Dilma Cobra Explicações Sobre a não Renovação de Bolsas
Olá leitor!
Segue abaixo uma
matéria publicada ontem (25/07) no site do jornal “O Estado de São Paulo” destacando
que a presidente DILMA ROUSSEFF cobrou de seus assessores explicações sobre a
não renovação das bolsas do 25 estudantes do programa “Ciências sem Fronteiras”.
Duda Falcão
Notícias
Dilma Cobra Explicações Sobre
a não Renovação
de Bolsas
O 'Estado' revelou que pelo menos 25
estudantes que estão
exterior não tiveram renovadas as bolsas do
Ciência Sem Fronteiras
VERA ROSA e TÂNIA MONTEIRO / BRASÍLIA,
PAULO SALDAÑA - O Estado de S. Paulo
25 de julho de
2012 - 3h 01
Irritada ao
saber que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq) não renovou bolsas do programa Ciência Sem Fronteiras para alunos
estudando em países como Inglaterra, Alemanha, Bélgica, Espanha, Canadá e
Portugal, a presidente Dilma Rousseff cobrou ontem explicações sobre o
episódio. Antes de embarcar para Londres, Dilma incumbiu auxiliares de produzir
relatórios detalhados sobre o que aconteceu.
Reportagem do Estado
publicada ontem mostrou que pelo menos 25 estudantes brasileiros no exterior
foram obrigados a abandonar pesquisas porque não tiveram bolsas renovadas pelo
CNPq, responsável pelo Ciência Sem Fronteiras. O grupo chegou a enviar um
abaixo-assinado ao CNPq no mês passado, mas teve negado o pedido.
Dilma quer agora
saber do presidente do CNPq, Glaucius Oliva, quantos alunos no exterior foram
prejudicados e qual é a justificativa para as informações desencontradas. O
Palácio do Planalto afirma que não há corte de recursos para as bolsas.
O programa é o
xodó da presidente, que não perde a oportunidade de citá-lo. Na visita a
Londres, por exemplo, conversará amanhã com bolsistas ao visitar o Museu de
Ciências, ao lado do físico britânico Stephen Hawking.
Reconsideração - O
CNPq já mandou e-mails aos 25 estudantes, abrindo a possibilidade de
reavaliação. Mas pede documentos já encaminhados e coloca como prazo final a
próxima sexta-feira. "O prazo é impossível de ser respeitado. Preciso da
assinatura de um orientador e a universidade está em férias", diz Gláucia
Oliveira, de 27 anos, que está na Universidade de Barcelona. Gláucia se refere
à assinatura do supervisor do estágio, uma exigência que não aparecia nos
comunicados anteriores.
Por causa da
demora, terá de voltar ao Brasil, mesmo com a renovação da bolsa. Como só teve
negativas, está sem visto e terá de fazer o pedido aqui.
Após a
publicação, mais bolsistas entraram em contato com o Estado informando que não
conseguiram renovação. O CNPq não informa quantos estudantes, ao todo, fizeram
essa solicitação entre os cerca de 300 que receberam bolsas de seis meses.
Justificativa - Em
nota assinada por Oliva, o CNPq defende que "o indeferimento ocorre em
situações como a não adequação do plano apresentado para a renovação ou a
ausência de manifestação oficial da instituição". Além disso, "as
renovações estiveram suspensas, por breve período, nos países com grandes
chamadas públicas abertas".
Segundo a nota,
dos 25 citados na reportagem, 9 teriam feito apenas consultas, e não pedidos
formais. Os estudantes reclamam da falta de clareza das exigências do órgão.
Outros 15 tiveram solicitação indeferida, mas estão com pedidos de
reconsideração em análise. Um já voltou.
PARA ENTENDER
São Previstas
101 Mil Bolsas
Lançado pela
presidente Dilma Rousseff em julho de 2011, o Ciência Sem Fronteiras é um
programa de bolsas no exterior para estudantes e pesquisadores brasileiros. O
programa quer oferecer, até 2015, 101 mil bolsas de graduação e pós em outros
países – sendo 75 mil bancadas pelo governo e as demais por parcerias privadas.
Até agora, foram concedidas 13.941 em várias modalidades. A grande maioria,
10.752, são para estudantes de graduação. O modelo de intercâmbio é de 12
meses, mas pouco mais de 300 foram para o exterior com bolsas de seis meses.
Fonte: Site do
jornal O Estado de São Paulo - 25/07/2012
Comentário: Pois é leitor, veja você que quando a notícia
pode ser prejudicial a seu provável desejo de reeleição em 2014, já que esse
programa foi lançado por ela e implica no risco de gerar um movimento acadêmico
negativo que certamente chegaria às ruas, a presidente DILMA ROUSSEFF se
movimenta para cobrar explicações, enquanto o programa espacial que não tem
apelo popular e nem acadêmico como deveria, fica a mercê de sua má vontade e de
seus energúmenos de plantão, os grandes responsáveis por mais um atraso no
lançamento do VLS-1 e de outros projetos em andamento, ou quem sabe até (como
as últimas notícias parecem indicar), no seu cancelamento definitivo.
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