Dilma Ataca Política de Imigração da Grã-Bretanha
Olá leitor!
Segue abaixo uma
matéria publicada dia (25/07) no site do jornal “O Estado de São Paulo” destacando
que a presidente DILMA ROUSSEFF em visita a Grã-Bretanha para acompanhar a abertura
dos Jogos Olímpicos, atacou a Política de Imigração desse país relacionada com
alunos do programa “Ciência sem Fronteiras”.
Duda Falcão
Ciência
Dilma Ataca Política de Imigração da
Grã-Bretanha em Relação a Alunos
Em reunião com o primeiro-ministro,
presidente criticou
tratamento dado a bolsistas brasileiros
do programa Ciência sem Fronteiras
Jamil Chade e Daniela Milanese,
enviados especiais a Londres
25 de julho de
2012 - 22h 30
A presidente
Dilma Rousseff desembarcou nesta terça-feira, 25, em Londres e atacou a
política de imigração da Grã-Bretanha e o tratamento dado a bolsistas
brasileiros do programa Ciência Sem Fronteiras. Em reunião com o
primeiro-ministro David Cameron, Dilma não escondeu o mal-estar do governo em
relação à dificuldade de estudantes e pesquisadores para conseguir o visto.
Jonne Roriz/AE
Dilma Rousseff visita primeiro-ministro
do Reino Unido, David Cameron,
na Downing Street
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Segundo o
governo, a Grã-Bretanha teria criado dificuldades para a concessão das
autorizações, como impor uma prova de inglês, que, na avaliação do Itamaraty,
seria usada para barrar os brasileiros. Além disso, estaria limitando o número
de meses para o visto, que acabaria, muitas vezes, antes do término da bolsa.
Por fim, estaria incluindo os estudantes no mesmo grupo dos imigrantes.
A irritação do
governo brasileiro se dá pelo fato de os bolsistas receberem recursos dos
cofres públicos e as universidades e a economia britânica serem beneficiadas,
enquanto os estudantes são prejudicados. A queixa do Brasil ocorre no momento
em que o Ciência Sem Fronteiras enfrenta críticas de bolsistas que não
conseguiram renovar suas bolsas e terão de deixar as pesquisas que desenvolvem
em universidades estrangeiras (mais informações nesta pág).
O acordo de
intercâmbio do Brasil com mais de cem universidades inglesas foi assinado em
2011. Pelo entendimento, o governo paga a bolsa, a estadia dos estudantes e
pesquisadores na Grã-Bretanha e as taxas cobradas pelas universidades. Em
troca, o governo inglês estipularia vagas para os brasileiros e facilitaria a
concessão de vistos.
O acordo chegou
a ser citado pelas autoridades britânicas como um sinal de que Londres está
disposta a manter um novo patamar nas relações bilaterais. Ao Estado, o
Ministério de Relações Exteriores da Grã-Bretanha avaliou que o impacto dos
brasileiros na economia britânica será de cerca de 170 milhões de libras
esterlinas ao ano.
Afagos - A reunião entre Dilma e
Cameron começou com elogios mútuos. O premiê afirmou que o fato de os dois
países sediarem jogos consecutivos abre a oportunidade para negócios. Dilma
classificou como “brilhante” a preparação da Olimpíada de Londres e disse que o
Brasil precisa aprender com os ingleses.
Mas, quando teve
início a parte privada da reunião, Dilma deixaria claro que a realidade em
relação à cooperação científica é bem diferente do discurso e há um
“descompasso” entre a política de imigração do país e o acordo de intercâmbio
com o Brasil.
A presidente
levou para o encontro com Cameron o ministro de Educação, Aloizio Mercadante.
Segundo assessores da pasta, o governo já redirecionou para universidades
americanas cerca de cem estudantes que haviam sido selecionados para bolsas na
Grã-Bretanha e não conseguiram o visto adequado.
A política de
imigração do governo desagrada as universidades britânicas, que afirmam que
estão perdendo alunos para outros países. Além disso, as instituições estão
reajustando as mensalidades, pois Cameron reduziu o repasse de recursos
públicos para a educação, como parte da estratégia de corte de gastos e redução
do déficit público.
As universidades
querem aproveitar a Olimpíada para destacar o interesse em receber estrangeiros
no país. De acordo com a organização Universities UK, o país é o segundo do
mundo a atrair alunos de fora, atrás apenas dos Estados Unidos. Atualmente, 406
mil estudantes de outros países estão matriculados na Grã-Bretanha. Em Londres,
25% da população das universidades é estrangeira.
Fonte: Site do
jornal O Estado de São Paulo - 25/07/2012
Comentário: Olha só leitor como a política é feita no
Brasil. Presidente DILMA eu gostaria de lembrá-la que a pobre Comunidade
Quilombola de Alcântara e o verdadeiro PEB também aguardam que a senhora intefira pessoalmente
para resolver o imbróglio que já dura décadas. Lamentável!
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