Nota Oficial da FAB Sobre o Envio do Nanosatélite SPORT Para os EUA
Olá
leitores e leitoras do BS!
Pois então,
a Força Aérea Brasileira (FAB) também postou ontem (14/07) em seu site oficial,
uma nota sobre o envio do 'Nanossatélite SPORT' do ITA aos EUA, nota essa que contou com
mais fotos do projeto. Vale a pena conferir.
Brazilian
Space
DESENVOLVIMENTO
TECNOLÓGICO
Satélite Desenvolvido no ITA é Enviado à NASA
O SPORT foi
idealizado com a missão de monitorar a ionosfera (camada superior da
atmosfera), coletando dados para o estudo dos efeitos das tempestades solares
Edição:
Agência Força Aérea
Publicada
em: 14/07/2022 12:00
Fonte: ITA
Fotos: Fotos: Sargento Roberto
O satélite SPORT (Scintilation Prediction
Observations Research Task), desenvolvido pelo Instituto Tecnológico de
Aeronáutica (ITA), pela NASA, pelo Instituto Nacional de Pesquisa
Espaciais (INPE) e por universidades americanas, foi aprovado pela NASA e
pela Agência Espacial Brasileira (AEB) na revisão de pré-embarque. O
procedimento foi realizado no dia 01/07, no Laboratório de Integração
(LIT) do INPE. O cumprimento da etapa foi necessário para a liberação
e o envio a Houston (Texas), realizado no dia 04/07, onde aguardará o embarque
para a Base de Walloups (Virgínia) e o lançamento com destino à Estação
Espacial Internacional (ISS - International Space Station). Da ISS, o
satélite será lançado para sua posição de observação no espaço.
O satélite, desenvolvido pela Organização Militar da
Força Aérea Brasileira (FAB), é um CubeSat 6U para pesquisas científicas na
ionosfera. Isso quer dizer que são satélites miniaturizados
(nanossatélites) formados por unidades de cubos com 10 cm de lado, sendo cada
unidade com o valor de 1U (do inglês Rack Unit, equivalendo a 1,75
polegada ou 44,45 mm). Alguns destes nanossatélites, como o SPORT, estão
na vanguarda do conhecimento, sendo capazes de realizar certas funções que
grandes satélites realizam, porém a um custo bem mais baixo, o que os torna
bastante atrativos para a aplicação em pesquisa espacial.
O Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia
Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de
Medeiros, e o Reitor do ITA, Professor Doutor Anderson Ribeiro Correia,
estiveram presentes no LIT para observarem a preparação para embarque do
nanossatélite brasileiro. Acompanhados pelo Gerente do Projeto, Professor
Doutor Luís Loures, foram recebidos pelo Diretor do INPE, Clezio Marcos de
Nardin e pelo Coordenador-Geral de Engenharia, Tecnologia e Ciência Espaciais,
Geilson Loureiro.
O Professor Doutor Luís Loures afirmou que é uma etapa
essencial de um trabalho de desenvolvimento tecnológico de alta
complexidade e que a expectativa agora será a colocação do satélite em
órbita. “Após quatro anos de trabalho árduo, chegamos a uma etapa importante,
que é o envio do nosso satélite para os Estados Unidos, de onde ele será
lançado para o espaço. Esse trabalho propiciou um grande desenvolvimento para a
Engenharia Espacial do ITA e essa conquista nos deixa muito felizes e certos de
que estamos cumprindo nosso papel de qualificar profissionais para atuarem na
indústria aeroespacial brasileira.”, afirmou.
Já o Reitor do ITA declarou ser uma grande
expectativa. "Esta etapa desfecha um trabalho de desenvolvimento
tecnológico de alta complexidade e inicia uma outra que é a colocação em órbita
do nosso satélite. Agora é aguardar o lançamento e esperar por um perfeito
funcionamento do SPORT”, salientou
Missão do Nanossatélite
O SPORT tem a missão de monitorar a ionosfera (camada
superior da atmosfera), coletando dados para o estudo dos efeitos das
tempestades solares, que ocasionam perturbações em atividades da sociedade
atual, tais como a interrupção do sinal GPS, o black-out de comunicações,
interrupção na transmissão de energia e muitos outros.
O Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar
Medeiros, falou sobre o projeto. “O SPORT é resultado do trabalho integrado dos
alunos do Centro Espacial ITA junto aos técnicos do INPE e a pesquisadores da
NASA e de universidades norte-americanas em coordenação com o Departamento de
Ciência e Tecnologia Aeroespacial. Essa sinergia é fundamental para quem quer
estar na fronteira do conhecimento. Como resultado ganha o Brasil, ganha o
nosso Programa Espacial”, concluiu.
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