Asteroides Recentemente Descobertos Próximos da Terra Estavam "Escondidos" Pelo Brilho do Sol
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo uma notícia preocupante publicada ontem (22/07) no
site “Canaltech”, destacando que novas
pesquisas em busca de Asteroides Próximos da Terra (NEOs na sigla em inglês) descobriram várias rochas
espaciais ainda não descobertas anteriormente.
Pois é amigos leitores, isto demonstra que os nossos
sistemas de monitoramento precisam melhorar a sua eficiência encontrando uma solução tecnológica para esse problema, e assim ficarem mais antenados
com todas as possibilidades possíveis, para que assim venham proteger melhor o nosso
planeta.
Brazilian Space
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Estes Asteroides Próximos da Terra Estavam "Escondidos"
no Brilho do Sol
Por Daniele
Cavalcante
Editado por Rafael
Rigues
22 de Julho de
2022 às 10h15
Fonte: Science
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Fonte: Reprodução/CoolVid-Shows/Pixabay
Novas pesquisas em busca de asteroides próximos da Terra
(NEOs, da sigla em inglês) encontraram várias rochas espaciais ainda não
descobertas anteriormente. Para isso, os cientistas observaram em direção à luz
solar, coisa que não costuma ser feita por um motivo óbvio: o brilho do Sol
ofusca os telescópios.
Geralmente, os astrônomos procuram asteroides
potencialmente perigosos à Terra durante a noite, além da órbita do nosso
planeta (ou seja, em direção à órbita de Marte e dos planetas gigantes. O
problema é que alguns asteroides podem estar justamente do outro lado, no
interior da órbita terrestre.
Nos novos estudos, os telescópios foram apontados em
direção ao brilho do Sol para procurar asteroides durante o crepúsculo. Muitos
deles foram encontrados, como o 'Ayló'chaxnim (2020 AV2), localizado na órbita interior de
Vênus. Outra rocha espacial descoberta desta forma se chama 2021 PH27 — este é o asteroide com o período orbital mais
curto já visto ao redor do Sol.
Esses objetos internos são categorizados com base em sua
posição: os Atiras, por exemplo, estão sempre em órbitas mais internas que a
Terra, enquanto os Apollos cruzam a órbita terrestre; os Vatiras estão em
órbitas interiores a Vênus e, por fim, os Vulcanóides são mais internos que a
órbita de Mercúrio. Nenhum Vulcanóide jamais foi encontrado, então esta
categoria é apenas hipotética
(Imagem: Reprodução/CoolVid-Shows/Pixabay)
De acordo com uma coluna publicada na revista Science,
devem existir menos Atiras do que NEOs mais distantes, e ainda menos Vatiras,
pois quanto mais interna a órbita das “famílias” de asteroides, mais difícil é
para eles se moverem por lá. Além disso, essas órbitas são instáveis, então
eles podem “trocar” de famílias de vez em quando.
O autor da coluna prevê que as interações gravitacionais
entre os planetas também podem afetar esses asteroides internos. Por exemplo, o
objeto 2020 AV2 passará alguns milhões de anos em uma órbita como Vatira e
cruzará a órbita de Vênus. Eventualmente, colidirá com um dos planetas, se
desintegrará perto do Sol ou será ejetado do Sistema Solar interno.
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