garante Soberania do País e Controle do Centro de Alcântara
Olá leitor!
Segue a nota oficial postada dia (10/04) no site do Ministério
da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) tendo como destaque a participação
na última quarta-feira do Ministro-Astronauta
Marcos Pontes na audiência pública na Câmara dos Deputados para explicar o Acordo
de Salvaguardas Tecnológicas (AST).
Duda Falcão
NOTÍCIAS
Ministro Garante Soberania do País
e Controle do Centro
de Alcântara
Marcos Pontes participou nesta quarta-feira (10) de
audiência pública na
Câmara dos Deputados para explicar parceria com Estados
Unidos
Por ASCOM
Publicado 10/04/2019 - 18h17
Última modificação 10/04/2019 - 19h43.
Fotos – Alex Ferreira/Câmara dos Deputados
O ministro falou com os deputados sobre o acordo com os
EUA.
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O Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), assinado com
os Estados Unidos, não afeta a soberania nacional e o Brasil terá o controle
total do Centro Espacial de Alcântara, no Maranhão. A garantia foi dada pelo
ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, durante
audiência pública conjunta, nesta quarta-feira (10), na Câmara dos Deputados.
“Não existe nenhuma parte do centro a que os brasileiros
não terão acesso. Tudo será inspecionado por autoridades brasileiras. A
soberania vai ser preservada”, afirmou o ministro. Segundo ele, o acordo, que
precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional, representa maior credibilidade
internacional para o país no setor aeroespacial e um reforço da soberania
brasileira.
Ao detalhar os termos da parceria aos deputados, Marcos
Pontes frisou que o acordo é bastante simples e significa somente que os
Estados Unidos permitem ao Brasil lançar foguetes e satélites de qualquer país
com tecnologia norte-americana embarcada. Em troca, o Brasil garante que a
tecnologia não será copiada. Atualmente, 80% dos equipamentos espaciais do
mundo possuem algum componente americano. A expectativa é que, com o acordo, o
Brasil ocupe 1% do volume de negócios na área espacial, o que representa US$
3,5 bilhões.
De acordo com o ministro, o uso comercial do Centro de
Alcântara vai alavancar o programa espacial brasileiro e desenvolver a região
de Alcântara. “A ideia é gerar recursos para o programa espacial e também para
o desenvolvimento da região onde ele está instalado.”
Sob Controle
O ministro reforçou que o Acordo de Salvaguardas
Tecnológicas (AST) não permite o lançamento de mísseis ou artefato bélico do
Centro de Alcântara. Desde 1995, o Brasil é signatário do Regime de Controle de
Mísseis (MTCR), criado em 1987 e que hoje possui 35 países membros. Ele
explicou também que os representantes de países que utilizarem a base
terão acesso às instalações, mas o Brasil é que aprova ou não a lista de
pessoas credenciadas. "Em qualquer caso, a base estará sempre sob o
controle do Brasil. ”
Marcos Pontes explicou que o Acordo de Salvaguardas
Tecnológicas terá três fases até sua completa implantação: a aprovação pelo
Congresso Nacional; os planos de desenvolvimento locais para melhorias na
região; e as operações na base de Alcântara.
Visita
O ministro revelou que no próximo domingo, dia 13, vai
fazer uma visita à região de Alcântara para discutir ações e melhorias que
poderão ser implementadas a partir da aprovação do acordo. "A gente tem de
fazer as coisas para as pessoas, que é a parte mais importante", ressaltou
Marcos Pontes. Segundo ele, a aprovação do acordo vai representar
desenvolvimento social e econômico para a região, com a geração de empregos, na
criação de novas empresas e na ampliação do empreendedorismo e negócios de base
local.
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação
e Comunicações (MCTIC)
Comentário: Pois é, não vai ser nada fácil Ministro
Pontes, mas já era esperado que fosse dessa maneira. Apesar de eu achar que o
Acordo não é perfeito, talvez tenha sido o possível e precisamos dele sim para
destravar as nossas atividades espaciais no CLA, e assim dar um rumo
desenvolvimentista ao PEB. Continue na luta.
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