Sinal de Alerta: AIAB Comemora Resultados Alcançado no SpaceBR Show
Olá leitores e leitoras do BS!
Por Duda Falcão
Segue abaixo uma notícia muito preocupante, mas nada
surpreendente, publicada que foi no dia (25/05) no site “Defesa Aérea e Naval”, destacando que a ‘Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB)’
comemorou o resultado alcançado no recente ‘SpaceBR
Show’.
Pois então amigos leitores, notem pela matéria abaixo
quem esteve a frente dessa comemoração com o ocorrido nesse evento, e vejam se
não são os representantes de empresas que durante décadas mamaram nas tetas do erário
publico do país, e que nesse período, pouco ou nada fizeram para o real
desenvolvimento do Setor Espacial
Brasileiro. Se pergunte o que essas empresas produziram que resultou hoje
em produtos realmente competitivos no mercado espacial internacional?
A verdade amigos é que com o anuncio feito pelo então
risonho ‘Ministro Marcos Pontes’ no final de março
passado, informando de que havia sido aprovado um fundo de R$400 milhões para a indústria ligada ao Setor Aeroespacial Brasileiro, os
lideres desses ‘parasitas de plantão’ (é claro que nessa AIAB existem
exceções, toda regra há) se articularam para logo apresentarem
projetos aos seus lobbys políticos, e assim abocanharem grande parte desses
recursos, ação esta que certamente irá revitalizar os iates clubes da região,
bem como também os desfiles de carro de luxo.
É lamentável
leitor que não tenha ninguém no governo com bolas e
ética para combater essa cultura que
alimenta ano após ano a ‘Festa do Interior’ protagonizada por esses ‘parasitas de plantão’ que só atrasam o
desenvolvimento de nosso país, triste.
Não sou profeta
amigos, mas anotem aí: No que diz respeito ao setor espacial eles citam na
matéria abaixo um satélite ótico de alta resolução para observação da Terra
para FAB (o Projeto Carponis do PESE), e o Veículo Lançador de
Nanossatélites (VLN).
Pois então, se a FAB
tiver responsabilidade e juízo, e o objetivo seja mesmo desenvolver esse
satélite no Brasil, o Comando da Aeronáutica (COMAER) deve procurar
empresas realmente comprometidas, dinâmicas, sérias e competentes, e que
estejam realmente imbuídas com o objetivo de não só desenvolver este satélite
dentro do orçamento e do prazo estabelecido, mas também de desenvolver
tecnologia brasileira que seja competitiva para o Mercado Internacional.
Caso contrário amigos, a FAB irá pisar mais uma vez na bola e sustentar
esses ‘parasitas’ por pelo menos mais uma
década.
Quanto ao tal Veículo Lançador de Nanossatélites (VLN), rsrsrsrsrs,
esse aí será a cereja do bolo para esses ‘sangue-sugas’,
um prato cheio para mais uma década perdida de ações sem compromisso, onde
enormes recursos serão torrados, para no final, se entregar (se é que eles irão entregar algo) um protótipo
caro, ultrapassado tecnologicamente e sem qualquer possibilidade de êxito no Mercado
Internacional, mas que ajudará a sustentar por mais uma década esses maus
brasileiros à custa do erário publico do país.
Na verdade leitor,
apesar de existir no Brasil profissionais capazes de dotar o país (em apenas três
anos) de um veiculo lançador de satélites de pequeno porte, ninguém na verdade
quer que isso aconteça, e os oportunistas de plantão se aproveitam desse 'desejo
nacional' para sustentar as suas vidas em um alto padrão, infelizmente.
A prova disso esta
na situação em que se encontra no momento as atividades espaciais brasileiras,
onde essas empresas do Legacy Space (Old Space) foram durante décadas e
continuam sendo, parte significativa dos desmandos que nos levou ao nosso
atraso tecnológico atual neste setor.
E não se pode
esquecer amigos (vale como um fato histórico – vejas fotos abaixo) que a parte
competente deste setor (no quis diz respeito ao veiculo lançador) tentou em Agosto
de 2019 dar um fim a essa novela de décadas, quando o Dr. Oswaldo
Barbosa Loureda da startup ‘Acrux Aerospace Technologies’ esteve no
gabinete do ministro Marcos Pontes em Brasília, para apresentar um projeto
de um Veículo Lançador de Pequeno Porte que previa o estabelecimento de
um consorcio de empresas, entre startups e até algumas empresas do Legacy
Space, visando assim dotar o país finalmente de um veículo orbital.
Entretanto amigos
leitores, ocorre que o ministro risonho e ‘cheio de dentes’ não deu a mínima, mas
o tal projeto ficou em suas mãos após serem feitas as conhecidas promessas, e agora surge essa AIAB com esse tal Veículo Lançador
de Nanossatélites (VLN). Engraçado, não
é?
E assim a piada
denominada ‘Programa Espacial Brasileiro’ prossegue com a sua natural e
histórica trajetória de antes, alimentando parasitas, provendo viagens
internacionais a servidores maus intencionados, servindo de plataforma política
para políticos picaretas, e vendendo fantasias e haja fantasias.
E como se não bastasse, ainda temos o bom orador presidente da AEB dizendo de boca cheia: AQUI TEM ESPAÇO. Agora durmam com um barulho deste.
Espaço
AIAB Comemora Resultados Alcançado no SpaceBR Show
Por Luiz Padilha
25/05/2022 – 15:45
Fonte: Rossi Comunicação
Via: Defesa Aérea e Naval - https://www.defesaaereanaval.com.br
Evento internacional do setor espacial ocorreu em São Paulo
e reuniu mais de 4.000 pessoas. Os representantes da AIAB (Associação das
Indústrias Aeroespaciais do Brasil) e seus Associados participaram do SpaceBR
Show, feira internacional idealizada e realizada pela MundoGeo, para manter
interlocução com atores do setor aeroespacial brasileiro: autoridades,
tomadores de decisão, formadores de opinião e empreendedores da iniciativa
privada. O evento aconteceu de 17 a 19 de maio, no Centro de
Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP).
