Governo Testou Balão que Poderá Levar Internet a Comunidades Remotas

Olá leitor!

Segue uma nota postada ontem (14/11) no seu site do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) destacando que como já havíamos anunciado, o governo testou nesta quinta-feira Balão que poderá levar internet a Comunidades Remotas.

Duda Falcão

Governo Testa Balão que Poderá Levar
Internet a Comunidades Remotas

Lucas Barbosa – Ascom do MCTI
14/11/2013 - 18:15
Atualizado às 19h26

Fotos: Thiago Leon / Ascom do MCTI
Balão é equipado com sistema de comunicação
para levar internet a comunidades distantes.

Foi lançado nesta quinta-feira (15), em Cachoeira Paulista (SP), o projeto Conectar, que busca levar o sinal de internet às comunidades distantes dos centros urbanos por meio de balões equipados com um sistema de comunicação. O equipamento de tecnologia aeroespacial, testado com sucesso, é uma das apostas do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) para ampliar o acesso à rede mundial de computadores no país.

O teste do Aeróstato Brasileiro de Banda Larga (ABBL), desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI), foi realizado por volta das 11h no pátio do instituto. Equipado com transceptores, o balão foi içado a 240 metros de altura, conectando-se por rádio a um ponto fixo no município e preso a um veículo.

Os ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e das Comunicações, Paulo Bernardo, e o presidente da Telebrás, Caio Bonilha, acompanharam o teste.

Já no auditório, a conexão gerada pelo balão propiciou a realização de duas teleconferências via Skype, uma a 2,5 quilômetros (km) e outra a aproximadamente 30 km do INPE.

Os ministros foram convidados a participar da teleconferência e conversaram com uma equipe do instituto instalada na sede da Canção Nova, em Cachoeira Paulista, e com outra em Passa Quatro (MG).

Conexão

A qualidade da conexão foi elogiada pelo ministro Raupp. Ele ressaltou que, caso novos testes comprovem a eficácia e viabilidade do dispositivo, ele poderá ser uma importante ferramenta para a ampliação do acesso à internet no país. “O sucesso deste primeiro teste evidencia que vale a pena investirmos em tecnologia nacional. Espero que o projeto continue avançando para que futuramente colabore para as regiões mais afastadas, como por exemplo, a amazônica, terem um eficaz sinal de internet”, disse.

O ministro Paulo Bernardo, além de revelar sua torcida para que as pesquisas continuem avançando, enfatizou que a alternativa é bem vista pelo governo, pois não agride o meio ambiente. “Pelo que nos foi apresentado, essa é uma tecnologia totalmente limpa. Certamente esta opção é muito mais barata e versátil para atender regiões afastadas e até mesmo inóspitas”, comentou.

“Os pesquisadores podem ter certeza que o governo continuará financiando alternativas tecnológicas que possam garantir uma maior qualidade de vida à população. Um grande exemplo é a nossa busca pela construção do satélite geoestacionário”, frisou.

De acordo com o coordenador do projeto no INPE, José Ângelo Neri, o equipamento tem potencial para colaborar consideravelmente com o PNBL. “Através do balão, a conexão em banda larga usando radiofrequência atinge uma maior área de cobertura em comparação às torres convencionais. Assim, essa alternativa pode ser feita com custo competitivo em relação às tecnologias existentes, além do sinal ser até melhor”, destacou.

Um dos pontos destacados durante o evento foi a importância da parceria entre governo federal, CPqD e empresas especializadas, para o desenvolvimento da iniciativa.

Próximo Passo

De acordo com os coordenadores do projeto, a próxima etapa do Conectar será a realização de uma série de estudos para tentar prolongar o período de suspensão do balão. Atualmente, o equipamento consegue armazenar um volume de gases suficiente para aproximadamente uma semana.

Balão para levar internet a comunidades remotas
é lançado em Cachoeira Paulista. 
O ministro Raupp fala durante o evento.
O ministro Paulo Bernardo participa de teleconferência.
O balão foi içado a 240 metros de altura, preso a veículo.


Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)

Comentários

  1. Claro que não entendo disso, mas a mim parece mais um daqueles "programas" populistas.

    Sério mesmo? Usar balões para propagar banda larga? E as intempéries? E os ventos? E outros fatores ambientais?

    Digo isso, pela experiência prática numa cidade próxima ao Rio (75 km), cujo serviço de banda larga é, para dizer pouco, sofrível. quando chove piora, devido a humidade os contatos necessitam de manutenção constante para permanecer com essa qualidade baixa. E ainda estamos sujeitos a um monopólio por aqui.

    Não sei não. Gostaria da opinião de alguém que entenda do assunto, pois continuo com a impressão que é mais um programa do tipo "minha internet minha vida" desse "governo" ignóbil. Espero que os cientistas não estejam dando apoio se for esse o caso.

    #CURIOSO

    ResponderExcluir
  2. Muitas cidades tem sérios problemas em serviços públicos devido à baixa ou falta de infraestrutura de internet. Imagine locais que não podem ter delegacias porque não possuem infraestrutura de internet pra registrar ocorrências, nem consultar informações sobre veículos e suspeitos. Imagine escolas que não possuem essa mesma estrutura? Não vejo como atitude de cunho eleitoral, mas como necessidade com baixo custo e desenvolvimento local.

    ResponderExcluir

Postar um comentário