China Também Pretende Lançar Sua Própria Missão Para 'Repelir' Asteroide

Olá leitores e leitoras do BS!
 
Segue abaixo uma notícia publicada ontem (12/07) no site “Canaltech”, destacando que a China quer lançar a sua própria missão espacial para ‘repelir’ um asteroide.
 
Pois é amigos a China está numa corrida enlouquecida para igualar e até superar os feitos da NASA no espaço, e não medirá esforços para alcançar esse objetivo. Como isso, quem ganhará será a própria humanidade, pois acelerará o avanço da tecnologia espacial. 
 
Enquanto isto na Republica das Bananas os que deveriam estar se preocupando com o que esta acontecendo, ainda não acordaram para esse fato, o que é um tremendo erro estratégico para uma nação como o Brasil, isto é, se é que essa joça tem mesmo algum plano estratégico de nação em curso. 
 
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China Quer Lançar Sua Própria Missão Para "Repelir" Asteroide
 
Por Danielle Cassita 
Editado por Rafael Rigues 
12 de Julho de 2022 às 15h45 
Fonte: SpaceNews 
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
 
Fonte: NASA/JPL-Caltech

A China está desenvolvendo uma missão rumo a 2020 PN1, um asteroide próximo da Terra, com o objetivo de observar, e desviar a trajetória, da rocha espacial. A missão tem lançamento estimado para 2026, a bordo de um foguete Long March 3B, e seus detalhes foram divulgados por Long Lehao, designer chefe da série de foguetes Long March.
 
O 2020 PN1 foi descoberto em 2020, e parece ter aproximadamente 40 m de diâmetro. Em uma apresentação, Long sugeriu que a missão irá incluir uma nave projetada especialmente para se chocar contra o asteroide, enquanto outra irá observar a rocha espacial.
 
(Imagem: Reprodução/urikyo33/Pixabay)
A missão será enviada rumo ao asteroide 2020 PN1.
 
Se a descrição da missão soa familiar, é porque ela parece combinar os elementos principais das missões DART e HERA, da NASA e Agência Espacial Europeia, respectivamente. A DART irá se chocar contra Dimorphos, uma pequena lua orbitando o asteroide Didymos, com objetivo de mudar sua órbita. Já a HERA irá observar as rochas espaciais no fim da década, com o objetivo de analisar os efeitos da colisão.
 
Enviar uma espaçonave para impactar um asteroide e mudar sua trajetória é uma das estratégias propostas para impedir uma colisão com nosso planeta. A ideia é que, desde que a rocha seja detectada com antecedência suficiente, um pequeno "empurrão" pode ser o bastante para causar um efeito significativo em sua órbita, a longo prazo, e neutralizar a ameaça.
 
Vale lembrar que tanto Didymos/Dimorphos e 2020 PN1 são completamente inofensivos para nós. Por isso, são candidatos ideais para um teste.
 
Em sua fala, Long também relembrou futuras missões de exploração da China, como a Tianwen-2 e a Tianwen-3; a primeira planeja coletar e trazer amostras de um asteroide próximo da Terra, e a segunda será destinada à coleta de amostras em Marte e ao envio de naves espaciais com destino ao sistema de Júpiter.
 
Por fim, Long reforçou os planos que a China tem para um futuro não tão distante: até 2030, o país planeja levar uma dupla de taikonautas (o nome dado aos astronautas chineses) à Lua, e está trabalhando em foguetes lançadores alimentados por metano líquido e oxigênio, que serão reutilizáveis.

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