Aviadores da Guarda Aérea Nacional (ANG) de Nova York, Estiveram em 'Abril' no Brasil, Discutindo 'Operações Espaciais' Com Colegas Brasileiros
Olá
leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo
uma interessante notícia postada hoje (12/05) no site ‘Cavok Brasil’ destacando que Aviadores da Guarda Aérea Nacional (ANG) de Nova York estiveram
em abril no Brasil discutindo Operações Espaciais com colegas
brasileiros.
Pois é
amigos, essa notícia 'parece' se alinhar com o que eu disse no meu artigo de
ontem sobre o CEI
(veja aqui). Ou seja, de que 'parece' (e assim eu espero) estar existindo atualmente dentro do COMAER uma mobilização assertiva e
direcionada para buscar cada vez mais eficiência em suas atividades espaciais.
Afinal amigos, não há mais espaço para continuar com a mentalidade de outrora, isto
é, se realmente a FAB quer se preparar adequadamente para realizar a sua função
de proteger com eficiência a Sociedade Brasileira deste mundo em que vivemos.
Notem vocês
que no ultimo paragrafo da matéria, o autor diz que a Equipe de Nova York
visitou o ‘Centro de Operações Espaciais da FAB’ em Brasília (uma das poucas coisas
boas que resultaram desse projeto do Trambolho Espacial Francês SGDC-1) como
também o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), onde então tiveram contato com servidores
desta instituição da Aeronáutica, justamente onde está locado o CEI. Detalhe: Nota-se que pelo visto o ineficiente
IAE, não fez parte da agenda desta Equipe de Nova York.
Brazilian
Space
ESPAÇO - FORÇA AÉREA BRASILEIRA
Aviadores da ANG Discutem Operações Espaciais Com Colegas Brasileiros
Por Fernando
Valduga
10/05/2022
- 08:04
Fonte: Cavok Brasil - https://www.cavok.com.br
(Foto:
Capt. Leah Elsbeck)
Três
aviadores da Guarda Aérea Nacional (ANG) de Nova York passaram de 18 a 25 de
abril compartilhando seus conhecimentos sobre operações espaciais e sua
organização com aviadores brasileiros designados para o Comando de Operações
Aeroespaciais daquele país.
A visita
dos aviadores de Nova York, atribuídos ao 222º Esquadrão de Comando e Controle,
foi a última troca no âmbito do acordo do Programa de Parceria Estatal que a
Guarda Nacional de Nova York iniciou com o Brasil em 2018. Também foi a quarta
vez que o espaço da Guarda Nacional de Nova York especialistas se reuniram com
seus homólogos brasileiros para discutir operações espaciais.
O National
Reconnaissance Office é a agência responsável por operar a rede de satélites
espiões dos Estados Unidos e fornecer inteligência baseada no espaço para o
Departamento de Defesa e outras agências.
O Programa
de Parceria do Estado liga as forças da Guarda Nacional do estado com militares
de outras nações para desenvolver relacionamentos e compartilhar informações.
Nova York também tem uma relação de programa de parceria com a Força de Defesa
Nacional da África do Sul desde 2003.
“Os
brasileiros estão buscando desenvolver seu próprio programa de operações
espaciais militares e aderir ao sistema de conhecimento do domínio espacial que
os Estados Unidos utilizam”, disse a capitã Leah Elsbeck, oficial de operações
espaciais do 222º.
Ela também
atua como ligação espacial para o escritório do Programa de Parceria Estadual
da Guarda Nacional de Nova York.
O objetivo
do intercâmbio é fornecer aos brasileiros informações úteis e lições aprendidas
pelos Estados Unidos que eles podem usar ao moldar seu programa, explicou
Elsbeck.
O
tenente-coronel Chris Graziano, chefe de planos e estratégia do 222º, e o
sargento Ryan Keenen, analista de inteligência de contraespaço, também
participou da troca com Elsbeck. Um representante civil da sede do Comando
Espacial dos Estados Unidos, Chad Goldlewski, também fez parte da equipe.
Muitas das
discussões se concentraram no gerenciamento de dados e como acompanhar mais de
27.000 objetos que orbitam a Terra, disse Elsbeck. Estes vão desde a Estação
Espacial Internacional até pedaços de satélites explodidos em testes de armas,
de acordo com a NASA.
Embora os
membros do 222º se especializem em trabalhar com o Escritório Nacional de
Reconhecimento, eles também estão atualizados na doutrina mais recente da Força
Espacial e compartilharam essas informações organizacionais com os brasileiros,
disse ela.
A 222ª está
trabalhando para integrar os brasileiros a uma rede existente de
Conscientização do Domínio Espacial usada pela Força Espacial dos EUA, Guarda
Nacional, parceiros comerciais e países aliados, disse Elsbeck.
O esforço
está sendo conduzido como parte das Operações Comerciais Conjuntas de Defesa
Espacial da Força-Tarefa Conjunta do Comando Espacial, ou JTF-SD JCO, disse
ela.
O Brasil
pode contribuir com esse esforço porque terá telescópios e sensores localizados
perto da Linha do Equador, que podem preencher lacunas no atual sistema de
rastreamento, disse Elsbeck.
A equipe
discutiu o próximo lançamento do Brasil de dois satélites em uma órbita na qual
o país atualmente não opera, destacando as vantagens e os desafios que vêm com
essa expansão, acrescentou.
Pontos de discussão adicionais incluíram a integração brasileira nas operações espaciais dos Estados Unidos por meio de exercícios anuais com a ativa e a Guarda Nacional.
A equipe de Nova York visitou o Centro de Operações Espaciais da Força Aérea Brasileira em Brasília, capital do país. Eles também se reuniram com funcionários do Instituto Tecnológico de Aeronáutica Brasileiro, um esforço conjunto de pesquisa acadêmica militar-civil, em São José dos Campos.
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