Fazendeiro Q/Encontrou Meteorito em GO Espera Ficar Rico
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria postada ontem (20/02) no site
“G1” do globo.com, destacando que fazendeiro que encontrou meteorito em Goiás
espera ficar milionário com a venda do mesmo.
Duda Falcão
GOIÁS
Fazendeiro que Encontrou Meteorito
em Goiás Espera Ficar Milionário
Objeto espacial confirmado pela NASA caiu há 20 anos em
fazenda goiana.
Dono guardou a pedra em local secreto e quer vendê-la por um 'bom valor'.
Do G1 GO
com informações da TV Anhanguera
20/02/2013 - 11h00
Atualizado em 20/02/2013 - 15h38
Foto:
Reprodução/ TV Anhanguera
Meteorito encontrado em Campinorte pesa cerca de 2 toneladas |
O fazendeiro Eli Oliveira espera ficar milionário
vendendo o meteorito que caiu há vinte anos em sua propriedade rural, em Campinorte, na região norte de Goiás. Em
2008, pesquisadores da agência espacial norte-americana (NASA) confirmaram que
a pedra é mesmo um asteroide que caiu na Terra no passado.
A pedra pesa cerca de 2 toneladas e 75 cm de diâmetro.
Com essas dimensões, é um dos três maiores meteoritos já encontrados no país,
segundo o Museu Nacional do Rio de Janeiro e a Meteoritical Society. O tesouro
do fazendeiro está guardado, mas ele não revela onde e não deixa ninguém chegar
perto. A expectativa de Eli é vender o meteorito por um "bom valor".
O fazendeiro conta que andava pelo pasto quando viu a
pedra diferente e decidiu tirá-la de lá. “Trouxe uma caminhonete pra pegar,
arrumei um laço e amarrei. No que puxei a pedra, ela nem saiu do lugar e o laço
arrebentou. Fui atrás de um trator, que veio com a pá e levantou a pedra até a
carroceria da caminhonete. Ela quebrou a carroceria toda e cortou os pneus, mas
devagarzinho levei”, relembra Eli.
Estranhando a aparência metálica da pedra, o dono da
fazenda mandou uma amostra para ser analisada primeiramente por uma
pesquisadora brasileira, que depois encaminhou o material para a Nasa. Os
estudiosos norte-americanos comprovaram que se tratava realmente de um
meteorito, em 2008. O registro da pedra está disponível no site do Lunar and
Planetary Institute, instituição parceira da NASA.
Reportagem
da TV Anhanguera de Goiás
Fonte: Site G1 do globo.com
Ganhou na loteria, kkk.
ResponderExcluirAcho que vou investir num pequeno detetor de metais e ver se encontro "pedras metálicas" por aí. Como o Brasil não tem sido tão explorado nessa área, pode ser que tenha sorte...
Deprimente este depoimento do dono da fazenda... deveria doar a pedra para algum museu e com certeza colocariam o nome dele lá. Agora quer vender? deveria ter vergonha de falar isso.
ResponderExcluirOlá Anonimo!
ResponderExcluirConcordo contigo em gênero, número e grau, mas infelizmente é a cultura vigente e contra ela é difícil de se lutar.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Claro que se o Israel achar uma pedrinha dessa ele vai doar imediatamente.
ResponderExcluirTem gente que faz disso profissão, ou seja, procurar meteoritos por aí e vender (como mostra este video), e é MUITO normal em outros países, como nos EUA. Um grama de um bom meteorito pode chegar a 2200 dolares, e com certeza terá muito museu com vontade de comprar. Sei que, se tratando de uma pedra de maiores dimensões, provavelmente teria um valor quase histórico, mas não posso censurar o homem. Já vi casos de pessoas que doaram coisas para museus, para este depois, por causa se problemas financeiros, vender para colecionadores privados (veja o que acontece com tantos Picasso's). E aquela outra notícia, daqui do blog, sobre a pedra lunar que ficou durante anos esquecida no museu?
ResponderExcluirOs próprios cientistas da área sabem que essas pedras têm valor, e não compreendo no que ela está perdendo a ética por querer vender a pedra (ainda por cima tendo tido sacrificios, como o estrago do camião). Acho que quem diz que "heróicamente" daria de graça, é porque desconhece o assunto.
E digotorpedo, nem pensar que em principio doaria. Veria quais seriam as melhores hipostes primeiro, porque nem todas as pedras teriam o valor histórico da Bendegó.
Acreditem que o vosso ponto de vista me confundiu um pouco. Mas creio que a vossa intenção era "fazer um bem maior a humanidade" doando a pedra para o povo. Acontece que, provavelmente porque vivi em outros lugares, este idealismo, apesar de nobre, não é prático. Ninguém normalmente dá valor ao que é dado. Vejam o nosso PEB, espera receber a anos apoio do governo somente, procurando continuar sendo um programa civil público, no entanto acabamos por chegar a conclusão de que o PEB tem que ser investidor e procurar alianças com empresas que consigam escoar sua tecnologia para trazer em retorno lucro.
ResponderExcluirHoje temos museus públicos às moscas. Em outros países, alguns museus públicos, por serem do Estado e não estarem recebendo apoio, tiveram que começar a cobrar um preço simbolico nas entradas para ajudar o museu. E advinhem? Ao invés de o fluxo diminuir ainda mais, aumentou e bem. Isso porque quem paga para entrar tem outro tipo de exigencia e quer que o museu lhe satisfaça ao preço que pagou. Começam a dar valor. Talvez na minha cabeça não cabe essa hipotese de que dando, por exemplo, uma rocha espacial de graça o museu irá tratá-la com carinho. O museu tem que agir como um negociador, e não como um papa-donativos (e claro, que se for público é o governo terá que acarretar alguns projetos).
A máquina pública também tem que pensar assim, de forma a conseguir sobreviver por si mesma (senão em setores como a educação e saúde por exemplo), pois de outra forma será sempre dependente dos lucros do Estado e consequentemente precisará de muita burocracia para controlar as entradas e saidas de capital publico.