ITASAT-1: Canarinho Brasileiro do ITA Completou Ontem (3/12), '4 Anos em Órbita'

Pois então leitores e leitoras do BS, saibam que no dia de ontem (03/12), o nanosatélite (cubesat) universitário brasileiro ITASAT-1, desenvolvido que foi pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), com o apoio da nossa Agência Espacial de Brinquedo (AEB) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), completou quatro anos em órbita, satélite este que, vale lembrar, foi lançado no dia 3 de dezembro de 2018, a bordo de um foguete Falcon 9, da Space X.
 

Vale lembrar também amigos, que o ITASAT-1 foi o primeiro CubeSat 6U desenvolvido pelo ITA para fins educacionais, visando com isso auxiliar na formação de especialistas para o setor aeroespacial brasileiro. Tendo a frente o competentíssimo Dr. Luis  Eduardo Vergueiro Loures da Costa, um ícone do Programa Espacial Brasileiro, o projeto deste pequeno satélite foi muito bem-sucedido em todas as etapas de seu desenvolvimento, formando especialistas que trabalham em instituições como o próprio ITA, no INPE e em indústrias do setor aeroespacial no Brasil e no exterior.
 
Este canarinho brasileiro, foi também o primeiro satélite nacional a levar a bordo um software de controle de atitude totalmente projetado e fabricado no Brasil. Pois é amigos do BS, com o projeto do ITASAT-1, a equipe de desenvolvimento do Centro Espacial ITA (CEI) ganhou a experiência e maturidade necessária para propor o desenvolvimento de uma plataforma de CubeSat visando projetos futuros, como por exemplo, a Missão SPORT, que recentemente foi enviada à ISS - Estação Espacial Internacional (no momento aguardando a sua ejeção em órbita), bem como nos futuros projetos do Nanosatélite ITASAT-2 e da Sonda Lunar SelenITA em desenvolvimento no CEI.
 
Complementando amigos, vale dizer que, após completar 4 anos em órbita, o ITASAT-1 ainda se encontra operacional, sendo usado para treinamento de operadores e na calibração de estações de instituições parceiras do ITA, como a Estação COESU/INPE e a Estação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), bem como também por radioamadores que recebem dados deste satélite ocasionalmente.
 
Brazilian Space

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