AEB Promove Workshop Sobre Construção e Aplicação de Nanossatélites

Olá leitor!

Segue abaixo uma notada hoje (27/11) no site da Agência Espacial Brasileira (AEB) destacando que a agência promoverá entre os dias 02 e 05/12 Workshop Sobre Construção e Aplicação de Nanosatélites.

Duda Falcão

AEB Promove Workshop Sobre
Construção e Aplicação de Nanossatélites


Brasília 27 de Novembro de 2013  A Agência Espacial Brasileira (AEB) realiza entre os dias 2 e 5 de dezembro em sua sede, em Brasília (DF), o 1º Workshop do Programa Sistema Espacial para Realização de Pesquisa e Experimentos com Nanossatélites (SERPENS).

O objetivo é qualificar engenheiros da instituição, estudantes, docentes e pesquisadores brasileiros vinculados aos cursos de Engenharia Aeroespacial para a produção e desenvolvimento de satélites de pequeno porte e baixo custo.

Especialistas de instituição de ensino superior internacionais com destaque e renome na área de criação de nanossatélite como a Universidade de Vigo (Espanha), California Polytechnic State University (EUA), Università di Roma Sapienza (Itália) e Morehead State University (EUA) serão os responsáveis pelas atividades teóricas e práticas que envolvem a construção do experimento.

Representantes e coordenadores dos cursos de Engenharia Aeroespacial das universidades federais de Santa Catarina (UFSC), de Minas Gerais (UFMG), do ABC paulista (SP), de Brasília (UnB), do Instituto Federal Fluminense (IFF), da Indústria Aeroespacial Brasileira (AIAB), dos Laboratórios de Sistemas Integráveis Tecnológicos (LSITC), entre outras entidades, receberão treinamentos para a produção do pequeno satélite, desde a fase inicial até a parte estrutural, mecânica e eletrônica.

Além de compartilhar conhecimentos tecnológicos, o programa Serpens também objetiva despertar o interesse dos estudantes para este segmento de aplicação e incentivar as instituições nacionais a criarem seus próprios projetos. No futuro a AEB espera apoiar missões semelhantes projetadas por institutos de pesquisas e universidades.

A proposta futura do nanossatélite é modernizar o Satélite de Coleta de Dados (SCD), testar possíveis tecnologias e potencializar a reprodução de dados e informações fornecidas hoje por ele.

O SERPENS atende as prioridades do Programa Espacial Brasileiro de domínio de tecnologias críticas com participação da indústria, universidades e institutos de pesquisa para o setor espacial.


Fonte: Agência Espacial Brasileira (AEB)

Comentário: Poxa, como gostaria de acreditar que esse objetivo tem mesmo o compromisso de ser realizado, e que por tabela pudesse ajudar a alavancar o projeto do VLM-1. Mas a verdade leitor é que o que é acertado no baixo escalão de decisão governamental geralmente não obtém o apoio daqueles que dão a palavra final, tornando eventos como esses inócuos e esquecidos com o tempo. Uma pena, no PEB não existe compromisso para se realizar nada, há não ser da classe de profissionais dedicados com o programa, mas sem o apoio logístico, legal e orçamentário de quem deveria nesse momento está se esmerando para criar todas as facilidades para o desenvolvimento desse importantíssimo programa cientifico brasileiro, ou seja, o Governo DILMA ROUSSEFF. Tomara que eu esteja errado dessa vez, mas sinceramente não acredito.

Comentários

  1. Eu, já procuro ver o lado bom da coisa. Oportunidade para os alunos das faculdades privadas começarem a EXIGIR que elas tenham programas de pesquisa e desenvolvimento nessa área de nanosatélites.

    Afinal, diferente do setor governamental, se eles pagam, e pagam bem, tem o direito de EXIGIR ensino de qualidade e projetos de cunho científico em alto nível.

    #ATITUDE

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    1. Como disse amigo Marcos, espero estar errado, mas só mesmo o tempo mostrará isso.

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      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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  2. Amigo Duda e colegas do blog

    Tive a oportunidade na semana passada de participar do 5th nano-satellite symposium" at University of Tokyo e também da 1st UNISEC-Global Meeting, ambas realizadas no Japão.

    Tive o privilegio de apresentar, na condição de finalista, uma proposta de missão espacial para pequenos satélites e a chance de aprender muito, com projetistas, construtores e operadores de cubesats do mundo todo.

    Duas coisas eu destacaria como importantes de tudo que vi.

    Comentei com o professor Jordi Puig-Suari, pai do modelo “cubesat” que atualmente há uma grande atividade em torno deste tipo de satélite no Brasil, em relação ao passado recente. A resposta dele me fez pensar um pouco mais. Segundo o professor Jordi, é um fenômeno mundial o aumento de programas de cubesat nos últimos anos no mundo, em função do atual momento de crise financeira, os cubesats tem sido uma saída para manter engenheiros espaciais “aquecidos” enquando as missões espaciais passam por uma fase de diminuição de orçamentos.

    Outro ponto que gostaria de destacar é a crescente sofisticação das novas missões de cubesats no mundo, com idéias e conceitos bastante interessantes, muitos deles práticos e relevantes (opinião pessoal).

    Mas também acho que cubesats são uma parte do programa espacial , importantes como formação de mão de obra em especial, mas JAMAIS pode substituir o que se espera de um programa espacial nacional que são satélites de médio ou grande porte e foguetes lançadores.

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    1. Olá Eng. Dallamuta!

      Pois é amigo, sempre defendi a tese de que o problema é a falta de compromisso. Como sabemos o governo brasileiro não tem o compromisso de construir uma nação de verdade, vai ter em construir um Programa Espacial? Mas enfim... Mudando de assunto Eng. Dallamuta, como vai o projeto de nanosatélite da AAB?

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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    2. Duda, esta parado no momento. Eu acredito que muitos os envolvidos estão em um período de grande atividades nos últimos meses. Acredito que no começo do próximo ano, possamos retomar as atividades de forma mais regular.

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    3. Ok então Eng. Dallamuta,

      Sucesso com o projeto e estamos a disposição para divulgá-lo quando assim o senhor achar necessário.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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  3. Continuo achando que o momento atual é ideal para tentar disseminar a cultura de projetos de Cubesats e outros do gênero nas Universidades privadas.

    Eu sinceramente acredito que projetos bem sucedidos partindo de Universidades privadas, podem "instigar" as instituições públicas.

    Abs.

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