Governo Autoriza Mais 880 Vagas no DCTA em São José

Olá leitor!

Segue abaixo uma matéria postada hoje (27/02) no site do jornal “O VALE”, destacando que, o governo autorizou a contratação de mais 880 vagas para o DCTA.

Duda Falcão

NOSSA REGIÃO

Governo Autoriza Mais 880 Vagas
no DCTA em São José

Problema é que vagas só podem ser preenchidas após 2 anos
de concurso já em andamento, o que pode atrasar projetos

Xandu Alves
São José dos Campos
February 27, 2013 - 06:27

O Ministério do Planejamento criou 880 vagas para o DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), em São José dos Campos, que corre o risco de ter projetos paralisados por falta de funcionários.

Mas o anúncio, que foi feito anteontem pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, em visita a São José, pode não resolver o problema imediato de falta de pessoal, cujo déficit é estimado em 1.500 servidores.

Há um concurso aberto neste ano para contratar 241 servidores em cargos de carreira de ciência e tecnologia.

Em razão do prazo de vigência do concurso, de dois anos, as 880 novas vagas só poderão ser preenchidas após setembro de 2015, o que não resolve o problema de pessoal no DCTA.

O Sindicato dos Servidores Públicos de Ciência e Tecnologia e a SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) criticaram a demora do governo federal em promover as contratações.

Mais Gente.

O problema é tão preocupante que a direção do DCTA estuda uma medida emergencial para evitar o desfalque.

Pretende pedir autorização para contratar, além dos 241 candidatos aprovados no concurso, cujas provas serão aplicadas em 9 de junho deste ano, mais 120 pessoas melhor classificadas na seleção. O pedido, porém, depende de aprovação.

“Essa manobra do DCTA, porém, não é garantia: no último concurso, em 2010, já houve este pedido e foi negado”, informou a direção do órgão, por meio de nota.

Atualmente com cerca de 3.200 servidores, o DCTA pode terminar o ano sem conseguir repor as perdas de vagas por aposentadoria. A avaliação do sindicato é que 250 pessoas deixem o trabalho por causa da idade.

E o problema se estende a outra instituição de ensino e pesquisa em São José. O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), com 1.100 funcionários, precisa de 800 até 2014 para não sucumbir.


‘Projetos Podem Parar Se Efetivo Não For Reposto’

Fernando Morais, vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Ciência e Tecnologia, que tem sede em São José, considera “bastante preocupante” a falta de funcionários no DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial) e no INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Nas duas instituições, segundo ele, é preciso contratar pelo menos 2.300 funcionários até o final do ano que vem para não paralisar projetos nas áreas de ciência e tecnologia.

No entanto, pelo ritmo das contratações anunciada pelo governo federal, Morais disse que nem a saída de servidores aposentados será reposta.

“Até 2015, 1.200 funcionários devem se aposentar no DCTA e outro tanto no INPE. As vagas abertas agora pelo governo não serão suficientes para repor essa perda.”

Morais defende que o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, faça uma ‘peregrinação’ pelo Congresso Nacional, Ministério do Planejamento e Casa Civil para reivindicar a criação de vagas para os órgãos.

Além disso, ele pediu uma revisão dos salários pagos em ambas as instituições que, segundo ele, estão defasados a ponto de não serem atraentes e de não “segurarem os novos pesquisadores, que preferem a iniciativa privada”.

“O ministro precisa defender os interesses da ciência e tecnologia junto ao governo federal. Vários programas correm o risco de parar por falta de vagas”, afirmou Morais.

Um membro da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), que pediu para não ser identificado, também criticou a lentidão no processo de abertura de vagas nos órgãos de ciência e tecnologia.

“O Brasil pode pagar um preço muito caro no futuro se deixar de investir nessa área estratégica. É preciso mobilizar o país na defesa da nossa soberania”, afirmou.


