Novo Estudo Baseado em Dados Coletados Pelo 'Satélite IXPE', Indica Que ‘Estrela Bizarra’ Com Característica Única Se Localiza a 13 mil Anos-Luz da Terra
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (07/11) no
site ‘Olhar Digital’, destacando que
uma nova pesquisa baseada em dados coletados pelo satélite ‘Explorador de
Polarimetria de Raios-X de Imagem (IXPE)’, indica que uma ‘Estrela Bizarra’ com característica única
está localizada a 13 mil anos-Luz da Terra.
Brazilian Space
CIÊNCIA E ESPAÇO
Estrela “Bizarra” Localizada a 13 Mil Anos-Luz da
Terra Tem Característica Única
Com essa informação os pesquisadores podem analisar esses
corpos celestes e compreender sobre sua composição e sobre o ambiente ao seu
redor
Por Isabela Valukas Gusmão
Editado por Lucas Soares
07/11/2022 - 19h35
Via: Website Olhar Digital - https://olhardigital.com.br
Uma nova pesquisa
descobriu uma estrela “estranha”, que parece ter a superfície sólida. Os cientistas
chegaram a essa conclusão após analisarem os dados do Explorador de
Polarimetria de Raios-X de Imagem (IXPE), um satélite que mede a polarização da
luz de raios-x, a partir de fontes cósmicas.
Essa polarização indica para onde as ondas
eletromagnéticas apontam. Com essa informação os pesquisadores podem analisar
esses corpos celestes e compreender sobre sua composição e sobre o ambiente ao
seu redor. No caso da estrela estranha, seu campo magnético é tão intenso e
forte que suas camadas externas congelam e formam uma crosta sólida.
Localizada a cerca de 13 mil anos-luz de distância da
Terra na constelação de Cassiopeia, essa estrela de nêutrons foi a primeira a
ser observada em luz de raios-X polarizada. Os dados obtidos na pesquisa
revelaram algumas surpresas. Em primeiro lugar, esperava-se que tivesse uma
atmosfera ao seu redor dessa estrela, e isso produziria um sinal onde a luz
estava polarizada em uma direção específica. Porém, não foi esse o caso, pois
os pesquisadores não encontraram nenhuma atmosfera.
Em Busca de Outras Repostas Para o Fenômeno Estelar
Outro fator estranho foi visto em energias mais altas, em
que o ângulo de polarização foi virado exatamente 90 graus, em comparação com a
luz em energias mais baixas. Este sinal só era esperado, caso a superfície do
astro fosse sólida e cercada por um campo magnético do lado de fora. Esta
crosta seria feita de uma rede de íons, com o campo magnético segurando tudo
junto.
A coautora do estudo, a professora Silvia Zane, declarou
que essa descoberta foi “completamente inesperada”. A equipe de pesquisa
reconhece que pode haver outras explicações para as observações, mas esta é a
primeira vez que uma superfície sólida em uma estrela tem sido uma hipótese
viável. Futuramente, pretende-se investigar como a temperatura e a força do
campo magnético podem interagir para mudar a superfície de uma estrela.
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