Argentina Avança na Busca da Autosuficiência em Ensaios

Olá leitor!

A nosso desafio desde que o blog “BRAZILIAN SPACE” foi criado em 30/04/2009 foi tentar trazer para o nosso leitor informações e notícias sobre as atividades espaciais brasileiras e das ciências correlatas, meta essa que temos alcançado diante do grande movimento diário de visitas que o blog recebe.

No entanto, as atividades espaciais do país envolve também acordos de prestação de serviços a outras nações amigas como a Argentina, que tem utilizado nos últimos anos as instalações do Laboratório de Integração e Testes (LIT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) para montar, integrar e realizar testes elétricos e ambientais de seus satélites.

Entretanto, esse serviço prestado pelo Brasil a Argentina começa a perder força devido à criação em setembro de 2010 da empresa CEATSA - Centro de Ensayos de Alta Tecnología Sociedad Anónima, fruto de um acordo entre a Empresa Argentina de Soluciones Satelitales (ARSAT S.A.) e a empresa INVAP, e quando as instalações dessa nova empresa estiverem concluídas, os argentinos não mais precisarão dos serviços do LIT/INPE. Assim o seu programa de satélites que em tese já era mais dinâmico e eficiente que o brasileiro, continuará a se desenvolver ainda mais rápido, pelo menos é o que espera os argentinos.

Em nossa opinião leitor não resta qualquer dúvida que no Programa Espacial Argentino existe algo de muito positivo que não temos aqui no Brasil, mas que não é tão difícil de identificar, ou seja, seriedade e compromisso, que infelizmente não encontramos por parte do governo brasileiro.

A Argentina tem demonstrado em alguns casos ser um bom exemplo para o Brasil, principalmente pelos seus resultados alcançados na área de satélites e também por mostrar que essa desculpa de não investir no setor espacial devido à situação econômica, não é verdadeira, já que estamos passando por um momento econômico muito melhor do que o atualmente vivido pelo país latino.

Abaixo leitor trago para você algumas informações e imagens das instalações da empresa argentina CEATSA, aproveitando para agradecer de público a colaboração do leitor argentino Fernando Lopez.

Duda Falcão



Fonte: Site argentino http://www.aviacionargentina.net/

Comentários

  1. Nao é por nada, mas o Brasil acredito eu, tem mais experiência na área espacial que a Argentina, e também possui mais equipamentos, pessoal mais preparado, mais experiência, etc...
    Com a criação da CEATSA vai ser um grande avanço, quem sabe num futuro próximo Brasil e Argentina desenvolvam mais projetos na área espacial agora que possuem seus próprios equipamentos.

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  2. Olá Anônimo!

    No caso da Infraestrutura física (laboratórios e centros de lançamento) e na área de foguetes e tecnologias associadas, você tem razão, por enquanto, mas quanto a experiência e pessoal qualificado, não é bem assim, principalmente na área de satélites, onde até o Program de Satélites Argentino apresenta ser mais dinâmico e eficiente. Na realidade temos no Brasil tão bons profissionais quanto existem na Argentina e o que difere o PEB do Programa Espacial Argentino é que enquanto no Brasil o governo não leva o programa com a seriedade e comprometimento exigido, na Argentina essa seriedade e comprometimento são algo corriqueiro, mesmo eles não dispondo dos recursos que temos e que podemos ter e não temos.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  3. Muitas pessoas não sabem, mas a argentina tem sim um programa espacial tão desenvolvido quanto o brasileiro.
    Eles já enviaram ratos em programas suborbitais, dominam a tecnologia de propulsão líquida, pretendem lançar um vls argentino chamado "Tronador II", etc, etc.
    Os argentinos podem sim ser os primeiros latinos americanos a colocarem cargas em orbita com os próprios meios.

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    1. Olá Rondini!

      Realmente você está certo amigo. Entretanto, somente na área de satélites. Na área de foguetes a Argentina realmente realizou alguns feitos que nem mesmo o Brasil realizou, mas a competência tecnológica e humana da Argentina na área foi perdida durante o governo Menen e só agora é que eles estão tentando recuperar.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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  4. Oi Duda!

    Tava vendo uma coisa quanto ao domínio de lançadores. No caso do VS40, com a seguinte ficha técnica:

    Comprimento total: 6,725 m
    Diâmetro máximo: 1,000 m
    Nº de estágios: 1
    Massa Total: 6.235 kg
    Massa da Carga-Útil: 500 kg
    Apogeu: 650 km

    Ou Sonda IV com:

    Comprimento total: 9,185 m
    Diâmetro máximo: 1,000 m
    Nº de estágios: 2
    Massa Total: 6.917 kg
    Massa da Carga-Útil: 500 kg
    Apogeu: 1000 km

    Pergunto: Com essas faixas de apogeu e capacidades de carga, não seria possível transformar esses foguetes de sondagem em satelizadores de nano e até micro satélites? Com um controle de guiagem por meio de GPS? De forma a dar um caminho paralelo à politica de satélites universitários no Brasil. Desses 500 kg da carga, poderia ceder uns 50kg pra satelites e o resto pros circuitos de apoio.

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  5. Olá Anônimo!

    Seria bom, né? Mas as coisas não são tão simples assim. Em primeiro lugar o SONDA IV está desativado e não será mais fabricado. Em segundo lugar para se satelitizar algo no espaço o foguete precisa alcançar a velocidade de escape, ou seja, 28.000 km e nem o SONDA IV e nem VS40 atingem essa velocidade. Na verdade a velocidade atingida por eles está bem longe disso.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  6. Anônimo,
    Para que uma carga possa orbitar a terra não basta apenas que ela esteja a grandes alturas, no caso 1000 km.
    Imagine que voçe segura uma mola, que em estado normal meça meio metro, e na outra extremidade é amarrada uma pedra.
    Se voce ficar imóvel e pedir para que alguém puxe a pedra, digamos, uns dois metros, ela se distenderá mas logo voltara para a posição inicial.
    Mas para que a pedra possa permanecer sempre distendida a dois metros da sua mão, voçe deverá girá la.
    Neste caso poderemos dizer que a pedra "entrou em órbita" em relação à sua mão, pois ele ficará girando à dois metros de distância.
    Fica claro o porque de apesar do sonda IV ter um apogeu de 1000 Km e ainda assim não poder entrar em órbita.
    Além de chegar aos 1000Km, a carga deverá ter mais energia para poder girar em torno da terra, como no exemplo da mola girando.

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  7. Argentina y Brasil//Brasil y Argentina DEBEN TRABAJAR JUNTOS tanto en el area espacial como en cualquier otra cosa. Son las dos potencias Americanas, luego de EEUU y Canadá. Los grandes científicos que trabajan en la ingenieria espacial de ambos paises harian que todo sea mas rápido y mas economico.Se debe dejar de lado todo problema que nada tenga que ver con el Espacio.
    Argentina y Brasil unidos seran poderosos.

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  8. Hola trinitro77!

    Concuerdo contigo amigo, pero iría además, o sea, yo diría no sólo Brasil y Argentina, como toda a América Latina. Creo que tanto en el área espacial, como en la ciencia y tecnología como uno todo, todos nodos poderímos avanzar mucho se hubiera esa conciência y compromiso por parte de nuestros givernantes. En nuestra modesta opinión una Agencia Espacial Latino-Americana (AELA) llegaría en buena hora bajo el liderazgo de Brasil, Argentina, México, y Chile.

    Atentamente,

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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