Megafoguete SLS da 'Missão Artemis I' Danificou Plataforma Durante o Seu Lançamento

Olá leitores e leitoras do BS!
 
Pois então amigos, segue agora uma notícia publicada ontem (22/11) no site ‘Olhar Digital’ destacando que o Megafoguete SLS da ‘Missão Artemis I’ ao ser lançado danificou a sua plataforma de lançamento. Saibam mais pela matéria abaixo.
 
Bom amigos leitores, eu não creio que esse incidente venha causar qualquer atraso ao lançamento da 'Missão Artemis II', já que até lá a NASA terá tempo mais que suficiente para realizar os reparos necessários.
 
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CIÊNCIA E ESPAÇO
 
Artemis 1: Decolagem do Megafoguete Lunar Danifica Plataforma de Lançamento da NASA
 
Durante a decolagem da missão Artemis 1, tanto o foguete quanto a plataforma de lançamento foram danificados de alguma forma
 
Por Flavia Correia
Editado por André Lucena
22/11/2022 - 12h45
Atualizada em 22/11/2022 - 12h57
Via: Website Olhar Digital - https://olhardigital.com.br
 

Enquanto o megafoguete Space Launch System (SLS) decolava em direção à Lua carregando a cápsula Orion na madrugada da última quarta-feira (16), algumas peças se soltaram do complexo veicular – nada, no entanto, que causasse preocupação para a equipe responsável pelo lançamento da missão Artemis 1, o voo inaugural do novo programa de exploração lunar da NASA.
 
Imagem: NASA/Keegan Barber 
Durante a decolagem da missão Artemis 1, tanto o foguete quanto a plataforma de lançamento foram danificados.
 
Nesta matéria, publicada pelo Olhar Digital no dia seguinte ao tão aguardado evento, você tem mais detalhes sobre o incidente. E, ao que parece, o foguete não foi o único avariado na ocasião. De acordo com Joey Roulette, jornalista da agência de notícias Reuters, uma fonte de dentro da NASA revelou que a plataforma LC-39B, do Centro Espacial Kennedy, de onde o veículo partiu, sofreu mais danos do que estava previsto.
 
Segundo uma publicação de Roulette no Twitter, “as portas do elevador foram arrancadas com a explosão, vários canos foram quebrados e algumas grandes folhas de metal caíram ao redor”.
 

Esse tweet foi um complemento à publicação do repórter Jeff Foust, do site SpaceNews, que na sexta-feira (18), resumiu um comunicado da NASA admitindo que os elevadores da plataforma de lançamento não estavam funcionando porque uma “onda de pressão” as teria explodido.
 
Ainda não se sabe a real extensão dos danos causados na torre de lançamento. Felizmente, não foi nada que pudesse atrapalhar ou impedir que a cápsula Orion fosse arremessada com sucesso ao espaço. A espaçonave já chegou à Lua e, já no caminho, fez uma foto incrível da Terra sendo deixada para trás, entre outras imagens capturadas.
 
Ao chegar a pouco mais de 100 km de distância do nosso satélite natural, Orion sobrevoou os locais de pouso das missões Apollo 1, Apollo 12 e Apollo 14. E logo o Módulo de Serviço Europeu, projetado e implantado na cápsula pela Agência Espacial Europeia (ESA), será usado para realizar uma manobra que utilizará a gravidade lunar para permitir que a espaçonave entre na chamada “órbita retrógrada distante” na Lua.
 
“Retrógrada” se refere ao fato de que a cápsula vai girar em torno da Lua no sentido oposto ao que o astro orbita a Terra. E “distante” significa, na prática, que Orion alcançará 64 mil km além do nosso satélite natural, o que representa o ponto mais longe no espaço profundo que uma espaçonave de tripulação já esteve até hoje.
 
Depois de cerca de cinco dias nessa órbita, a cápsula retornará para o ponto mais próximo da Lua, a 100 km de altitude, de onde é possível observar as características distintas da superfície lunar, incluindo suas crateras de impacto. Então, ela usará esse sobrevoo próximo para usar a força gravitacional da Lua para acelerar de volta à Terra.
 
No caminho, ela vai descartar o módulo de serviço, para reentrar na atmosfera a 40.200 km/h. Nesse momento, a cápsula vai experimentar temperaturas de quase 2.800 graus Celsius, estando protegida pelo maior escudo térmico do mundo (com cinco metros de diâmetro).
 
Após a reentrada segura, serão acionados os paraquedas, para garantir um mergulho preciso no Oceano Pacífico, na costa da Califórnia, representando o teste final da espaçonave.

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