Assinado Contrato do Satélite que Será Utilizado Pelo Ministério da Defesa
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (28/08) no site do
Ministério da Defesa (MD) destacando que a Telebrás e a Visiona Tecnologia
Espacial assinaram finalmente no dia de hoje o contrato para executar o projeto
do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), dando
enfim um final para este primeiro capítulo, e iniciando outro de uma novela interminável
que já conta com mais de uma década.
Duda Falcão
Assinado
Contrato do Satélite que Será
Utilizado Pelo Ministério da Defesa
Assessoria
de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
61 3312-4070
Brasília,
28/11/2013 – A Telebrás e a Visiona Tecnologia Espacial - joint-venture da Embraer e a Telebrás
- assinaram nesta quinta-feira (28) contrato para executar o projeto do
Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). O
projeto envolve os Ministérios da Defesa, das Comunicações e da Ciência e
Tecnologia. O SGDC será de propriedade do governo federal e operado pela Telebrás,
com bandas Ka (civil), e pelo MD, com a banda militar X.
Foto: Tereza Sobreira
De acordo com o subchefe de
Comando e Controle do MD, brigadeiro Ricardo Pucci Magalhães, a banda X vai
ampliar a capacidade das comunicações militares. “A banda X dará apoio às
operações e exercícios militares, como a Ágata”, frisou. Ainda segundo o
brigadeiro Magalhães, a parte militar do SGDC ajudará em catástrofes naturais e
nos grandes eventos.
A banda X é composta por
cinco transponders, suficientes para
ampliar a largura de banda de 160 MHz, e o aumento de potência em cerca de dez
vezes, em comparação ao satélite da “Star One”,
atualmente alugado pelo MD. O SGDC ainda possibilitará ampliar o atendimento
aos demais projetos da Defesa, principalmente, o SISFRON, de monitoramento das
fronteiras terrestres. O projeto satelital prevê, ainda, o lançamento de mais
dois satélites espaçados em mais ou menos cinco anos. O brigadeiro salienta que
os terminais satelitais distribuídos pelo território nacional estarão sob a
guarda de organizações militares.
O contrato, no valor de R$
1,3 bilhão, assinado hoje pelo secretário de Telecomunicações do Ministério das
Comunicações e presidente do Conselho de Administração da Telebrás, Maximiliano
Martinhão; o presidente da Telebrás, Caio Bonilha; e o presidente da Visiona,
Nelson Salgado; e demais integrantes do Comitê Diretor do SGDC, prevê a entrega
do satélite no final de 2016.
A empresa Visiona será
responsável pela integração do sistema SGDC, que ampliará o acesso à banda
larga nas regiões mais remotas do país, por meio do Programa Nacional de Banda
Larga (PNBL), e a soberania brasileira nas comunicações das Forças Armadas.
A construção do satélite
brasileiro é estratégica para garantir a soberania das comunicações do governo
brasileiro e também para assegurar o fornecimento de internet banda larga aos
municípios distantes e isolados, onde não chega a rede terrestre de fibra
óptica. Atualmente, existem mais de 2 mil municípios brasileiros com condições
de difícil acesso para chegada de uma rede de fibra óptica terrestre.
A partir da formalização
deste contrato, a Visiona fará a contratação dos fornecedores e dará início às
atividades do desenvolvimento e integração do sistema.
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Fonte: Site do Ministério da Defesa (MD)
Comentário: Bom, o contrato então foi assinado, mas resta
ainda explicar o EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO publicado hoje (28/11) no
Diário Oficial da União (DOU) relativo a esse contrato assinado agora (veja aqui). Ora, o valor do contrato (R$1.310.920.061,42)
está claro que diz respeito ao desenvolvimento do primeiro satélite e ao seu
lançamento, ou seja, não diz respeito aos outros dois
satélites que se prevê serem lançados com o espaço de mais ou menos cinco anos
entre eles. Entretanto, o prazo de vigência no Extrato publicado no DOU é de
222 meses, ou seja, 18,5 anos, o que obviamente inviabilizaria a entrega do
satélite em 2016. Houve erro de digitação? É preciso que alguém venha a público esclarecer essa história direito.
Olá Duda,
ResponderExcluirEsse tempo de 18,5 anos engloba toda a vida util do satélite. Desde construção, lançamento até a operação em órbita, acabando o contrato apenas na desativação do satélite.
Lucas
Olá Eng. Lucas!
ExcluirNão creio que seja isso não, já que um satéite desse dura em média 10 anos, não mais do que isso. Ou foi erro de digitação ou tem coisa ai nessa história.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)