A JAXA Tenta Reviver o Seu Módulo de Pouso Lunar Após a Sua Segunda Noite na Lua
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Fonte: JAXA
No dia 26 de março, o portal Space Daily reportou que a Agência Espacial do Japão (JAXA) anunciou sua intenção de reativar o Módulo de Pouso Lunar SLIM, após enfrentar uma segunda noite lunar gelada de duas semanas, seguindo um despertar surpreendente no mês anterior.
O módulo de pouso não tripulado, conhecido como Smart Lander for Investigating Moon (SLIM), havia pousado em janeiro com um ângulo desfavorável, o que resultou na orientação inadequada de seus painéis solares.
Contudo, quando houve uma mudança na posição do sol, o SLIM conseguiu reviver por dois dias, realizando observações científicas de uma cratera usando uma câmera de alta especificação.
Entretanto, a sonda não estava preparada para enfrentar as noites lunares extremamente frias e prolongadas, nas quais as temperaturas podem chegar a menos 133 graus Celsius. Assim, foi desligada no início de fevereiro.
Após semanas, foi reativada, mas voltou a ser desativada no início de março, aguardando uma nova tentativa de operação.
Na terça-feira, a JAXA expressou esperança de que houvesse luz solar suficiente nas células solares para reativar o SLIM durante aquela noite.
No entanto, a agência destacou a incerteza sobre a resposta do SLIM devido à exposição a temperaturas extremas.
Além disso, foi relatado que o módulo de pouso americano não tripulado, Odysseus, não conseguiu ser reativado mesmo após seus painéis solares terem sido direcionados para captar luz solar suficiente para ativar seu rádio.
O SLIM, apelidado de "Atirador da Lua" por sua tecnologia de pouso precisa, conseguiu pousar dentro da sua zona alvo em 20 de janeiro, representando um marco importante para o programa espacial japonês após uma série de falhas anteriores. Com esse feito, o Japão se tornou o quinto país a realizar um "pouso suave" na Lua, seguindo os Estados Unidos, União Soviética, China e Índia.
O principal objetivo da missão é explorar uma parte do manto lunar, a camada interna profunda abaixo da crosta, que se acredita ser acessível. Enquanto isso, a NASA planeja enviar astronautas de volta à Lua ainda nesta década, com o objetivo de estabelecer habitats de longo prazo na região, explorando o gelo polar em busca de água potável e combustível de foguetes para viagens futuras a Marte.
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