Trambolho Espacial Francês a 'Serviço do Brasil' Completa 5 anos no Espaço
Olá
leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo
uma notícia postada na noite do dia (04/05) no site ‘Força Aérea Brasileira – FAB’ tendo como destaque o ‘Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas 1(SGDC-1)
que naquele dia completou 5 anos do seu
lançamento.
Bom amigos leitores,
sinceramente não vejo motivos para comemorar o lançamento desse ‘Trambolho Espacial Frankenstein’, e
sim lamentar esse questionável projeto em vários aspectos. No entanto, a FAB vem mantendo essa farsa para Sociedade Brasileira por não querer
reconhecer o erro cometido quando abraçou essa coisa por questões já abordadas
aqui no BS na época.
Entretanto,
há males que vem para o bem, afinal, se por um lado a FAB pisou na bola feio quando aceitou participar deste projeto questionável,
por outro também se aprende com erros cometidos (bom, na verdade alguns aprendem,
mulas não faltam em nosso povo) e parece que a FAB aprendeu com a barbeiragem cometida (palavra preferida pelo Prof. Rui Botelho, eu usaria outra mais justa ao fato) quando
fez as contratações dos satélites radares finlandeses, para assim atender as necessidades do ‘Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE)’.
Brazilian
Space
SATÉLITE
Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas Completa 5 anos no Espaço
Data marca
a capacidade de fornecimento de internet banda larga de alta velocidade em 100%
do território nacional
Publicada
em: 04/05/2022 19:57
Fonte:
Capitão Dilson - COMAE
Edição:
Agência Força Aérea
Fotos: Tenente - Coronel Aviador Luis Felipe De
Moura Nohra/ COMAE
Em 4 de
maio de 2017, o Brasil lançava seu primeiro satélite de telecomunicações de
emprego dual, a partir do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa, a
bordo de um veículo Ariane 5: o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações
Estratégicas (SGDC), iniciando uma nova era para a comunicação militar e civil.
A partir
dessa data, o País passou a contar com um sistema capaz de fornecer conexão de
Internet banda larga de alta velocidade em 100% do território nacional, beneficiando
a comunicação no setor de Defesa e a sociedade de modo geral.
Desenvolvido
pela empresa francesa Thales Alenia Space, que assinou um contrato com a
Visiona (uma joint venture formada pela Embraer e pela estatal
Telebrás), o SGDC tem uso dual, ou seja, civil e militar.
De um lado,
utilizando a banda Ka, o satélite possibilita acesso à conexão de banda larga
em todos os locais do país. De outro, a partir da banda X, é possível tramitar
informações afetas às áreas de defesa e governamental.
No Centro
de Operações Espaciais (COPE), organização subordinada ao Comando de Operações
Aeroespaciais (COMAE), localizado em Brasília (DF), foi instalada uma das
antenas utilizadas nas atividades; ela tem 18 metros de altura, 13,5 metros de
diâmetro e pesa 42 toneladas.
Após cinco
anos, o SGDC provê comunicações seguras em todo o território nacional,
alcançando, por exemplo, navios da Marinha nos Oceanos Atlântico e Pacífico,
tropas do Exército dos Pelotões de Fronteira e nos mais inóspitos locais do
Brasil.
Essa capacidade
permite o enlace de comunicação por voz ou dados (internet ou intranet) de alto
desempenho, possibilitando o Comando e Controle de unidades isoladas ou
deslocadas.
Segundo a
Estratégia Nacional de Defesa, a Força Aérea Brasileira (FAB) é a responsável
pelo desenvolvimento do setor espacial na área de defesa do país. É da FAB, em
parceria com a Telebrás, a incumbência pela operação e pelo monitoramento do
satélite.
O Chefe do
COPE, Brigadeiro do Ar Rodrigo Alvim de Oliveira salientou a importância da data
e do trabalho realizado pela FAB. “É com muito orgulho que completamos
hoje 5 anos de operação segura e eficiente do SGDC, em parceria com a TELEBRAS.
A Força Aérea está em constante aperfeiçoamento, para cada vez mais contribuir
para o progresso do nosso país na área espacial”, relata.
Para este
ano, ainda está previsto o lançamento do segundo satélite a ser controlado pelo
COPE , este com foco em captura de imagens radar. Assim, o País caminha rumo ao
progresso e ao desenvolvimento tecnológico.
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