Superterra é Encontrada por Equipe Internacional de Astronomos na Órbita da Estrela Anã Vermelha Localizada a 36,5 Anos-Luz de Nós

Olá leitores e leitoras do BS!
 
Segue abaixo uma notícia publicada ontem (30/05) no site “Canaltech”, destacando que um exoplaneta do tipo Superterra’ foi encontrada pelo ‘Observatório Astronômico Nacional do Japão (NAOJ)’, na órbita de uma ‘Estrela Anã Vermelha’ a 36,5 anos-luz de nós 
 
Sensacional, e demonstra mais uma vez que com o avanço da tecnologia, a ‘Astronomia Mundial’ irá descobrir nas próximas décadas um universo de coisas que mudarão e muito a nossa visão sobre o universo em que vivemos. 
 
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Superterra é Encontrada na Órbita de Estrela Anã Vermelha a 36,5 Anos-Luz de Nós 
 
Por Danielle Cassita 
Editado por Rafael Rigues
30 de Maio de 2022 às 10h30
Fonte: arXiv 
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
 
Fonte: Gabriel Pérez Díaz, SMM (IAC)
 

Um novo exoplaneta foi encontrado ao redor da anã vermelha Ross 508, orbitando-a a uma distância próxima de sua zona habitável. A estrela fica a apenas 36,5 anos-luz de nós, e o mundo parece ser uma superterra, classificação dos exoplanetas mais massivos que o nosso, mas menos que Netuno e Urano, com quatro massas terrestres.
 
Hoje, grande parte dos exoplanetas é encontrada por meio do método do trânsito. Nesta técnica, um instrumento observa estrelas em busca de pequenas reduções em seu brilho, causadas por algum objeto passando entre nós e a estrela. O telescópio TESS, da NASA, encontrou mais de 2 mil candidatos a exoplanetas por meio do trânsito.
 
(Imagem: Reprodução/NASA)
As superterras são consideradas exoplanetas mais massivos que a Terra e menos que os planetas gigantes gelados do Sistema Solar.

Já o exoplaneta em questão foi encontrado por uma equipe internacional de astrônomos liderada pelo Observatório Astronômico Nacional do Japão (NAOJ), que trabalhou com o chamado método Doppler. Em 2019, eles iniciaram um levantamento com o telescópio Subaru com o objetivo de examinar estrelas anãs vermelhas procursando por desvios nos comprimentos de onda infravermelho e próximo do infravermelho delas, o que poderia indicar a presença de exoplanetas.
 
O resultado foi a descoberta do exoplaneta designado Ross 508 b, que parece ser rochoso. Ao que tudo indica, ele orbita sua estrela a cada 10,75 dias; portanto, está muito mais perto dela do que a Terra está do Sol. Só que, como a estrela Ross 508 é muito menor e brilha bem menos que o nosso astro, a radiação que atinge o exoplaneta é apenas 1,4 vezes maior que a luz solar que incide sobre a Terra.
 
Por isso, o exoplaneta está bem no "limite" interno da zona habitável de sua anfitriã. Como o Ross 508 b realiza trânsitos por sua estrela (ou seja, passa à frente dela na nossa perspectiva de observação), é possível que o telescópio TESS tenha coletado dados suficientes para os astrônomos determinarem se o exoplaneta tem uma atmosfera, entre outras características.
 
O artigo que descreve a descoberta foi publicado no repositório online arXiv, sem revisão de pares.

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