Luzes no Céu em 'Foto Astronômica de 1950 de Um Projeto do 'Observatório de Palomar' Tem Origem Desconhecida. Seriam OVNIs?
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo uma notícia publicada ontem (30/05) no
site “Canaltech”, destacando que estranhas
luzes no céu em foto astronômica de 1950 tem origem desconhecida. Seriam OVNIs?
Bom leitor, não se pode dizer nada ainda sobre a origem
desses objetos, será necessário investigar melhor, e o que se espera é que essa investigação seja realizada com seriedade e imparcialidade, e que os resultados
sejam divulgados sem qualquer censura. Enfim...
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OVNIs? Luzes no Céu em Foto Astronômica de 1950 Tem
Origem Desconhecida
Por Danielle Cassita
Editado por Rafael Rigues
30 de Maio de 2022 às 13h10
Fonte: Acta Astronautica, Scientific
Reports, arXiv
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Fonte: Villarroel et al/ Nature
Uma placa fotográfica de mais de 70 anos está intrigando
cientistas. Produzida no início da década de 1950, durante um projeto do
Observatório de Palomar, na Califórnia, ela mostra nove pontinhos luminosos alinhados
no céu, entre as estrelas. Hoje poderíamos dizer que se tratam de satélites
Starlink ou uma das estações espaciais em órbita da Terra, mas não é o caso, já
que ela foi feita antes mesmo do lançamento do satélite
Sputnik-1, o primeiro objeto enviado ao espaço.
Para um grupo de cientistas, os nove pontos brilhantes
podem ser evidências de vida extraterrestre: eles argumentam que os objetos
daquelas e outras fotos não podem ser asteroides ou meteoros, porque seriam
escuros demais para aparecer ou deveriam ter sido fotografados como rastros
brilhantes. Após analisar os registros, eles concluíram que as luzes não
poderiam ter sido causadas por aviões ou por alguma outra explicação
astrofísica.
(Imagem: Reprodução/Villarroel et al/ Nature)
À esquerda, uma foto do levantamento em 1950 com as luzes circuladas ; à direita, uma imagem da mesma área do céu, feita em 1996. |
Mesmo assim, vale manter cautela e lembrar que não há
nenhuma prova definitiva da tal origem extraterrestre das luzes, que podem
muito bem ter sido causadas por outros processos. “A presença delas dá apoio à
busca por outras assinaturas mais claras de possíveis detritos e satélites em órbitas ao
redor da Terra”, sugeriu a equipe de Beatriz Villarroel, em um estudo
publicado recentemente.
Como ainda não haviam satélites
artificiais em órbita na época das fotos, as luzes poderiam ter sido
originadas por testes nucleares; contudo, até onde se sabe, não havia nenhum
procedimento do tipo sendo conduzido no local e horário em que as placas foram
produzidas. Por isso, Villarroel e seus colegas tentam explicar, em um novo
artigo, o que pode estar por trás das luzes.
Possíveis Explicações Para as Luzes
Eles destacam que o número de transientes (o nome dado a luzes que aparecem e somem sem explicação aparente) nas
placas é bem acima do esperado para fenômenos naturais, como microlentes
gravitacionais ou rajadas
rápidas de rádio. Além disso, a equipe também sugere que as luzes poderiam
ser o resultado de contaminação das placas e, portanto, seriam simplesmente
artefatos técnicos
(Imagem: Reprodução/ESO/M. Kornmesser)
As rajadas rápidas de rádio são emissões altamente energéticas de ondas de rádio, que duram poucos milissegundos. |
Mas, caso este cenário seja descartado, a equipe propõe
que as luzes tenham vindo de reflexos da luz solar em objetos próximos de
órbitas geossíncronas. Eles sugerem comparar imagens de outro levantamento
conduzido na mesma década, para verificar se algum deles também mostra
múltiplos eventos transientes alinhados como aqueles que apareceram na placa.
Mesmo que não tenham origem extraterrestre, os autores
ressaltam em outro artigo que as luzes são cientificamente significativas. Na
conclusão, a equipe explica haver uma série de incertezas relacionadas a uma
resposta definitiva sobre a autenticidade
dos transientes, e uma delas é entender totalmente os fenômenos por trás
das fontes luminosas que “podem ser originadas de processos completamente
diferentes”.
Os artigos com os resultados dos estudos foram publicados
nas revistas Acta Astronautica e Scientific Reports. Há, ainda,
um artigo no repositório online arXiv, sem revisão de pares.
Se estavam em órbita geossíncrona, a pergunta seria se eles ainda estão lá.
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