Novela: Plataforma Suborbital de Microgravidade (PSM) Deve Ser Lançada Esse Ano. Será????
Olá leitores e leitoras do BS!
Pois então, segue abaixo uma nota publicada agora a pouco
no site oficial da nossa “Agência Espacial de Brinquedo (AEB)”, informado
que no última dia (30/06), foi finalmente recebido o ‘Banco de Controle’ para a ‘Plataforma Suborbital de Microgravidade
(PSM)’, e com isso a operação de lançamento desta missão fica inicialmente prevista
para ocorrer do CLA em outubro próximo.
Pois é, tomara mesmo que essa novela da PSM venha ser finalizada este ano, pois
já se arrasta há mais de uma década, marca registrada dessas empresas do ‘Old Space’, ineficientes e
descompromissadas com prazos.
E vale aqui dizer que, o sucesso desta ‘Operação Santa Branca’ (já abordada aqui no BS) e
consequentemente a qualificação da PSM
em voo, não significará exatamente que essa plataforma venha se tornar um produto competitivo para o mercado internacional. Até porque, pelo que eu sei,
nada produzido até o momento pela ‘Orbital
Engenharia’ na área espacial tenha se tornado competitivo. Espero estar
errado e torço para estar, para que assim possa me retratar se for o caso, mas duvido
muito desta possibilidade. Enfim...
Brazilian Space
Ciência e Tecnologia
Plataforma Suborbital de Microgravidade (PSM) Deve Ser Lançada Esse Ano
PSM permitirá autonomia e elevará participação da
indústria no Programa Espacial Brasileiro
Por Coordenação
de Comunicação Social - CCS
Publicado em 05/07/2022 - 18h05
Atualizado em 05/07/2022 - 18h08
Na última quinta (30), com o recebimento do Banco de
Controle para a Plataforma Suborbital de Microgravidade (PSM), equipamento de
solo responsável por todo monitoramento e comunicação com a carga antes e
durante a missão, o Brasil deu um importante passo para finalizar sua própria
plataforma para realizar experimentos em foguetes de sondagens.
Já o modelo de qualificação da PSM, que está sendo
desenvolvida pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e pela empresa
Orbital Engenharia com os apoios da Agência Espacial Brasileira (AEB) e da
Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), encontra-se em fase final dos
ensaios, em São José dos Campos, e consiste em um conjunto de módulos com
diversas funcionalidades, dentre as quais, separação do veículo lançador,
controle de velocidade angular nos três eixos para prover ambiente de
microgravidade (com qualidade da ordem de 10-3 g), transmissão em tempo real
dos dados dos experimentos, recepção de telecomandos para os experimentos e,
também, recuperação da plataforma com resgate no mar.
A plataforma faz parte de planos para a nacionalização de
um conjunto vetor completo (foguete + plataforma) voltado para pesquisas em
microgravidade, pois, atualmente o Brasil utiliza para os seus experimentos a
carga útil MicroG desenvolvida pela Agência Espacial Alemã (DLR), também
integrada ao foguete brasileiro VSB-30. O projeto vem sendo desenvolvido há
alguns anos e utiliza modernos sistemas de controle de voo e de gerenciamento
de veículo, aliado à disponibilidade de seus componentes no mercado mundial.
Após realização dos testes de qualificação exigidos, o
país contará com um conjunto vetor totalmente brasileiro, sendo de fundamental
importância para aumento da cadência de lançamentos suborbitais em território nacional
e, consequentemente, para pesquisas científicas e tecnológicas em ambiente de
imponderabilidade, quando há sensação de ausência de peso provocada em objetos
que estão em queda livre e em sem rotações.
A primeira missão a utilizar a Plataforma Suborbital de
Microgravidade será a Operação Santa Branca, com lançamento previsto para
acontecer em outubro, no Centro de Lançamentos de Alcântara (CLA). Na ocasião,
será realizado experimento selecionado pelo Programa Microgravidade, da Agência
Espacial Brasileira, bem como instrumentação para avaliação do desempenho da
PSM.
“O sucesso do voo da PSM na operação Santa Branca será um
importante avanço do Programa Espacial Brasileiro. Significará independência
para a realização de operações suborbitais, especialmente para o Programa
Microgravidade, e também permitirá que a indústria nacional concorra neste
restrito nicho de mercado”, avalia o gerente do Programa Microgravidade da AEB,
Carlos Eduardo Quintanilha.
A operação, além de qualificar em voo a PSM, treinará
equipes para atuarem como prestadores de serviço de lançamento e realizará
experimento no forno multiusuário do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE), tornando-o disponível para que outros pesquisadores utilizem a
tecnologia sem precisar desenvolver a ferramenta novamente.
O experimento do INPE, Solidificação de Ligas Eutéticas
em Microgravidade (SLEM), também avançará nos estudos sobre as propriedades dos
materiais que serão embarcados como amostras.
Sobre a AEB
A Agência Espacial Brasileira (AEB), órgão central do
Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (SINDAE), é uma
autarquia pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações
(MCTI), responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial Brasileira.
Desde a sua criação, em 10 de fevereiro de 1994, a
Agência trabalha para viabilizar os esforços do Estado Brasileiro na promoção
do bem-estar da sociedade, por meio do emprego soberano do setor espacial.
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