Brasil Desenvolve Tecnologia Inédita Com Fibra de Carbono
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada dia (29/06) no site da “Agência
Brasil” destacando que o Brasil desenvolveu
uma tecnologia inédita com Fibra de Carbono.
Duda Falcão
Pesquisa e Inovação
Brasil Desenvolve Tecnologia Inédita
Com Fibra de Carbono
Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
Edição: Talita Cavalcante
29/06/2013 - 17h03
Rio de Janeiro - O Brasil desenvolveu
uma tecnologia inédita com fibra de carbono, mais barata e tão resistente
quanto às comercializadas no mercado internacional. A pesquisa foi desenvolvida
pelo Exército Brasileiro, em parceria com a Petrobras, e usa o piche de
petróleo para a criação do material. Muito usada na indústria da aeronáutica e
automobilística a fibra de carbono diminui o peso dos materiais sem perder a
resistência.
A fibra de carbono de piche já é
produzida comercialmente no Japão e nos EUA, porém com piche de alcatrão ou
sintético (substâncias químicas puras), e com o preço de comercialização
variando entre US$ 50 e US$ 1 mil o quilo. O alto custo faz com que o material,
que substitui sobretudo o aço e alumínio, seja mais usado em carros de
Fórmula-1, veículos de luxo, em aviões e foguetes.
De acordo com o gerente do Projeto
Carbono do Núcleo de Competência para o Desenvolvimento de Tecnologia de
Carbono (NCDTC) do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), Major Alexandre
Taschetto, a vantagem da invenção brasileira é que os derivados do petróleo ou
“fundo do barril de petróleo” não têm mercado significativo, o que ajuda a
baratear a fibra de carbono brasileira e viabilizar o uso em larga escala.
“Avaliamos que a fibra de carbono de
piche de petróleo brasileira pode custar entre US$ 10 a US$ 15 por quilo. A
indústria automobilística avalia que se o custo da fibra estiver abaixo de
US$15 por quilo já compensa substituir o aço por fibra em maiores quantidades”,
explicou o major ao salientar que carros com peças de fibra de carbono têm mais
eficiência energética e emitem menos poluentes que os carros com peças de aço.
Taschetto explicou ainda que, para o
Exército, a nova tecnologia também é muito útil na fabricação de materiais mais
leves para os soldados, “desde equipamentos individuais como capacete,
armamento leve, como pistola e fuzil, até armamento pesado, como metralhadora,
morteiro, além de peças para viaturas mais leves”.
A produção em escala industrial do
material ainda está em estudo na Petrobas. O produto produzido em escala
semi-industrial será apresentado no Congresso Mundial de Pesquisadores da Área
de Carbono (Carbon 2013), entre os dias 15 e 19 de julho, no Rio de Janeiro e
pela primeira vez na América do Sul. As fibras de carbono estão presentes em
vários produtos como nas bicicletas, nos celulares e laptops.
Fonte: Site da Agência Brasil
Comentário: Pois é leitor, acredito que essa também seja uma
importante notícia para o setor espacial do país e parabenizo o Exercito e a
Petrobrás por essa iniciativa
O exército, como sempre, fazendo mais uma demonstração de sua excelência.
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