Startup Espacial ACRUX é a Pioneira em Motores-Foguete Impresso em 3D no Brasil

Olá leitores e leitoras do BS!
 
Segue abaixo uma matéria postada dia (12/05) no Blog ‘Homem do Espaço’, tendo como destaque uma das joias da área de foguetes no Brasil e suas tecnologias associadas, ou seja, a startup espacial ‘Acrux Aerospace Technologies’. 
 
Pois então, a nota em si não acrescenta nada de tão novo ao que já colocamos anteriormente em nossa publicação de dias atrás, mas parabenizo ao Homem do Espaço por essa sua iniciativa, abrindo espaço de divulgação para esta que é uma das poucas joias (se conta nos dedos) que temos no Brasil nessa área de foguetes e tecnologias associadas. 
 
Aproveitando amigos, fiquem atentos! Novas notícias dessa área já estão em nossa pauta para essa semana. 
 
Brazilian Space 
 
ASTRONÁUTICA 
 
ACRUX é a pioneira em motores-foguete impresso em 3D no Brasil 
 
Empresa inicia projeto de motores com aplicações em espaçonaves e veículos lançadores 
 
Por homemdoespaco
Posted on May 12, 2022 
Via: Blog Homem do Espaço- https://homemdoespacobrasil.wordpress.com 
 
A empresa aeroespacial brasileira ACRUX Aerospace Technologies foi selecionada pela Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP, empresa pública do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e assinou em março passado um contrato para desenvolvimento de propulsores espaciais com ligas de nióbio, com investimento total de R$ 775 mil. O contrato engloba quatro motores de foguete de propelentes líquidos com até 5kN (509,8 kgf) de empuxo. 
 
Motor-foguete para uso em satélites. A ACRUX é pioneira na fabricação de motores com impressão 3D metálica no Brasil.
 
A equipe da ACRUX deu início ao desenvolvimento de um motor com impulso de 500 N (50,9 kgf) que poderá ser empregado em propulsão de satélites, tanto em manobras orbitais quanto em controle de atitude. Também poderá ser usado como parte do programa de testes em escala do FOG120K L, um foguete de treinamento multitarefa com capacidade de apogeu de 100 a 200 quilômetros. Nas últimas semanas o propulsor foi testado ‘a quente’ com sucesso, sendo um dos primeiros motores-foguete a propelentes líquidos, projetado e fabricado por uma empresa privada no Brasil – e o primeiro desta categoria feito por manufatura aditiva (a impressão 3D metálica) testado no Brasil. 
 
A startup fundada em 2008 na incubadora aeroespacial brasileira, trabalha em projetos foguetes de sondagem de pequeno porte, balões estratosféricos, painéis solares personalizados e projeto, fabricação e integração de UAVS customizados construídos em fibra de carbono. Atualmente a ACRUX possui uma unidade comercial em Osasco – SP, e dois parceiros fabris, em São Paulo e Campinas. Está implantando uma Unidade de Integração dentro do campus da Universidade Federal do Maranhão e uma instalação remota de Testes de Propulsão próximo a São Luís e Alcântara, no Maranhão. 
 

Mais recentemente, a ACRUX vem desenhando e produzindo estruturas avançadas de materiais compostos para uso em microssatélites. 
 
Segundo o Dr. Oswaldo Loureda, fundador da ACRUX, disse ao Homem do Espaço: “A Acrux vem trabalhando de forma intensa na direção de viabilizar o desenvolvimento de tecnologias espaciais que possam ser realmente competitivas no mercado global, contribuindo assim para que o PEB tenha mais opções de fornecedores competitivos, e fortalecendo o nome de nossa nação como exportadora de tecnologias aeroespaciais. O que nos motiva é a chance de trazer mais renda e empregos qualificados para nossa comunidade espacial, e principalmente somar com a soberania tecnológica de nosso País.” 
 

A empresa vem desenvolvendo desde 2008 a família de foguete de treinamento multimissão FOG, que teve início com versões de até 10km de apogeu (FOG10K) usados essencialmente para educação e difusão espacial, e nos últimos anos vem focando nas versões mais sofiscadas, destinados a treinamento de equipes de centros de lançamento, no caso o FOG30K e FOG100K, ambos usando propelentes sólidos avançados, e a versão completamente reutilizável, FOG120K-L dotado de propulsor líquido.

Comentários