Mais Sobre a Notícia de Ontem Sobre o Lançamento do Foguete Sul-Coreano do CLA

Olá leitores e leitoras do BS!
 
Por Duda Falcão
 
Pois então amigos, após a notícia postada ontem (03/05) por mim sobre o anuncio do primeiro voo do foguete sul-coreano HANBIT-TLV da Base de Alcântara (veja aqui), em conversa com um especialista do setor, o mesmo me chamou a atenção para o fato do SISNAV ser um sistema crítico altamente estratégico para o país, e sendo assim, por razões óbvias não seria nada prudente que o mesmo fosse embarcado abordo de um foguete estrangeiro.
 
Confesso aos leitores que, como relatei ao próprio especialista durante a nossa conversa, inicialmente essa preocupação também havia me ocorrido, mas não abordei no artigo publicado ontem por acreditar que a FAB não iria assinar este acordo sem certamente impor algumas condições aos sul-coreanos, e quero realmente acreditar nisso, viu COMAER?
 
Pois então, essa manhã, após rever toda essa história, recordei também de algo dito pelo 'Major Rodrigo César Rocha Lacerda' durante a realização do painel 'Projetos e Programas no Brasil' citado na notícia de ontem que, pode também ter contribuído para que a FAB tenha assinado esse acordo.
 
O coronel afirmou na época que um terceiro foguete VS-50 seria produzido, caso assim fosse necessário, para atender a missão hipersônica europeia Hexafly-INT. Pois então amigos leitores, com o lançamento do SISNAV sendo realizado quase um ano antes do previsto através deste foguete Sul-coreano (e dando tudo certo), não será mais necessário que a empresa Avibrás produza um outro motor-foguete S-50, e assim, a programação de encaixaria sem dar mais atribuições a esta empresa que, como sabemos, vive um momento muito difícil, e que inclusive, como vemos abaixo, já coloca em cheque a programação prevista no 'RoadMap do Projeto'.


Comentários

  1. Acho q a lógica da FAB foi, lançar o SISNAV logo ou esperar por algo q nunca vai sair do papel. Pergunta, nenhum dos foguetes q temos teria a capacidade de realizar esse teste?

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    1. Nickson,
      Ao que tudo indica, a administração do PEB apostou tudo em uma empresa, que o BrazilianSpace em diversos momentos questionou quanto à sua capacidade de execução. A impressão é que essa empresa quis dominar um nicho que não era experta, com atrasos, em detrimento de outras empresas, já citadas no blog. Chegou a pandemia, contratos diminuíram, fluxo de caixa complicou...
      Espero, sinceramente, que como empresa de defesa ela se recupere e logo, e que as autoridades, principalmente as militares acordem para a cooperação de profissionais e empresas muito capazes e inovadoras, citados exaustivamente pelo Duda e pelo Professor Rui em outras matérias.
      Vamos que vamos, emoções a cada dia.

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  2. no país de 6 novelas diária da Rede Globo , o povo ficou anestesiado em tudo que o governo promete !

    enquanto os Russos lançaram o seu 1º satélite em outubro de 1957 , os militares do Brasil, projetam lançar o 1º satélite do Brasil em junho de 2025

    eu vejo tudo isso como uma gigante piada de mau gosto com os nossos impostos de décadas

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