Curso no INPE Avalia Técnicas Para Monitorar Exploração Seletiva da Madeira Com Dados LIDAR
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (13/11) no site do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) destacando que curso no instituto avalia técnicas para monitorar a Exploração Seletiva da Madeira com Dados LIDAR.
Duda Falcão
Curso no INPE Avalia Técnicas Para
Monitorar Exploração Seletiva da Madeira
Com Dados LIDAR
Quarta-feira, 13 de Novembro de 2013
Em parceria com o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), a capacitação no
mapeamento e monitoramento da exploração seletiva de madeira vem sendo
realizada desde 2010 pelo Centro Regional da Amazônia (CRA) do Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais (INPE), situado em Belém (PA). As pesquisas na área de
detecção do corte seletivo estão avançando e novos sensores, como o LIDAR
(sigla para Light Detection and Ranging), estão
sendo avaliados quanto à sua potencialidade para análises da estrutura
florestal.
Para facilitar as pesquisas será realizado no CRA/INPE, de 18 a 22 de
novembro, um curso específico para o uso de dados LIDAR.
O curso é resultado de parceria entre o CRA/INPE, o SFB e a Embrapa
Monitoramento por Satélite, que realiza o projeto Paisagens Sustentáveis,
destinado a desenvolver capacidade técnica para atuar em ações de REDD+ com
foco no monitoramento, relato e verificação. Também conta com o apoio do United States Forest Service (USFS)
e da United States Agency for International
Development (USAID), que financia o projeto.
Técnicos do SFB e parceiros já participaram de um curso em Brasília, em
outubro deste ano, onde foi apresentada a metodologia para detecção de áreas de
exploração seletiva de madeira desenvolvida pelo INPE no contexto do projeto
DETEX. Agora, o curso para dados LIDAR faz parte do Projeto Paisagens
Sustentáveis, que prevê o uso desta tecnologia para avaliar em detalhe a área
de estudo, fornecendo informações mais precisas sobre a superfície do terreno e
da estrutura da vegetação.
Participarão do curso em Belém técnicos de diferentes instituições
nacionais e internacionais, como Embrapa, INPE, SFB, Universidade Federal do
Pará, Instituto Evandro Chagas, Ministério do Meio Ambiente do Equador e Instituto
de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais (IDEAM) da Colômbia.
“A heterogeneidade da equipe permitirá e incentivará o desenvolvimento
de novas metodologias para utilização de dados LIDAR em conjunto com dados
orbitais e também aqueles extraídos em campo. Estes dados auxiliam a
contabilização de carbono no âmbito do REDD+, que é um dos objetivos do projeto
Paisagens Sustentáveis”, explica Alessandra Gomes, Chefe do CRA/INPE.
O aumento na capacidade de monitorar o carbono e outros gases e o levantamento
de estimativas locais poderão auxiliar na formulação do inventário nacional de
emissões de gases de efeito estufa e, também, devem beneficiar outras ações municipais,
estaduais e federais.
Os instrutores do curso serão os especialistas em Sensoriamento Remoto
do United States Forest Service (USFS),
o Serviço Florestal Americano, Brent Mitchell e Jess Clark.
Prédio do Centro Regional da Amazônia do INPE, em Belém, onde será realizado o treinamento no uso de dados LIDAR para monitoramento da exploração seletiva. |
Fonte: Site do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
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