'Sonda Mars Express' da ESA Pode Ter Encontrado Novas Formações na Lua Fobos do Planeta Marte

Olá leitores e leitoras do BS!
 
Segue agora uma notícia publicada ontem (03/11) no site “Canaltech”, destacando que a Sonda Mars Express por ter encontrado novas formações na Lua Fobos, de Marte. Saiba mais pela matéria abaixo. 
 
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Sonda Mars Express Pode Ter Encontrado Novas Formações na Lua Fobos, de Marte
 
Por Danielle Cassita
Editado por Patrícia Gnipper 
03 de Novembro de 2022 às 11h09 
Fonte: ESA 
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br 
 
Fonte: HiRISE, MRO, LPL (U. Arizona), NASA

A sonda Mars Express, da Agência Espacial Europeia (ESA), sobrevoou a lua Fobos, de Marte. A visita aconteceu no fim de setembro, com o objetivo de testar uma atualização recente no software do instrumento MARSIS e, assim, coletar dados do que há abaixo da superfície deste satélite natural do Planeta Vermelho.
 
Marte é orbitado pelas luas Deimos e Fobos, com 12,6 km e 22,2 km de diâmetro, respectivamente. Ambas parecem ter a mesma origem, e a composição delas é parecida com a de alguns asteroides. Apesar de a aparência delas sugerir que são asteroides, elas têm órbitas estreitas e quase circulares, próximas do equador do planeta, o que não corresponde às características esperadas de rochas espaciais capturados pela gravidade do planeta.
 
(Imagem: Reprodução/NASA/JPL-CALTECH/GSFC/UNIV. OF ARIZONA)
Marte é orbitado pela luas Fobos e Deimos.
 
Uma boa forma de buscar respostas sobre as origens delas é analisando o que há sob a superfície destas luas. Assim, a ESA enviou a Mars Express para sobrevoar Fobos, emitindo ondas de rádio de baixa frequência com o instrumento. “Durante este sobrevoo, usamos o MARSIS para estudar Fobos a até 83 km”, disse Andrea Cicchetti, da equipe do MARSIS.
 
A maioria das ondas é refletida pela superfície do corpo estudado, mas algumas viajam através deste e voltam, refletidas por divisões entre camadas de diferentes materiais sob a superfície. “Ainda estamos em uma etapa inicial da nossa análise, mas já vimos possíveis sinais de formações previamente desconhecidas sob a superfície da lua”, observou ele.
 
Os dados coletados permitiram criar um “radargrama”, uma representação dos “ecos” dos sinais de rádio emitidos pelo MARSIS, que encontraram alguma formação e retornaram ao instrumento. Os “reflexos” mais fracos vêm de características da superfície de Fobos, ou de sinais de possíveis estruturas sob a superfície.
 
Veja abaixo:
 
(Imagem: Reprodução/INAF - Istituto Nazionale di Astrofisica)
No canto superior direito, está o "radargrama" produzido durante o sobrevoo; já a imagem abaixo indica o caminho de observação ao longo da superfície de Fobos.
 
Andrea explica que a aproximação da superfície da lua ajuda os cientistas a estudar sua estrutura com mais detalhes, identificando também características importantes que, provavelmente, nunca seriam vistas de longe. “No futuro, estamos confiantes de que poderemos usar o MARSIS mais de perto do que 40 km”, destacou. "Estamos ansiosos para ver o papel que o MARSIS pode ter para finalmente solucionar o mistério da origem de Fobos".

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