Contagem Regressiva
Olá leitor!
Segue abaixo uma interessante matéria publicada na edição
de número 238 “Out, Nov e Dez de 2013” da revista “AEROVISÃO” da Força Aérea
Brasileira (FAB), dando destaque à contagem regressiva para o lançamento do
VLS-1 em 2014.
Duda Falcão
VLS
Contagem Regressiva
Instituto de Aeronáutica e Espaço inicia em 2014 uma
bateria de testes do Veículo Lançador de Satélites (VLS)
Por Márcia Silva
Paulo Rezende (Fotos)
Revista Aerovisão
Edição 238
Carro chefe do Programa Espacial Brasileiro, o Veículo
Lançador de Satélites (VLS-1), recebe os propulsores e todos os sistemas necessários
para a retomada de testes a partir do segundo semestre de 2014. Desenvolvido
pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) em São José dos Campos (SP), o
veículo depois de pronto, embarca em um avião Hércules para o Centro de Lançamento
de Alcântara (CLA), no Maranhão, onde uma nova plataforma o espera. Depois do
acidente em 2003, o projeto passou por uma revisão crítica e a expectativa
agora, é a interligação na nova torre móvel de lançamento com o veículo.
Os futuros lançamentos serão realizados com sistemas de
comando e controle interligados por fibra ótica e com sistema digital de disparo.
A torre móvel de 33 metros de altura é automatizada e totalmente protegida
contra descargas elétricas. Uma torre de fuga e evasão pressurizada, o que
evita invasão de fumaça em caso de incêndio, também foi construída ao lado o
que reforça as medidas de segurança. “Estamos equiparados aos centros mais
modernos do mundo” , atesta o engenheiro José Alano Perez Abreu, que trabalha a
29 anos no projeto brasileiro é já participou de treinamentos em Kourou, na
Guiana Francesa e Esrange, na Suécia.
Para lançar um satélite brasileiro, de uma plataforma brasileira
em território nacional, o Brasil já investiu cerca de 150 milhões de reais no
projeto do VLS-1. O montante leva muitos a se perguntarem: Por que, afinal, o
país precisa de um programa espacial brasileiro? “Porque isto fortalece nossa
soberania”, responde o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José
Raimundo Braga Coelho, acostumado a enfrentar o questionamento toda vez que
fala em público. Do GPS que nos orienta nas cidades, das nossas conversas ao
celular às informações sobre a previsão do tempo, quase tudo depende de
satélites. Hoje o Brasil paga pelo serviço.
Para o gerente do VLS-1, Tenente-Coronel Engenheiro
Alberto Walter da Silva Mello Júnior, o Programa Espacial traz vários
benefícios para o país. Foi por meio dele, exemplifica, que o Brasil domina
hoje a tecnologia de produção de aço e material compósito (resina e fibra) de
alta resistência, usado na fabricação de pás para geradores de energia eólica.
Atualmente o produto é exportado para vários países e tem os Estados Unidos
como principais clientes.
Segundo o engenheiro, o VLS-1 possibilitou ainda o
desenvolvimento de computadores de bordo e sistemas inerciais para veículos
aeroespaciais, considerado um salto tecnológico. “Essa é uma tecnologia
sensível que ninguém vende e ninguém ensina a fazer; ou se adquire o
conhecimento por meios próprios ou se paga caro sem nenhuma transferência de know-how”, explica o Tenente-coronel.
Outra vantagem apontada pelo gerente do VLS é o fomento à
indústria nacional e à geração de empregos. O veículo lançador tem mais de
cinco mil itens fabricados no país. Ao menos 50 empresas participam diretamente
do processo de construção.
Para os pesquisadores, o VLS é um demonstrador de
conceito. “Cada vez que testamos e qualificamos um item, isto indica que ele
estará pronto para ser empregado em novas gerações de foguetes”, diz o Tenente-Coronel
Alberto. Hoje, o Brasil exporta veículos suborbitais que utilizam tecnologias
do VLS-1. Nos últimos 10 anos, foram realizados 20 lançamentos de foguetes das
famílias VS-30 e VS-40, a partir da Suécia e da Noruega, com ganho de 2,8
milhões de euros para o Brasil. Os dois modelos de foguetes realizam
experimentos em microgravidade e de reentrada atmosférica.
A eficácia desses veículos e de toda a infraestrutura e
conhecimentos adquiridos com o VLS-1, aliás, abriu caminho para que brasileiros
e alemães firmassem uma parceria para desenvolver o Veículo Lançador de Microsatélites
(VLM-1), um projeto que visa atender a um nicho de mercado ainda inexplorado no
mundo.
OBS: Não postei aqui as duas fotos que acompanham essa
matéria, por não ter conseguido acesso as mesmas.
Fonte: Revista Aerovisão - Edição nº 238 – págs. 58 e 59
- Out, Nov, Dez de 2013
Programa Espacial Iraniano:
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=nSF6KXzyaa4
Irã e India, ou começaram junto ou depois do Brasil e hoje os dois países estão bem à frente do Brasil,quando se quer FAZ,não ficam contanto historinhas.
ResponderExcluir