Já no primeiro dia do evento, a AIAB recebeu, em seu
estande, a visita do Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação
(MCTI), Paulo César Rezende de Carvalho Alvim, acompanhado do diretor da
Agência Espacial Brasileira (AEB), Sr. Paulo Roberto Braga Barros.
Na oportunidade, agradecemos ao Ministro pelo seu apoio e
pelas suas ações em prol de projetos mobilizadores da indústria espacial
brasileira: o satélite ótico de alta resolução para observação da Terra,
denominado Carponis, o Veículo Lançador de Nanossatélites (VLN), e a Plataforma
Demonstradora de Novas Tecnologias, da indústria aeronáutica brasileira.
Em duas ocasiões ao longo de 2021, o então Secretário de
Empreendedorismo e Inovação (SEMPI), Paulo Alvim, visitou algumas das
indústrias brasileiras que tiveram significativa participação nas realizações
do Programa Espacial Brasileiro (PEB), compreendendo a fase crítica de falta de
demanda enfrentada pela indústria e entendendo a necessidade de rapidez na
viabilização de projetos que pudessem mobilizar a indústria nacional”, explica
o vice-presidente da AIAB e sócio-diretor da empresa Fibraforte, Jadir Nogueira
Gonçalves.
No dia 18, o presidente da AIAB, Julio Shidara,
acompanhado do Executivo de Relações Institucionais da Avibras, Eduardo
Leonetti Lopes, teve a oportunidade de conversar com o representante do Comitê
de Desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro (CDPEB) da Presidência da
República, Dr. Francisco Valnor Rodrigues da Silva, representantes do
Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) – Major-Brigadeiro do Ar Valter Borges
Malta, Vice-Chefe e comitiva, e o representante da Superintendência da
Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) em São Paulo, Sr. William
Rospendowski, para tratar de temas de interesse do setor aeroespacial.
Na noite desse mesmo dia, Shidara ainda participou de uma
live do canal de Youtube Ciência Sem Fim, do geofísico Sérgio Sacani, para
divulgar o papel imprescindível que a infraestrutura espacial desempenha na
vida cotidiana do cidadão brasileiro.
Na manhã de quinta-feira (19), Shidara esteve presente em
reunião com representantes da ISRO (Indian Space Research Organisation), que
contou também com a participação do presidente da Agência Espacial Brasileira
(AEB), Engenheiro Carlos Augusto Teixeira de Moura. Shidara destacou na reunião
que existe uma significativa assimetria entre os setores espaciais no Brasil e
na Índia, como consequência direta do fato do programa espacial indiano vir
recebendo, de maneira consistente, da parte do Governo Indiano, investimentos
que, em média, superam a cifra de USD 1 bilhão anual ao longo de mais de uma
década, segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE), enquanto no Brasil, no mesmo período, o investimento médio anual do
Governo Brasileiro foi mais de 20 vezes menor, segundo dados da AEB.
“Portanto, para que haja uma parceria com a Índia que
seja saudável e benéfica também para o Brasil, é indispensável que o
envolvimento da indústria brasileira ocorra no âmbito de projetos conjuntos
entre os governos do Brasil e da Índia”, destacou. “Nos três dias de evento, as interações com todos foram
muito ricas e proveitosas”, concluiu Shidara.
O presidente da AIAB ainda prestigiou associadas da
entidade presentes na feira (Hex 360, SCCON, Telespazio Brasil e Visiona),
visitando seus estandes e conversando com seus representantes sobre as
perspectivas futuras do setor espacial.
Shidara também aproveitou para visitar algumas empresas
presentes ao Drone Show, evento paralelo ao SpaceBR Show, no mesmo local, para
apresentar a Associação bem como os diferenciais que a AIAB pode oferecer a
seus Associados.
EVENTO – De
acordo com a Mundogeo, o propósito do evento foi conectar e promover
cooperações comerciais e institucionais internacionais entre os diversos atores
do setor espacial do Brasil e dos demais países da América com representantes
de outros continentes – África, América do Norte, Europa e Ásia, além de
divulgar para a sociedade os avanços espaciais, atraindo investidores, jovens
empreendedores e startups para conhecerem estas oportunidades.
Prezados,
ResponderExcluirÉ muito difícil comentar com mais uma demonstração de "não demonstração" de nossas autoridades. É cansativo achar a maneira certa de lidar com a situação. Mas minha sugestão a vocês editores e colegas é fazer o que já vem fazendo com maestria, divulgando esses desmandos, por esse e quaisquer outros meios possíveis.
Lembro de um livro da Margaret McMillian com o título 1a. Guerra Mundial, que fala muito mais dos preparativos desse evento terrível. Um dos personagens mais intrigantes foi o First Sea Lord Fisher. Promoveu uma modenização radical na Marinha Britânica, aposentando Navios velhos (e em consequência seus comandantes), bases ineficientes espalhadas nos sete mares, por menos bases, uma marinha ágil e moderna, de deslocamento rápido. Não tinha muito paciência com as velhas cracas do mar, e seus costumes ultrapassados. Chamava-os, de forma bruta, mas justa e engraçada: "múmias, patifes e coelhinhos medrosos."
Esse é o meu mais profundo desejo para a Administração Pública brasileira. Que apareça um Lord Fisher, com aquela cara insana, e varra esses patifes das instituições estratégicas da nação e da sociedade brasileira.