Satélite do IBAS Estudará Fenômeno Magnético

Olá leitor!

Segue abaixo uma notícia publicada hoje (18/10) no site do jornal “O Estado de São Paulo” destacando satélite brasileiro e sul-africano lançado pela Índia estudará fenômeno magnético.

Duda Falcão

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Satélite Brasileiro e Sul-Africano
Lançado Pela Índia Estudará
Fenômeno Magnético

Parte técnica do projeto está pronta e só
depende de decisão dos chefes de Estado do IBAS

BBC Brasil
bbcbrasil.com
18 de outubro de 2011 - 6h00

EFE/JON HRUSA
Dilma visita a África do Sul
Os líderes de Brasil, África do Sul e Índia devem anunciar nesta terça-feira, 18 - durante o encontro de cúpula dos três países - um acordo para o lançamento conjunto de um satélite para estudar um fenômeno magnético do Atlântico Sul.

Segundo o ministro brasileiro da Ciência e Tecnologia, Aloísio Mercadante, a idéia vem sendo discutida há bastante tempo, mas ganhou contornos finais no último ano.

O ministro diz que o satélite terá o objetivo de fornecer informações aos pesquisadores sobre uma anomalia que acontece no espaço sobre o Atlântico Sul - uma interferência magnética que causa ruídos e problemas de comunicação em satélites desta região.

O satélite será construído com tecnologia da África do Sul e do Brasil - através do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) - e será lançado de uma base na Índia. Por se tratar de um fenômeno que afeta mais o Brasil e a África do Sul, a Índia terá uma participação menor no projeto.

"Como se trata de um satélite leve, ele poderia ser lançado pela Índia em qualquer um dos foguetes deles", afirma Mercadante. O Brasil ficaria com a parte de desenvolvimento de tecnologia mais complexa, cabendo à África do Sul a elaboração da plataforma de lançamento.

Segundo o ministro, toda a parte técnica já foi acordada entre as partes, faltando apenas a formalização por parte dos chefes de Estado. Depois do anúncio oficial, Mercadante prevê que demorará três anos para o lançamento do satélite.

O ministro diz que orçamento do projeto do IBAS - R$ 17 milhões - é pequeno se comparado com outros planos mais ambiciosos do ministério.

Ele cita a contratação de um satélite geoestacionário de grande porte - de R$ 700 milhões - que será usado para toda a comunicação do setor de defesa do Brasil e aumentará a capacidade de banda larga no país. Hoje o Brasil aluga satélites estrangeiros para esse tipo de serviço.

O ministro também ressaltou que, além do INPE, outras empresas como Telebras e Embraer também serão envolvidas no projeto do satélite geoestacionário.

OBS: Veja abaixo uma entrevista do ministro Mercadante na Índia, onde ele fala sobre esse projeto de satélite em cooperação com esses dois países. A reportagem é da TV NBR e foi editada para mostrar o que interessa.

TV NBR - 17/10/2010


Fonte: Site do jornal O Estado de São Paulo - 18/10/2011

Comentário: Já vi essa novela. Na realidade leitor, o projeto desses satélites foram lançados ainda no governo do humorista Lula, durante a realização da “IV Cúpula do IBAS” realizada em maio de 2010 no Brasil. Naquela época a expectativa dos sul-africanos era que o lançamento do primeiro satélite ocorresse em dois anos e o do segundo satélite em quatro anos. Pelo que diz o ministro Mercadante de lá para cá (17 meses) se definiu que o primeiro satélite deverá ser lançado em três anos. Lembram do projeto do Sabia-Mar? Pois é, o acordo desse projeto foi assinado em 1998 e teve sua primeira fase iniciada em 2010 (12 anos após a assinatura do primeiro acordo (houve vários posteriormente que não deram em nada)) durante a campanha eleitoral que elegeu sua candidata. Torço sinceramente para que esse acordo não venha virar outra novela de décadas, mas não acredito nessa possibilidade.

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