Misterioso Halo Descoberto no Espaço Pode Ser a Primeira Supernova Intergaláctica Já Detectada
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo uma interessante notícia publicada dia (18/05) no
site “Canaltech”, destacando que ‘Misterioso
Halo no Espaço’ pode ser a primeira
‘supernova intergaláctica’ detectada.
Pois então amigos leitores, com o
avanço da tecnologia astronômica em solo terrestre, e com a entrada em operação
do ‘Telescópio Espacial James Webb’, podem esperar, pois descobertas cada vez
mais espetaculares irão ocorrer nas próximas décadas. Quem viver, verá.
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Misterioso Halo no Espaço Pode Ser a Primeira
Supernova Intergaláctica Detectada
Por Daniele Cavalcante
Editado por Rafael Rigues
18 de Maio de 2022 às 13h10
Fonte: SciTechDaily
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Fonte: Axel Mellinger/Central Michigan
University/Filipović et. al.
Um misterioso objeto semelhante a um anel (ou Halo, para
quem é fã da franquia) foi encontrado perto de nossa galáxia, aparentemente
próximo à nossa vizinha Grande Nuvem de Magalhães. Embora ainda não se saiba
com certeza o que ele é, os astrônomos suspeitam que seja o primeiro
remanescente intergaláctico de uma supernova já encontrado.
Os remanescentes de supernovas são os objetos que
“sobram” após a explosão de uma estrela, ou seja, os “restos mortais” após seu
fim. Esses objetos são formados por gás e se expandem em todas as direções a
partir do centro da explosão, por isso o formato de anel.
No caso da nova descoberta, o remanescente parece
localizado em um lugar bastante incomum: o espaço intergaláctico, isto é, entre
duas galáxias. Isso é raro porque os cientistas não costumam encontrar estrelas
nessas regiões de baixa densidade.
Entretanto, tudo indica que havia uma estrela por ali — e
ela explodiu. As estimativas são de que o remanescente, batizado como
J0624-6948, teria até 7.000 anos de idade. Inicialmente, os astrônomos
imaginaram que se tratava de um ORC
(círculos estranhos de rádio), formações bizarras que se revelaram estar
associados a galáxias muito distantes.
(Imagem: Reprodução/Axel Mellinger/Central Michigan
University/Filipović et. al.)
Não é o que parece acontecer com o J0624-6948. De acordo
com um novo estudo, o novo objeto tem diferenças significativas em relação aos
ORCs já estudados: um índice espectral de rádio mais plano, falta de uma
galáxia central proeminente como possível hospedeiro e tamanho aparente maior.
Há algumas hipóteses para explicar J0624-6948, que
exigirão estudos posteriores para serem comprovadas ou descartadas. Uma delas é
que o objeto pode ser o remanescente de uma super explosão de alguma estrela
próxima à Via Láctea, a cerca de 190 anos-luz do Sol, que aconteceu há alguns
séculos.
O problema é que o espaço entre galáxias não parece muito
propício à formação de estrelas, implicando em algum evento de “fuga”: antes de
consumir seu combustível e explodir em uma supernova, a estrela teria escapado
(ou sido expulsa gravitacionalmente) de sua galáxia original.
O artigo foi publicado na revista Monthly Notices of
the Royal Astronomical Society.
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