A Todo Vapor
Olá leitor!
Segue abaixo uma pequena matéria publicada na “Revista
Espaço Brasileiro” (Jan – Jun de 2012), destacando a construção do sítio de
lançamento da mal engenhada empresa binacional Alcântara Cyclone Space (ACS).
Duda Falcão
ACS
A Todo Vapor
Construção do Sítio de Lançamento da
Binacional Alcântara Cyclone Space está
acelerada, e previsão do primeiro
lançamento é fim de 2013.
Assessoria de Comunicação da Binacional
Alcântara Cyclone Space (ACS)
As obras de construção do Sítio de Lançamento da
Binacional Alcântara Cyclone Space (ACS), em Alcântara, no Maranhão estão
caminhando a passos largos. É de lá que a empresa binacional será responsável
pela operação de lançamento de satélites utilizando o veículo Cyclone-4. A
previsão é que o primeiro voo do veículo lançador – denominado “voo de
qualificação” – ocorra no final de 2013. Até lá, os dias e noites em Alcântara
serão de muito trabalho e muitas realizações.
O prédio para montagem, integração e teste de carga útil (TC-100),
que fica no Complexo Técnico do Sítio de lançamento (TC – Technical Complex, na
sigla em inglês) e pode ser visto ao final desta página, é uma das partes da
obra que estão mais adiantadas. Lá serão preparados os satélites para o voo,
que sairão prontos – já encapsulados na unidade de carga útil – para se
acoplarem aos estágios propulsores do Cyclone-4 no prédio contiguo, o TC-200.
O prédio retratado na foto acima é o LC-600 e fica no
Complexo de Lançamento (LC – Launch Complex, na sigla em inglês). Nele fica
armazenado o combustível que será automaticamente transferido (ou “bombeado”)
para dentro do Cyclone-4, horas antes do lançamento. O detalhe interessante da
foto é que esse prédio fica embaixo do solo. Repare no tamanho da escavação que
foi feita para sua construção.
Outra obra adiantada é a do prédio TC-200, que será usado
para montagem, integração e teste do veículo lançador. Ele também fica no
Complexo Técnico do Sítio de Lançamento. É ali que será feita a integração
final do veículo lançador Cyclone-4: o gigante de 40 metros será, enfim, montado
neste prédio antes de ser levado para o Complexo de Lançamento.
Mais um prédio que ficará “enterrado”, assim como o
LC-600 e principais instalações próximas ao ponto de decolagem, será o LC-900.
Este edifício também fica no Complexo de Lançamento, bem perto de onde partirá
o Cyclone-4. Essa edificação é a estação de bombeamento do sistema automático
de combate a incêndio por espuma. Trocando em miúdos: é de onde se combaterá,
com espumas, eventuais incêndios na plataforma de lançamento.
Fonte: Revista Espaço Brasileiro - Num. 13 – Jan – Jun de
2012 - pág. 30
Comentário: Fazer o que, a não ser lamentar e torcer para
que esse pesadelo termine o mais breve possível.
Duda, veja essa noticia q vi no PB:
ResponderExcluir"A primeira carga a ser desembarcada é constituída de 15 tanques de combustível para o sistema de abastecimento do LC (Líquido Combustível) e seus assessórios de montagem." [http://planobrasil.com/2012/07/alcantara-chegam-os-tanques-de-combustiveis-do-cyclone-4/]
realmente temo que esse monstro seja lançado no meu país. Abraços
Olá Tassio!
ResponderExcluirEu já postei essa noticia dias atrás amigo, mas obrigado mesmo assim pela dica.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Ok Duda, brigadão,
ResponderExcluirAbraços!
Boa tarde Duda Falcão.
ResponderExcluirSou muito patriota,defendo o Brasil á qualquer preço,estou orgulhoso do nosso programa espacial,nunca se viu tantas obras para sitios de lançamentos,e,pesquisas,e,olha que eu sou do tempo do projeto "Talav"da FEI.
Se pensarmos que um dia os dois projetos se fundirão,nosso país só tem a ganhar em tecnologia aero-espacial,nunca se esqueça que sempre se aprende, dia a dia.O conhecimento é o maior legado do ser humano.
