Operação Astrolábio: Lançamento do Foguete Sul-Coreano Foi Adiado Sem Data Definida
Olá leitores e leitoras do BS!
Pois então amigos, peço desculpas a todos por só trazer
essa notícia agora, pois ontem eu passei mal após a Live do HOMEM DO ESPAÇO,
mas agora me sentido um pouco melhor segue a notícia postada ontem (20/12) no
site ‘Olhar Digital’ destacando que como
visto pelos que assistiram a Live, o lançamento do Foguete Sul-Coreano
HANBIT-YLV foi adiado mais uma vez sem que fosse definida uma nova data até ontem. Saibam
mais pela matéria abaixo.
Registramos até na matéria abaixo a citação nossa
companheira de luta pelo BS, a jovem Aline Aquino. Grande Aline, tá em todas.
Brazilian Space
CIÊNCIA E ESPAÇO
Base de Alcântara: Lançamento de Foguete é Adiado
Novamente e Frustra Expectativas
Brasileiros no Maranhão, em todo o país e até no exterior
estão na expectativa para o lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-TLV a
partir da Base de Alcântara
Flavia Correia
20/12/2022 - 10h48
Atualizada em 20/12/2022 - 20h31
Via: Website Olhar Digital - https://olhardigital.com.br
Originalmente marcado para a segunda-feira (19) e transferido para a manhã desta terça-feira (20), o primeiro
lançamento de um foguete privado a partir da Base de Alcântara, no Maranhão,
foi suspenso. Desta vez, sem anúncio de nova data.
A revelação foi feita no Twitter, pelo perfil oficial da
Innospace, a empresa responsável pelo HANBIT-TLV, um pequeno lançador de
satélites de 16 metros de altura que fará um voo de teste orbital a partir do
nosso espaçoporto.
“Adiada a decolagem planejada para hoje depois que a
Innospace descobriu que precisava de exames adicionais em sua válvula do
HANBIT-TLV. A equipe do Centro Espacial de Alcântara vai se apossar dessa
questão em breve e definir a nova data prevista de lançamento”, diz o post.
“Esperando decolar em breve. Fique atento às atualizações”.
O anúncio frustrou as expectativas de pessoas que se
posicionaram nos arredores para acompanhar o evento, que não terá transmissão
ao vivo devido a restrições de acesso à rede da base militar.
“Obrigado pela informação”, diz o tweet do gerente de TI
identificado como Lobato, que se descreve como um apaixonado por ciência e
tecnologia. “Por favor, mantenha-nos atualizados sobre o próximo mais cedo.
Ficamos esperando por muito tempo sem nenhuma informação”.
O usuário T. Arraes publicou algumas imagens captadas
durante a espera pelo lançamento.
E não são apenas moradores do Maranhão que estão na
espera. Entusiasta da astronomia e da exploração espacial, a estudante de
engenharia aeroespacial Aline Aquino, de Suzano (SP), por exemplo, também está
ansiosa.
Aliás, até mesmo brasileiros que estão fora do país
ficaram decepcionados não apenas com a suspensão do lançamento como também com
a demora por notícias. O administrador Hemetério Neto, que mora em Toronto, no
Canadá, sugeriu, inclusive, que o evento deveria ser ignorado.
Por Que a Base de Alcântara Foi Escolhida?
Esta será a primeira vez desde sua inauguração, em 1º de
março de 1983, que a Base de Alcântara vai sediar a decolagem de um foguete de
uma empresa privada, colocando à prova o potencial do cosmódromo brasileiro
para lançamentos espaciais.
Vantagens do Centro de Lançamento de Alcântara:
* Base de lançamento mais próxima da Linha do Equador
(apenas 2 graus e 18 minutos), fazendo com que os voos partindo de lá cheguem
mais rápido ao espaço devido à velocidade de rotação da Terra, o que gera
economia de até 30% combustível;
* A disposição da península de Alcântara permite
lançamentos em todos os tipos de órbita, desde as equatoriais (em faixas
horizontais) às polares (em faixas verticais), e a segurança das áreas de
impacto do mar que foguetes de vários estágios necessitam;
* Não há tráfego marítimo e aéreo, oferecendo
segurança e proteção, principalmente por estar fora de áreas residenciais;
* O clima estável, o regime de chuvas bem definido e
os ventos em limites aceitáveis tornam possível o lançamento de foguetes em
praticamente todos os meses do ano;
* Devido a essas características, é o único concorrente à
altura do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa.
Qual é o objetivo da missão? Esse será o primeiro
voo de teste suborbital para validar o motor de primeiro estágio do
HANBIT-Nano, um pequeno lançador de satélites da empresa capaz de transportar
uma carga útil de até 50kg para uma órbita polar (que cruza os polos do
planeta), a aproximadamente 500 km de altitude.
De acordo com o site SpaceNews, a Innospace assinou um
acordo com o Departamento Brasileiro de Ciência e Tecnologia Aeroespacial
(DCTA) para lançar o Sistema de Navegação Inercial (SISNAV), projeto que tem o
apoio da AEB e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), sob a supervisão
da Força Aérea Brasileira.
A carga é um dispositivo de navegação que usa um
computador e sensores de movimento e de rotação para calcular continuamente a
posição, a orientação e a velocidade de um objeto em movimento, sem a
necessidade de referências externas.
Segundo o porta-voz do Innospace, Kim Jung-hee, a carga
não será implantada no espaço nesse lançamento de teste. “O lançamento do teste
permitirá que a DCTA verifique se o sistema de navegação inercial opera
adequadamente em condições específicas, como vibração, choque e alta
temperatura que ocorrem em todo o processo desde a decolagem e durante o voo”,
disse ele. “Se o lançamento de teste do HANBIT-TLV for bem-sucedido,
começaremos a nos preparar para um lançamento de teste de Hanbit-Nano”.
Futuros Lançamentos Espaciais no Brasil
No ano passado, o governo federal e a Força Aérea
Brasileira (FAB) divulgaram que quatro empresas estrangeiras foram selecionadas
para operar em Alcântara. Dessas, apenas uma já firmou acordo, além da
Innospace: a canadense C6 Launch Systems, que deve começar a operar em meados
de 2023.
A Virgin Orbit, do bilionário Richard Branson, está ainda
em fase de negociações, bem como a Orion Applied Science & Technology
(Orion AST), dos EUA, que pretende fazer uso do nosso espaçoporto a partir de
outubro do ano que vem.
Saiba mais sobre a Base de Alcântara neste especial preparado pelo Olhar Digital.
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