Concluída Montagem do VLS-1 na Nova Torre de Lançamento

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada hoje (11/07) no site da Força Aérea Brasileira (FAB) destacando a conclusão em Alcântara da montagem do Veículo Lançador de Satélite (VLS-1) na Torre de Lançamento.

Duda Falcão

ESPAÇO

Concluída Montagem do Veículo Lançador de
Satélite (VLS-1) na Nova Torre de Lançamento

Missão prevê o transporte, a preparação e a
Integração mecânica de um mock-up estrutural inerte,
sem combustível, para ensaios e simulações.

Agência Força Aérea/CLA
11/07/2011 - 10h36

Foi finalizada nesta quarta-feira  (11/7) a montagem do Veículo Lançador de Satélite (VLS-1) na nova Torre Móvel de Integração (TMI) do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. A importante etapa de integração do veículo à torre de lançamento faz parte da Operação Salina iniciada em Alcântara no último dia 20. Nos próximos dias, o veículo passará por testes na nova Torre Móvel de Integração (TMI).

A Operação Salina que acontece no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) é realizada pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) vinculado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). A missão prevê  o transporte, a preparação e a integração mecânica de um "mock-up" estrutural inerte do VLS-1 – estrutura real do veículo sem combustível a bordo – e ensaios e simulações para verificação da integração física, elétrica e lógica da torre e dos meios de solo do CLA associados à preparação para voo do VLS-1. Além do IAE e CLA, participam da Operação Salina com o apoio logístico e de pessoal o COMAR I, II FAE, V FAE, IPEV e IFI.

Uma equipe de integração vinda do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) realizará os primeiros testes funcionais do veículo na nova torre a partir de medições e análises física, lógica e mecânica. Nessa nova configuração do VLS-1, a operação possibilitará medir e posicionar todos os novos conectores do veículo integrando-os à torre.

Ontem, uma equipe de técnicos franceses realizou a instalação de um sistema de segurança na torre de fuga localizada ao lado da nova TMI. Por meio do sistema, é possível que diante de alguma situação de perigo evadir com maior segurança do local. O moderno sistema funciona por meio de “meias” que permitem o deslocamento até a parte subterrânea da torre num mecanismo que reduz a velocidade da queda até o subsolo. Na próxima segunda-feira, será realizada simulação de acidente nas imediações da nova TMI com o atendimento inicial e remoção das vítimas eventuais até o helicóptero de resgate.

TORRE MÓVEL DE INTEGRAÇÃO (TMI)

Altura: 33 metros
Comprimento: 12 metros
Largura: 10 metros
Peso: 380 toneladas
Deslocamento: 4,5 metros por minuto

Estágio atual: Automatização (fase final)

Operação Salina: A torre passa por testes funcionais com a integração de um mock-up do VLS-1 inerte (sem combustível e satélite) durante a operação.

VEÍCULO LANÇADOR DE SATÉLITE (VLS)

Número de estágios: 4
Comprimento total: 19.4 metros
Diâmetro dos estágios (todos): 1,0 metros
Diâmetro da coifa principal: 1,2 metros
Peso: 49,7 toneladas (na decolagem)

Estágio atual: Ensaios motores foguetes (realizados)
Redes Pirotécnicas: (prontas)
Redes Elétricas: (em execução)
Ensaios de separação dos estágios: (realizados)
Mock-up: (estrutura pronta - aguardando redes elétricas e pirotécnicas)
Veículo de voo: VLS-VSISNAV (motores em processo de carregamento)

Operação Salina: Um veículo inerte (sem combustível e satélite) foi acoplado à nova TMI durante a operação.

Fotos: Sd Gilberto - CLA


Fonte: Site da Força Aérea Brasileira (FAB) 

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