FAB Publica Nota Oficial Sobre o Lançamento do 'Nanossatélite SPORT'

Olá leitores e leitoras do BS! 
 
Segue uma nota oficial postada hoje (18/11) no site da FAB tendo como destaque o lançamento do Nanossatélite SPORT, já anunciado aqui no BS.
 
E fiquem atentos caros amigos, o BS irá transmitir o lançamento deste satélite brasileiro/americano na companhia de um convidado muito especial.
 
Avante SPORT!
 
Brazilian Space 
 
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
 
Satélite Desenvolvido no ITA Será Lançado Pela SPACEX
 
O SPORT foi idealizado com a missão de monitorar a ionosfera (camada superior da atmosfera), coletando dados para o estudo dos efeitos das tempestades solares 
 
Edição: Agência Força Aérea 
Revisão: Major Oliveira Lima 
Publicada em: 18/11/2022 - 15:30 
Fonte: ITA 
 
Fotos: Sargento Roberto

O satélite SPORT (Scintilation Prediction Observations Research Task), desenvolvido pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), pela NASA (do inglês, National Aeronautics and Space Administration), pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE) e por universidades americanas, aprovado pela Instituição Americana e pela Agência Espacial Brasileira (AEB), está programado para ser lançado na próxima segunda-feira (21/11), por volta das 18h20 (horário de Brasília). O lançamento será feito pela SPACEX, fabricante estadunidense de sistemas aeroespaciais, transporte espacial e comunicações, no Kennedy Space Center, estado da Flórida (EUA). O planejamento das transmissões pode ser visualizado por aqui.
 
Desenvolvido pela Organização Militar da Força Aérea Brasileira (FAB), o satélite é um CubeSat 6U para pesquisas científicas na ionosfera. Isso quer dizer que são satélites miniaturizados (nanossatélites) formados por unidades de cubos com dez centímetros de lado, sendo cada unidade com o valor de 1U. Alguns destes nanossatélites, como o SPORT, estão na vanguarda do conhecimento, sendo capazes de realizar certas funções que grandes satélites realizam, porém a um custo bem mais baixo, o que os torna bastante atrativos para a aplicação em pesquisa espacial.
 
"O lançamento do SPORT coroa o trabalho de muitos alunos e pesquisadores do ITA e do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). Foram anos difíceis pelo número de obstáculos que tivemos que superar, não somente técnicos, mas também programáticos e até de saúde, pois tivemos uma pandemia no meio do caminho. O que tornou isso possível foi a resiliência e a competência dos alunos e pesquisadores do ITA, apoiados por nossos parceiros da NASA, do INPE, da Utah State, da Universidade do Texas em Dallas e da firma Aeroespace. Só com a participação de todos pudemos entregar o satélite pronto para o lançamento. Agora estamos vivendo a excitação e o nervosismo de esperar para ver os frutos deste trabalho conjunto", disse o Gerente do Projeto, Professor Doutor Luís Eduardo Vergueiro Loures da Costa.
 

O Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros, e o Reitor do ITA, Professor Doutor Anderson Ribeiro Correia, estiveram presentes no Laboratório de Integração do INPE para observarem a preparação para embarque do nanossatélite brasileiro, em julho deste ano. Acompanhados pelo Gerente do Projeto, Professor Doutor Luís Loures, foram recebidos pelo Diretor do INPE, Clezio Marcos de Nardin e pelo Coordenador-Geral de Engenharia, Tecnologia e Ciência Espaciais, Geilson Loureiro. 
 
Missão do Nanossatélite 
 

O SPORT tem a missão de monitorar a ionosfera (camada superior da atmosfera), coletando dados para o estudo dos efeitos das tempestades solares, que ocasionam perturbações em atividades da sociedade atual, tais como a interrupção do sinal GPS, o black-out de comunicações, interrupção na transmissão de energia e muitos outros.
 
O Tenente-Brigadeiro Medeiros falou sobre o projeto. “O SPORT é resultado do trabalho integrado dos alunos do Centro Espacial ITA junto aos técnicos do INPE e a pesquisadores da NASA e de universidades norte-americanas em coordenação com o DCTA. Essa sinergia é fundamental para quem quer estar na fronteira do conhecimento. Como resultado ganha o Brasil, ganha o nosso Programa Espacial”, concluiu o Oficial-General.

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