Bonilha - Não Haverá Grande Transferência de Tecnologia
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada dia (30/09) no site “TELETIME” destacando que segundo o presidente da Telebrás, Caio Bonilha, não deverá haver uma transferência significativa de tecnologia para o Brasil na montagem do primeiro Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB).
Duda Falcão
Satélites
"É pouco Provável que Tenhamos Grande
Transferência de Tecnologia", diz Bonilha
Sexta-feira, 30 de setembro de 2011, 20h04
O presidente da Telebrás, Caio Bonilha, praticamente descarta que haverá uma transferência significativa de tecnologia para o Brasil na montagem do primeiro Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB), com previsão de lançamento em 2014. “Pelo pouco conhecimento que eu tenho nessa área, mas considerando os prazos que nós teremos que cumprir, acho muito pouco provável que tenha grande transferência de tecnologia. Nós vamos aprender com esse primeiro satélite”, afirma ele.
Bonilha disse que será criada uma empresa em parceria com a iniciativa privada, mas ele disse que ainda não está definida o tamanho da participação da Telebrás nessa empresa e nem como será a atuação do INPE e da AEB no projeto. Especula-se que o parceiro privado poderia ser a Mectron, da Odebrecht, ou a Embraer.
O grupo de trabalho com membros da Telebrás, da AEB e do INPE produzirá um termo de referência com as especificações técnicas do produto que será comprado, bem como as condições em que acontecerá a transferência de tecnologia. Esse trabalho deverá ser feito nos próximos 60 dias.
O SGB será um satélite de aproximadamente 5 toneladas e terá parte da capacidade destinada para as comunicações militares em banda x. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse na última quinta-feira que seriam entre 3 ou 4 transponders para os militares, mas Bonilha não confirma a informação. “Isso eu não sei e se soubesse, é confidencial”.
Perguntado se o aparelho terá capacidade também em outras bandas como banda C, Ka ou Ku, Bonilha também disse que não tem essa informação, alegando que o grupo de trabalho formado para tratar do assunto teve sua primeira reunião apenas na última quinta, 29. Ele também disse não saber se a parceria com a iniciativa privada se dará por meio de uma PPP. “O grupo de trabalho é que vai responder essas questões”.
MP
Foi publicada nesta sexta, 30, no Diário Oficial da União, a MP 544 que estabelece normas especiais para a contratação e desenvolvimento de produtos e serviços de defesa, entre eles satélite. A medida desonera as compras de PIS/COFINS e IPI e faz parte do Plano Brasil Maior, anunciado em agosto pela presidenta Dilma Rousseff.
A política brasileira para o mercado de satélites será discutida no Congresso Latino-americano de satélites, dias 6 e 7 de outubro, no Rio de Janeiro, em evento organizado pela Converge e pelas revistas TELETIME e Tela Viva. Mais informações pelo site do evento.
Fonte: Site TELETIME - http://www.teletime.com.br/
Comentário: Veja você leitor como começa a cair à máscara. Os caras ainda vão produzir um termo de referência com as especificações técnicas do produto a ser comprado, bem como as condições em que acontecerá a transferência de tecnologia que só deverá está pronto em 60 dias. Paralelamente pretendem criar uma empresa de capital misto (público e privado) para coordenar o projeto (que terá ainda de passar pela aprovação do Congresso), e mesmo assim irresponsavelmente vão a publico datando o lançamento do satélite para 2014. Vale lembrar que as especificações desse satélite já haviam sido definidas pela empresa brasileira Atech Tecnologias Críticas ao lado da Fundação Casimiro Montenegro, do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) e do Centro Técnico Aeroespacial (CTA) por volta de 2005 (no primeiro governo do humorista LULA) que não deu em nada e não foi de graça. A irresponsabilidade política desses energúmenos para com o erário público, aliada a incompetência, a corrupção direta e indireta, e a falta de um rígido e eficaz sistema de punição judicial para essa gente, faz com que o país tenham um prejuízo enorme anualmente em todas as áreas que pode chegar a bilhões de dólares. Tenha certeza leitor que se realmente tivesse uma fiscalização e punição rígida e eficaz para classe política nesse país, 90% desses energúmenos que militam nos bastidores da política em diversos níveis não estariam por lá. Querem mudar isso? Comecem pela educação no seu lar formando cidadãos e não energúmenos hipócritas.
Essa conversa de transferência de tecnologia é uma piada, simples! se você (Brasil) copia a tecnologia então você (Brasil) será igual. Se você (Brasil) recebe por transferência a tecnologia então você (Brasil) será ultrapassado, pois ninguém entrega ao outro o que há de melhor, muito menos tecnologias espaciais.
ResponderExcluirOla Vando!
ResponderExcluirVeja bem, não é bem por ai. A transferência de tecnologia consiste em "aprender como fazer" e normalmente o modelo adotado é o modelo do desenvolvimento conjunto, até porque cada modelo de satélite é único e só é feito em cópia quando o contrato prevê duas versões ou mais do mesmo modelo, entende? Além disso existem o problema das especificações do satélite que são determinadas pelo cliente e elas diferem de cliente para cliente. O problema aqui é que devido ao que eu venho colocando não existe condições nenhuma desse satélite ser lançado em 2014, mesmo que seja integralmente desenvolvido no exterior. É pura fantasia e propaganda política enganosa.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)