A Tecnologia de Painéis Geradores Espaciais da ORBITAL
Olá leitor!
Finalizando a série de notas sobre os projetos que estão
em desenvolvimento para o Programa Espacial Brasileiro pela empresa ORBITAL
ENGENHARIA, vamos falar do projeto de desenvolvimento de Painéis Geradores Solares
para Órbita Baixa (LEO).
A ORBITAL ENGENHARIA desenvolveu e qualificou a tecnologia
de fabricação de painéis solares para órbita baixa apoiada pela Fundação de
Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), através do Programa de Pesquisa
Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE). Este desenvolvimento tecnológico qualificado
inclui a fabricação de processos e ferramentas associadas e equipamentos
automatizados para uso em painéis solares espaciais.
Assim sendo, veja abaixo alguns resultados desse projeto com
os produtos que foram desenvolvidos e/ou ainda estão em desenvolvimento fruto
dessa iniciativa:
O Modelo de Qualificação do Painel
Gerador Solar para PIPE
/ FAPESP
O Modelo de Vôo
do Painel Gerador
Solar do Satélite CBERS-2B
O cupom de teste do Modelo de Qualificação
do Satélite Amazônia-1
satélite
Qualificação estrutural do Modelo
do painel do satélite CBERS
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SATEC
O painel solar gerador do satélite tecnológico SATEC passou
com sucesso por testes para sua aceitação realizados pelo Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE).
PMM - AMAZÔNIA
A ORBITAL é responsável pelo projeto de analise e pela
fabricação da "Parte Elétrica do Gerador Solar (EPSA)" do Satélite Amazônia-1.
PMM – LATTES
A ORBITAL é responsável pela fabricação da "Parte Elétrica do Gerador Solar (EPSA)" do Satélite Lattes.
CBERS - 2B
A ORBITAL foi
responsável pela "Parte Elétrica do Gerador Solar (EPSA)" do Satélite China-Brasil Earth
Resources Satellite - CBERS 2B. O modelo de voo do gerador solar (CBERS-2B
SAG) foi lançado ao espaço com sucesso em setembro/2007, sendo utilizado
em órbita normalmente ao longo do tempo de vida da missão.
CBERS - 3
Em 2011, a ORBITAL entregou ao INPE a “Parte Eléctrica do Gerador
Solar (EPSA)” do Satélite China-Brasil Earth Resources Satellite - CBERS-3, passando em todos os testes de aceitação.
É preciso lembrar leitor que a ORBITAL ENGENHARIA é o que
classificamos de 'empresa 100% brasileira' de valor altamente estratégico para o
país, e que precisa continuar sob controle brasileiro, pois se a mesma no
futuro for vendida a algum grupo estrangeiro, representará não só a perda do
controle dessas tecnologias desenvolvidas com 'recursos públicos' do Estado de
São Paulo, mas também um crime contra o patrimônio público brasileiro.
Duda Falcão
Ótima série de noticias sobre a Orbital Engenharia. Pergunto-me como essa empresa tem conseguido sobreviver, porque se for somente na construção de componentes espaciais sabemos que o lucro ainda é pouco. Ela deve estar muito ligada a outros setores civis e militares. Mas está aí um ótimo exemplo de uma empresa que está conseguindo se destacar na área espacial e ainda é nossa.
ResponderExcluirInteressante concepção do satélite Amazônia 1.
ResponderExcluirParabéns Orbital, que surjam mais empresas assim!
Não basta saber, é preciso aplicar, não basta querer, é preciso fazer....O meu grupo CEFAB, em Salvador, parabeniza está grande empresa, genuninnnnnnnnamente brasileira! Fico fe-
ResponderExcluirliz,o grupo Orbital, é exemplo para os governantes, de como o Brasil não necessita de influências estrangeiras e de embar -
gos nas pesquisas.....somos um povo independente e emancipati-
vo, capaz de realizar....fazer. Somente os países que tem a paciência de fazer com perfeição as coisas simples e sem incentivo e ajuda finceira, como o Brasil, nossos cientistas, mesmos limitados, adquirem a arte da magia em seus laboráto-
rios, de fazer realizar com facilidade as coisas difíceis.
Nossa, vendo tudo isso fico muito contente por essa empresa ainda ser nossa, imagina o conhecimento que seus funcionários tem, deve ta cheio de olho gordo extrangeiro em cima.
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