Segundo Engenheiro Mecânico e Robótico do JPL/NASA, Enxames de Pequenos Robôs Poderão no Futuro Explorar Oceanos em Mundos Distantes
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo uma notícia publicada ontem (30/06) no
site “Canaltech”, destacando que segundo
a visão de um engenheiro mecânico de robótica do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (JPL), um ‘Enxame de Pequenos Robôs’ poderá
explorar oceanos em Mundos Distantes.
Pois é leitores, sensacional, notem ai como ter uma 'visão além do seu
tempo' nesse setor faz uma diferença enorme entre Programas Espaciais fantasiosos como o nosso, e Programas Espaciais exitosos como o do TIO SAN, dos chineses, europeus, indianos, japoneses, entre outros.
O PEB governamental
brasileiro é uma piada, sob a
gestão de gente muito mal preparada e entre eles alguns oportunistas que se
valem dessa baderna para atingir seus objetivos. Muito triste.
Brazilian Space
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Enxame de Pequenos Robôs Poderá Explorar Oceanos em
Mundos Distantes
Por Rafael Rigues
30 de Junho de
2022 às 12h10
Fonte: NASA/JPL
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Fonte: NASA/JPL
Algum dia, um enxame de robôs do tamanho de um celular
poderá nadar nas águas sob a crosta gelada de quilômetros de espessura de Europa, lua de Júpiter, ou Encélado, lua de Saturno, em busca de sinais de vida
alienígena. Embalados em uma sonda cilíndrica que derreterá o gelo para abrir
caminho, os minúsculos robôs seriam lançados debaixo d'água, nadando para longe
de sua nave-mãe para medir um novo mundo.
Essa é a visão de Ethan Schaler, engenheiro mecânico de
robótica do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA no sul da Califórnia, cujo
conceito Sensing With Independent Micro-Swimmers (SWIM) recebeu recentemente
US$ 600.000 em financiamento da Fase II do programa NASA Innovative Advanced
Concepts (NIAC).
O financiamento, que segue seu prêmio de US$ 125.000 em
2021 na Fase I do NIAC para estudar opções de viabilidade e design, permitirá
que ele e sua equipe façam e testem protótipos impressos em 3D nos próximos dois anos.
Uma inovação importante é que os robôs de Schaler seriam
muito menores do que outros conceitos para robôs de exploração oceânica
planetária, permitindo que muitos sejam carregados de forma compacta em uma
única sonda. Isso aumentaria o alcance científico da sonda e a probabilidade de
detectar evidências de vida.
“Minha ideia é, onde podemos aplicar a robótica
miniaturizada de maneiras novas e interessantes para explorar nosso sistema
solar?” disse Schaler. “Com um enxame de pequenos robôs nadadores, podemos
explorar uma área oceânica muito maior e melhorar nossas medições ao ter vários
robôs coletando dados na mesma área.”
Imagem: NASA/JPL
Conceito de operação do SWIM. Robôs seriam lançados a
partir de um "criobot" para explorar oceanos em mundos distantes. |
Cardume Robótico
O conceito SWIM prevê robôs em forma de cunha, cada um
com cerca de 12 centímetros de comprimento e 60 a 75 centímetros cúbicos de
volume. Quase 50 deles poderiam caber em um espaço de 10 centímetros de
comprimento de um criobot (robô projetado para explorar o gelo) de 25
centímetros de diâmetro, ocupando apenas cerca de 15% do volume de carga útil
científica. Isso deixaria muito espaço para instrumentos científicos mais
poderosos, mas menos móveis, que poderiam coletar dados durante a longa jornada
pelo gelo e fornecer medições estacionárias no oceano.
Uma vantagem do SWIM é a maior flexibilidade. O criobot
estará conectado a um módulo de pouso através de um cabo de comunicação, o que
limitará sua mobilidade. Já os SWIM poderão se espalhar para explorar regiões
além do ponto de entrada no gelo, mantendo comunicações com o criobot através
de conexões de rádio.
“E se, depois de todos aqueles anos que levamos para
entrar em um oceano, você atravessar a crosta de gelo no lugar errado? E se houver sinais de vida
lá, mas não onde você entrou?” disse o cientista da equipe SWIM Samuel Howell
do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA, que também trabalha no Europa
Clipper. “Ao levar esses enxames de robôs conosco, seríamos capazes de explorar
muito mais nosso ambiente do que um único criobot permitiria.”
Como proposto, cada robô terá seu próprio sistema de
propulsão, computador de bordo e sistema de comunicação de ultrassom, além de
sensores simples para medir temperatura, salinidade, acidez e pressão da água.
Sensores químicos para a detecção de biomarcadores - sinais de vida - serão
desenvolvidos como parte da Fase II do estudo de Schaler.
O SWIM ainda é um conceito, e ainda não foi selecionado
para inclusão em nenhuma missão da NASA. A missão Europa Clipper, planejada
para um lançamento em 2024, começará a informações detalhadas sobre Europa, lua
de Júpiter, durante vários sobrevôos a partir de 2030. Mas não incluirá nada
parecido com o SWIM.
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