Boeing Admite Instalar Centro de Pesquisa em SJC

Olá leitor!

Trago para você mais uma nota sobre os acordos tecnológicos assinados na semana passada pelo INPE/DCTA com a empresa americana Boeing, postado que foi dia (11/12) no site “G1” do globo.com.

Duda Falcão

VALE E REGIÃO

Boeing Admite Instalar Centro de
Pesquisa em São José dos Campos

Vice-presidente da fabricante firmou acordos com dois institutos da cidade.
Empresa garante que projeto para o país vai além da concorrência do FX-2

Do G1 Vale do Paraíba e Região
11/12/2012 - 20h24
Atualizado em 11/12/2012 - 20h30

(Foto: Reprodução/TV Vanguarda)
Vice-presidente da Boeing durante
entrevista em São José. 
Representantes da norte-americana Boeing visitaram o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos, no interior de São Paulo, nesta terça-feira (11), para fechar acordos para desenvolvimento de pesquisas. A colaboração deve acontecer em áreas como ciências de vôo, energia e satélites.

As parcerias são o primeiro passo para a implantação do centro de pesquisas que a fabricante de aviões pretende instalar no ano que vem no Brasil. A Boeing ainda não fez o anúncio oficial, mas existe a possibilidade do centro ser em São José dos Campos.

O vice-presidente da Boeing, Matthew Ganz, disse que não é à toa que a primeira cidade que ele visita é São José dos Campos e que ele gostaria de estar próximo de seus principais parceiros, o DCTA e o INPE.

“No INPE eu tive exemplos excelentes de tecnologia espacial, grandes oportunidades de cooperação futura e nós vamos trabalhar fortemente com eles. Além disso, no DCTA e no ITA, além de toda variedade de tecnologias, de possibilidades de trabalho conjunto e desenvolvimento em conjunto, a Boeing tem grande interesse de trabalhar com educação, engenharia, treinamento e isso vai ser desenvolvido fortemente”, revelou.

Programa FX-2

A norte americana Boeing é uma das fábricas concorrentes que quer vender caças para o programa brasileiro FX-2. O Brasil deve comprar 36 novos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB). As outras empresas que estão na disputa são a francesa Dassault e a sueca SAAB. O governo brasileiro precisa anunciar a compra até o dia 31 de dezembro.

O vice-presidente da Boeing disse que o projeto da empresa para o Brasil é de longo prazo e não depende do programa FX-2.

Reportagem do Jornal Vanguarda
TV Vanguarda - 10/12/2012


Fonte: Site G1 do globo.com

Comentário: Pois é leitor, alguém se perguntou porque a Boeing só tem esses centros de pesquisa na China e na Austrália? Porque será que a Boeing não tem esse tipo de centro no Japão, na Índia, na Rússia ou em algum país integrante da Agência Espacial Europeia (ESA)? Ninguém quer a Boeing por perto, não só pelo seu poder econômico, mais também pelo seu grande histórico de suspeitas de atividades (em parceria com a CIA) de sabotagem, recrutamento e outras coisitas a mais. Não estou dizendo que será assim dessa vez, porém não convém correr esse risco, principalmente por existir opções muito mais vantajosas e seguras. Estou preocupado, e espero que os nossos serviços de inteligência estejam prontos para enfrentar essa possível ameaça. Note o que o vice-presidente da Boeing disse e não pense que foi por acaso. E cá pra nós leitor, você não acha que o vice-presidente da Boeing tem cara de mafioso?

Comentários

  1. Bom,

    Nem vou comentar sobre a questão de segurança nacional, sobre a qual o Duda já se expressou, veementemente até, mas o que esperar de um país cujo Ministro da defesa é um diplomata? O que ele quer é manter "boas relações" com quem quer que seja...

    Mas gostaria de comentar em termos práticos. Qual a necessidade de mais um centro de pesquisas em São José dos Campos? Não me entendam mal. Nada contra a cidade ou o estado, mas não somos a Suiça, somos um País enorme, que precisa MUITO de descentralização, em TODOS os aspectos, principalmente os de Indústria, energia e Ciência e Tecnologia. Eu votaria por um novo centro de P&D no Nordeste, quem sabe lá perto do CLBI.

    Seja ele da Boeing ou de quem quer que seja, deveria existir um planejamento de descentralização, também nessa área.

    Att.

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  2. Sobre o programa FX-2 estava mais virado para os Sukoi da Russia, mas saíram da concorrencia. Apesar da pequena desvantagem tecnologica dos caças da SAAB eu optaria por eles, por trazer inumeras vantagens tecnológicas para o Brasil, e esta tinha sido escolhida na época pela AEB como melhor proposta. Mas duvido, como disse o jornalista, que será este ano (2012) que escolherão o favorito.

    A Boing mesmo no centro industrial de armamento e tecnologia do Brasil, São José dos Campos... é uma comédia.

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    Respostas
    1. Israel,

      Sobre esse tema, como também sou entusiasta e aviação, tenho acompanhado bem de perto...

      Na época havia sérios problemas de logística quando à opção do Caça Russo, devido a crise estabelecida depois da dissolução da União Soviética.

      Já falando do atual FX-3, o problema com o SAAB, é que ele usa componentes americanos, o que vai dar no mesmo. Em caso de divergência de interesses, eles desligam alguns "sistemas de segurança" e os "nossos" aviões, nem saem do chão.

      Mas discutir tudo isso, é balela, pois os caças de superioridade aérea já estão na quinta geração, e deles só existem duas opções, uma Norte Americana e outra Russa.

      Como as políticas desses dois países em relação a isso são conhecidas, fica claro que a ÚNICA opção para nós seria o caça Russo.

      Só espero que dessa vez, o Hugo Chaves, mesmo com todos os problemas de saúde dele, não chegue primeiro, e mais uma vez, CONFIRME a supremacia aérea da Venezuela na América do Sul.

      É isso.

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    2. Parece que os Russos podem voltar a concorrer com os Sukhoi no FX-3. Se houver um acordo parecido com aquele que eles fizeram com a Índia seria uma mais valia para nós mesmo.

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