Empresa espanhola Sateliot vai lançar quatro satélites para conectar sete milhões de dispositivos IoT
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Agendado para ocorrer durante o período entre junho e setembro deste ano, através de um lançamento pela SpaceX, esse projeto marca o ingresso da Sateliot na primeira etapa de sua constelação, acompanhado pela abertura da fase comercial. Com dois satélites já em operação para 5G e IoT em baixa órbita terrestre, a adição de mais quatro modelos impulsionará a empresa para novos patamares de atuação.
O CEO e cofundador da Sateliot, Jaume Sanpera, expressou sua visão otimista sobre o futuro da empresa, destacando a proximidade de tornar-se a primeira constelação IoT operando mundialmente sob o padrão 5G. O impacto financeiro previsto é significativo, com previsões de faturamento na casa dos 187 milhões de euros até 2027, impulsionado por parcerias estratégicas com empresas renomadas como Indra, Cellnex e Sepides.
Os satélites, com dimensões comparáveis ao de um micro-ondas e uma vida útil estimada de cinco anos, serão responsáveis por fornecer cobertura global, abrindo possibilidades para uma ampla gama de aplicações IoT, desde a agricultura até serviços em tempo real em todo o mundo. Este projeto representa não apenas um avanço tecnológico, mas também uma mudança paradigmática na forma como nos conectamos e exploramos o espaço.
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Sateliot vai lançar quatro satélites para conectar sete milhões de dispositivos IoT
08/03/24, 14:11
Atualizado em 08/03/24, 14:11
A companhia espanhola Sateliot está se preparando para lançar quatro satélites de baixa órbita com a expectativa de conectar cerca de 7 milhões de dispositivos para Internet das Coisas (IoT) espalhados pelo globo. Em lançamento a ser realizado pela SpaceX, os satélites serão colocados em órbita entre junho e setembro deste ano (durante o verão no hemisfério norte). A startup já tem dois satélites para 5G e IoT em baixa órbita terrestre. Com a implantação de mais quatro modelos, a empresa entra na primeira etapa de sua constelação – o que também implica na abertura da fase comercial. A expectativa da empresa é de um faturamento recorrente na casa dos 187 milhões de euros em pedidos vinculativos assinados com 350 clientes em mais de 50 países. Impacto nas receitas
De acordo com a Sateliot, esse faturamento deve gerar 500 milhões de euros em receitas até 2027, chegando a 1 bilhão de euros até 2030. Entre os parceiros da companhia estão empresas como Indra, Cellnex e Sepides. Recentemente, a startup levantou cerca de 13,5 milhões de euros em fundos para investir no projeto. Destes, 6 milhões vieram do Banco Santander, 5 milhões de títulos conversíveis e os 2,5 milhões são relativos a um empréstimo participativo da empresa pública Avançsa. "Esses fundos, juntamente com o início da Série B, permitirão avançar no desenvolvimento de sua tecnologia, lançar os quatro satélites e fortalecer a equipe humana para a implantação completa da constelação em 2027/2028, fornecendo cobertura em tempo real em todo o mundo", informou a companhia em nota. Os satélites
Pesando 10 kg cada, os satélites em questão têm tamanho comparável ao de um micro-ondas: 20 x 10 x 35 centímetros. Eles vão orbitar a Terra a uma altitude entre 500 km a 600 km, com uma vida útil de cinco anos, cobrindo 100% do planeta. A tecnologia presente no interior dos satélites é aberta, padrão e foi testada e validada pela Agência Espacial Europeia (ESA), seguindo padrões 3GPP. "Ser padrão torna-a escalável, fácil de manter e atualizar, permitindo o implante progressivo da constelação de acordo com as demandas dos clientes. Isso começa com serviços de conectividade para aplicações IoT, como agricultura, que requerem apenas duas mensagens diárias, e termina com serviços em tempo real em todo o mundo", explicou a Sateliot.
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