Contrato de R$ 1,3 bilhão Acelera Satélite da Visiona

Olá leitor!

Segue abaixo uma matéria publicada hoje (30/11) no site do jornal “O VALE” destacando que o contrato de R$ 1,3 bilhão acelera satélite da Visiona.

Duda Falcão

REGIÃO

Contrato de R$ 1,3 bilhão
Acelera Satélite da Visiona

Brasil precisa garantir lançamento até 2020 e ocupar
faixa reservada a satélites geoestacionários

Xandu Alves
São José dos Campos
November 30, 2013 - 07:33

O Brasil tem pressa em lançar seu satélite geoestacionário de comunicações para garantir participação no grupo de países que ocupa a mesma faixa no espaço destinada aos satélites geoestacionários.

O país tem até 2020 para lançar o seu satélite, se quiser ter esse direito.

Os satélites geoestacionários se encontram aparentemente parados relativamente a um ponto fixo sobre a Terra, geralmente sobre a linha do equador.

Como se encontram sempre sobre o mesmo ponto da Terra, os satélites geoestacionários são utilizados como satélites de comunicações e de observação de regiões específicas da Terra,

Anteontem, a Telebrás e a Visiona Tecnologia Espacial, de São José dos Campos, formalizaram contrato para executar o projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), cujo valor é de R$ 1,3 bilhão e que prevê a entrega do sistema no final de 2016.

O Brasil não possui esse tipo de satélite e quer entrar para o seleto grupo de países que tem esse tipo de satélite.

Estratégico.

Além disso, outro fator que pesou na decisão do governo federal de comprar um satélite geoestacionário de comunicações é que a faixa de uso exclusivo militar permitirá um aumento de dez vezes de potência em relação à atual capacidade de transferência e armazenamento de dados usada pela Defesa no 'Star One', que é alugado e administrado por uma multinacional mexicana desde 1998.

Atualmente, informações essenciais ao Brasil passam por controle estrangeiro.

Tecnologia - Uma das críticas de profissionais do setor é que a compra do satélite não envolveria transferência de tecnologia ao país.

"Não haverá transferência de tecnologia e a participação do INPE será irrisória", disse o presidente do SindCT (Sindicato Nacional dos Servidores Federais na área de Ciência, Tecnologia e Espacial), Ivanil Elisiário Barbosa.

O INPE ainda não tem capacidade para desenvolver um satélite do SGDE (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas), segundo o SindCT.

As empresas selecionadas para o fornecimento e lançamento do satélite são a Thales Alenia Space (TAS) e a Ariane Space, respectivamente.

O contrato com os fornecedores também prevê a transferência de tecnologia para empresas brasileiras, tarefa que será coordenada pela Agência Espacial Brasileira, informou a Embraer em nota.

O uso civil do SGDV prevê ampliar a banda larga em regiões remotas do país.

SAIBA MAIS

Comunicação

Brasil decidiu comprar um satélite geoestacionário de comunicações para garantir permanência no grupo de países que possuem esse satélite

Emprego Militar

O satélite atenderá as comunicações das Forças Armadas, que atualmente dependem de satélite alugado

Emprego Civil

O satélite também atenderá o programa nacional de banda larga, para as regiões remotas do país

Lançamento

O satélite está previsto para ser lançado em 2016

Empresa

O satélite será fornecido pela francesa Thales Alenia Space e lançado pela Ariane, também francesa


Fonte: Site do jornal “O VALE” - 30/11/2013

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