Fonte: Site do Jornal “O VALE” - 27/02/2013

Comentário: Pois é leitor, como você mesmo pode notar, o energúmeno do Ministro Celso Amorim esqueceu convenientemente de explicar aos esperançosos participantes da Aula Magna que ele proferiu nesta instituição, como seria a engenharia da contratação dos novos servidores para o DCTA anunciado por ele. E olha que esse senhor ainda foi tratado como convidado de honra pela direção do ITA. Será que vocês são tão ingênuos que não conseguem enxergar o golpe que está sendo engenhado por essa trupe do governo DILMA? Mas enfim, está na hora, ou melhor, já passou da hora de se mudar de postura com relação a esses energúmenos, ou continuar sendo cozinhado por eles. Ou a Comunidade Espacial e Científica Brasileira se une e deixa de pedir e começa a exigir desse governo desastroso outra postura para com o PEB, ou vocês pecarão por omissão e serão também responsáveis pelo sucateamento do mesmo e a total e irrestrita entrega do PEB a grupos estrangeiros. Cabe ao INPE, ao DCTA, ao SindCT, a AEB, ao MCTI, ao IEAv, ao IFI, a SBPC, a ABC, as verdadeiras empresas brasileiras do setor espacial e a todos da comunidade científica desse país se unirem e organizarem uma grande mobilização e manifestação que enfrente de frente a total irresponsabilidade desses energúmenos instalados nos bastidores da nossa obscura capital federal. Ou fazem isso, ou o PEB estará condenado, e vocês sem qualquer moral para se manifestarem. Afinal, quem cala e se omite, consente, e depois não pode reclamar. E pensar que ainda tem pessoas que defende essa gente, mas fazer o que? Só resta lamentar e seguir com essa história sem fim. Quem sabe o ITA também chama o Menestrel do Mercadante para que numa noite de Lua cheia ele possa cartar suas baladas para os nossos futuros engenheiros. 

Comentários

  1. Nessa concordamos 100% !!!

    Não havia nada que eu pudesse acrescentar ao seu comentário. A não ser aquele meu bordão:

    "Só não vê quem não quer".

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  2. ué!?!? essa sua frase não faz sentido algum:
    "Em razão do prazo de vigência do concurso, de dois anos, as 880 novas vagas só poderão ser preenchidas após setembro de 2015".

    O que você quis dizer?!

    Valéria Cristina.

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  3. Olá Companheiros do Blog,

    Meu nome é Rafael e sou um dos classificados no último concurso do DCTA, ocorrido em Junho de 2013.
    Não sei qual a opinião de vocês acerca das vagas de provimento direto deste concurso, porém como candidato classificado na prova de Tecnologista Pleno me sento lesado e envergonhado por mais uma vez "ganhar e não levar". O que estou querendo dizer é que muitos como eu se deslocaram de longe (Campinas-SP) para prestar a prova, pagaram a inscrição, estudaram, prestaram a prova com o intuito de ter uma oportunidade em face à realidade do órgão e ainda estão na lista de espera. De nada adianta o provimento de mais 880 vagas se não há contratação.
    Este tipo de atitude do nosso Governo Federal realmente envergonha a todos nós brasileiros, em especial à aqueles que ainda acreditam no Governo e em suas estratégias para resolver o déficit de seus órgãos. Creio que ainda falta comprometimento não só de nosso ministro Sr. Celso Amorim, mas dos demais que também estão envolvidos com o processo, pois não só as pesquisas estão comprometidas, mas também a credibilidade do cidadão com nosso Governo ao que desrespeita endereçar e resolver questões problemáticas como esta.
    Espero realmente que algum dos envolvidos possa ler este meu depoimento no Blog e se sensibilizar ao menos um pouco com o fato de haver muitos ainda no aguardo de uma oportunidade, enquanto a instituição necessita destes muitos para poder sobreviver.

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    1. Rafael, também fui classificado neste concurso, mas para técnico em mecânica e fora das 15 vagas iniciais para SJC, de acordo com a legislação o MPOG pode autorizar além da quantidade inicial de vagas, mais 50% desde que seja motivado, ou seja, o DCTA tem que formalizar o pedido ao MPOG, não sei como este processo funciona mas fui informado pelo RH do DCTA que este pedido já foi feito. Segundo minhas contas se a autorização fosse concedida, ficaria dentro das vagas extras. Então a possibilidade existe, mas não sei porquê a demora (ou indiferença) do MPOG ou do DCTA, pois em outros órgão federais que realizaram concurso depois do DCTA já conseguiram o aumento de 50% nas vagas iniciais. Alguma coisa errada ou muito estranha está acontecendo. Também não vejo nenhuma informação no SINDCT a respeito, parece até que todos (SINDCT, DCTA, COMAER, MCTI, MPOG, ...) estão fazendo pouco caso disto.

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