Cientista Mostra Consequências da Queda de Asteroides na Terra
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (19/11) no site da Agência
Espacial Brasileira (AEB) destacando que Cientista mostrou dia 16/11 em Brasília às consequências
da queda de asteroides na Terra.
Duda Falcão
Cientista Mostra Consequências
da Queda de Asteroides na Terra
Coordenação de Comunicação Social – (CCS/AEB)
Brasília
19 de Novembro de 2013 - A destruição causada pela colisão de um asteroide com a Terra foi um dos temas que mais atraiu
a atenção do público que compareceu a 16ª edição do Encontro Nacional de
Astronomia (ENAST) no sábado (16), no Centro de Convenções Ulisses Guimarães,
em Brasília (DF).
A palestra Ameaças
que vêm do Espaço, ministrada pelo físico da Universidade de São Paulo (USP)
Paulo Leme, buscou chamar a atenção das pessoas que desconhecem os perigos e
ameaças que pairam pelo Universo e os esforços da comunidade científica para
monitorar e proteger o planeta.
O cientista
destacou a queda de um meteorito na região central da Rússia no início do ano
para ilustrar sua fala. A entrada do meteorito, cujos cálculos dos cientistas
media cerca de 20 metros de diâmetro, na atmosfera terrestre causou uma forte
explosão, resultando em ferimentos em mais de mil pessoas. Leme esclareceu que
esse meteorito foi considerado pequeno, já que os potencialmente perigosos
medem acima de 140m de diâmetro.
Os asteroides são corpos celestes rochosos e metálicos que
orbitam o Sol e podem ser encontrados em várias regiões do sistema solar, mas a
maioria se concentra entre a órbita de Marte e de Júpiter, em uma região
conhecida como Cinturão de Asteroides. O cinturão se formou a partir do choque de diversos corpos maiores, na
época da formação do sistema solar.
Vigilância – Dados divulgados recentemente pela Agência
Espacial Americana (NASA) afirmam
que já foram localizados e monitorados cerca de 4.700 asteroides com algum potencial para atingir a Terra.
Esse número representa apenas 20% dos que podem atingir o nosso planeta.
“As chances de um
objeto vindo do espaço atingir a Terra é muito pequena, mas se isso ocorrer
pode causar estragos irremediáveis. Se cair no oceano causará um tsunami, se
cair no solo pode provocar terremotos ou desencadear outros fenômenos levando
até mesmo a extinção de seres vivos”, explica Leme.
A tecnologia
disponível hoje permite apenas a identificação e localização desses objetos. A NASA e Agência Espacial Europeia (ESA) estudam
medidas para diminuir o risco de colisão. A possível tática, e mais segura até
agora, seria o arremesso de uma nave de grande porte contra o asteroide que
viesse em direção ao nosso planeta. O impacto poderia desviar o corpo
gravitacionalmente ou destruir parte de sua estrutura.
“Hoje, o maior
desafio da ciência é localizar os asteroides antes que eles nos achem, ou seja, descobrir exatamente o momento em
que um corpo celeste pode atingir o nosso planeta. Quando isso for possível
conseguiremos adotar medidas que minimizem os danos causados a sociedade”,
afirma o físico.
Além
de palestras, o ENAST também ofereceu em sua programação diversas oficinas,
mostra científica e uma exposição na qual a Agência Espacial Brasileira (AEB)
montou um estande para a distribuição e divulgação de material didático.
Fonte: Agência Espacial Brasileira
(AEB)
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