Asteroide de 45 m Passa 'de Raspão' Hoje Pela Terra
Olá leitor!
Segue abaixo uma
matéria publicada dia (15/02) no site do jornal “Folha de São Paulo” destacando
que asteroide de 45 m de diâmetro passará 'de
raspão' hoje pela Terra.
Duda Falcão
CIÊNCIA
Asteroide de 45 m de
Diâmetro Passa
'de Raspão' Hoje Pela Terra
SALVADOR NOGUEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
15/02/2013 - 05h01
Viajando a 28.100 km/h, um
asteroide com 45 metros de diâmetro passa hoje de raspão pela Terra. Em sua
aproximação máxima, ele estará mais perto de nós que os satélites usados para
telecomunicações. Mas não há risco de colisão. Ufa.
Descoberto no ano passado, o
pedregulho batizado de 2012 DA14 é o último --e mais contundente-- dos alertas
de que asteroides oferecem risco real ao futuro da civilização (deixando no
chinelo crises hipotecárias americanas).
Em seu sobrevoo da Terra, ele
passará a apenas 27.680 km da ilha de Sumatra, na Indonésia, às 17h24 (de
Brasília). Apesar da proximidade, ele é tão discreto que não poderá ser visto a
olho nu.
No Brasil, à luz do dia, nem
com a ajuda de instrumentos será possível vê-lo.
Nunca um asteroide desse
porte --capaz de causar estragos-- foi monitorado passando tão perto da Terra.
Isso dará aos astrônomos uma oportunidade única de estudá-lo.
Para esse fim, o principal
instrumento é o radar, que permite um mapeamento de sua superfície durante a
fase de maior aproximação do objeto, que tem a largura de meio campo de
futebol.
EVENTO TUNGUSKA
Embora asteroides com esse
tamanho sejam incapazes de provocar extinção em nível planetário (o bólido que
matou os dinossauros 65 milhões de anos atrás tinha cerca de 10 km de diâmetro),
o estrago em caso de colisão pode ser grande.
Um exemplo disso foi o
episódio ocorrido em Tunguska, na Sibéria, em 1908. Um fenômeno equivalente à
detonação de uma arma nuclear na atmosfera provocou uma onda de choque que
achatou 2.000 km2 de floresta.
Acredita-se hoje que tenha
sido um asteroide de cerca de 60 metros de diâmetro, que nem chegou a colidir
com o chão, mas se quebrou no atrito com a atmosfera terrestre.
Ed. de arte/Folhapress
Caso o 2012 DA14 estivesse
destinado a trombar com o planeta, faria estrago similar. Se a colisão
ocorresse numa região habitada, seria uma catástrofe sem precedentes. Mesmo
caindo no oceano, seria um problema.
"Nesse caso, só correr
para as montanhas", afirma Cassio Leandro Barbosa, astrônomo da Univap
(Universidade do Vale do Paraíba), em São José dos Campos. Seria a única
maneira de fugir do tsunami resultante.
Com sorte, no caso do 2012
DA14, como o objeto foi descoberto há um ano, caso houvesse perigo de colisão,
daria para tentar evacuar as regiões ameaçadas. "Mas imagine o caos",
diz Barbosa.
Pesquisadores da NASA estimam
que uma colisão desse tipo aconteça em média a cada 1.200 anos. Como a última
foi há pouco mais de cem anos, o risco de outra tão já é baixo. Mas não dá para
descartar.
O mais interessante, contudo,
é que uma aproximação desse tipo, sem pancada, é bem mais comum --uma a cada 40
anos.
Por isso as empresas que
ultimamente andaram revelando seus planos de mineração de asteroides ficaram
especialmente animadas com essa passagem.
RIQUEZAS
A companhia Deep Space
Industries estimou o valor do pedregulho 2012 DA14 em cerca de US$ 195 bilhões,
contando metais preciosos e água (que vale pouco na Terra, mas muito no
espaço).
O único problema é que esse
asteroide em particular está numa trajetória que dificultaria sua "perseguição"
por naves mineradoras.
"Embora o visitante
desta semana não esteja na direção certa para que o exploremos, haverá outros
que estarão, e queremos estar prontos quando eles chegarem", disse, em
comunicado, Rick Tumlinson, chefe do conselho da empresa.
Fonte: Site do Jornal Folha de
São Paulo - 15/02/2013
Comentário:
A comunidade científica esta avisando e veja o que ocorreu agora a pouco na
Rússia. O livro da vida é escrito para que os seus leitores o leiam com
sabedoria e atenção, deixando de lado prepotências religiosas ou de qualquer espécie.
Segue os seus ensinamentos quem tem juízo e responsabilidade com a própria vida, e na face do nosso planeta existem registros do que acontece quando civilizações
resolvem ignorá-lo. Abram o olho antes que seja tarde.
Aparentemente ele caiu na Russia! ele deve ter se esfacelado antes de entrar na atmosfera pois o estrago não foi tão grande. Mas o que preocupa é que os cálculos dos cientistas estavam errados, que de raspão nada foi é um impacto direto!.
ResponderExcluirOlá Daniel!
ResponderExcluirNa realidade o que caiu na Rússia foi um pequeno meteoro. Esse que vai passar raspando pela TERRA essa noite é um asteroide de 45 metros de diâmetro e não trará perigo para o planeta, pelo menos segundo os astrônomos. Entretanto, ambos os eventos servirão de alerta para a humanidade que está na hora de abrir o olho.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)