Olá Unknown!
ResponderExcluirAmigo, não sei quem é você, mas desde já está convidado para deixar sua opinião sempre que desejar. Entretanto, você está mal informado, o acordo com a Ucrânia não envolve nenhum tipo de transferência tecnológica ou desenvolvimento conjunto. O acordo é um total desastre e mesmo que a empresa acabe não saindo ou não dando certo (coisa muito provável segundo os analistas especializados), o único beneficiado com essa aventura desastrosa será a Ucrânia, pois terá estimulado sua indústria, investido na formação de novos profissionais em suas universidades e terá a sua disposição um novo foguete. Ao Brasil restará meter o rabo entre as pernas e chorar o leite derramado.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Desculpe Duda Falcão,mas eu não queria irritá-lo,sou apenas um leitor de 55 anos que está achando a internet uma fonte inesgotável de informações,estou encantado com isso;quanto a minha opinião vc deve respeitá-la,pq cada um tem a sua,e,mal-informado eu não estou,apenas na vida vc aprende como eu havia dito no meu primeiro comentário,no dia a dia.
ResponderExcluirSegue abaixo uma parte da reportagem da BBC BRASIL.
Tecnologia.
Em aparente mostra da preocupação com a viabilidade comercial do projeto, telegramas diplomáticos divulgados pelo site WikiLeaks apontaram recentemente que a Ucrânia sugeriu aos Estados Unidos que lançassem seus satélites a partir de Alcântara.
Os documentos indicam que os americanos condicionaram seu interesse pela base à não transferência de tecnologia ucraniana de foguetes ao Brasil.
O embaixador ucraniano em Brasília, Ihor Hrushko, disse à BBC Brasil (em entrevista prévia ao vazamento do WikiLeaks) que formalmente não há acordo para a transferência de tecnologia no Cyclone-4, mas sim expectativa de que a parceria bilateral continue “para que trabalhemos em conjunto em outros processos”.
Ele disse que transferir tecnologia não é algo de um dia para o outro, “é um processo duradouro, de anos”.
Mas ele afirmou que o Brasil é o “sócio mais importante” da Ucrânia no continente – tanto que, em 10 de janeiro, o presidente do país, Viktor Yanukovich, telefonou à presidente Dilma Rousseff para falar sobre a expectativa de criar uma “parceria estratégica” com o Brasil a partir do foguete. Os dois presidentes esperam estar presentes no lançamento do artefato.
A ACS, por sua vez, afirmou que a expectativa de transferência de tecnologia existe, mas ressaltou que não é esse o objetivo do tratado binacional.
Ainda que o intercâmbio tecnológico seja considerado importante para os especialistas consultados pela BBC Brasil, alguns destacam que a não transferência acabou estimulando o desenvolvimento de tecnologias brasileiras.
É o caso do satélite CBERS-3, que será lançado na China em outubro, com o objetivo de monitoramento ambiental e controle da Amazônia: suas câmeras foram produzidas em São Carlos (SP), com tecnologia nacional da empresa Opto.
Olá Anônimo!
ResponderExcluirSe lhe pareci agressivo, me perdoe, a intenção não era essa. Entretanto, insisto, você está mal informado. Essa notícia postada por você (aliás pelo conteúdo não deve ser nova) está completamente equivocada. O acordo com o Ucrânia é um desastre por completo em todos os sentidos, inclusive ecologicamente falando, pois o foguete Cyclone-4 é altamente tóxico. A própria comunidade científica do setor já se manisfestou contrária ao acordo (veja no site da Associação Aeroespacial Brasileira). Entretanto amigo, notícias como essa elogiando o acordo continuarão existindo, mas quem está lá dentro é que tem acesso as verdades dos fatos. A nossa função aqui no blog é justamente trazer para os nossos leitores essas verdades, mas cabe ao leitor aceitá-la ou não. Entretanto, minha avó costumava dizer: nada melhor como o tempo para esclarecer a verdade dos fatos. Só espero e sinceramente torço que quando essa mesma verdade for esclarecida, o Brasil não tenha que pagar um preço muito alto por conta desses energúmenos.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)