Em Novo Estudo Astrofísico Defende Que a 'Matéria Escura' Não Existe e Que o Universo é Muito Mais Antigo

Caros leitores e leitoras do BS,

 

[Imagem: Chil Vera/Pixabay]

Apesar das inúmeras tentativas, nunca conseguimos detectar qualquer sinal da matéria escura.

 

No dia 19 de março, conforme reportado pelo site Inovação Tecnológica, o professor Rajendra Gupta, da Universidade de Ottawa, Canadá, apresentou uma ideia inovadora no campo da cosmologia, que tem carecido de mudanças significativas de paradigma.

 

Após estudar minuciosamente o processo de formação das galáxias, Gupta propôs que o Universo tem uma idade de 26,7 bilhões de anos, ao contrário dos 13,7 bilhões estabelecidos pelo modelo padrão Lambda-CDM. Este modelo, conhecido pela constante cosmológica λ e matéria escura fria (CDM), tem sido desafiado recentemente com a descoberta de galáxias já formadas em estágios iniciais do Universo, contradizendo a visão convencional.

 

[Imagem: WMAP Science Team/NASA]

Outra teoria alternativa à matéria escura passou pelo teste observacional.

Além disso, Gupta questiona outro pilar da teoria cosmológica: a existência da matéria escura. Embora esta seja invisível e não interaja com a luz ou campos eletromagnéticos, seu efeito gravitacional é observado. Contudo, o pesquisador propõe um modelo alternativo, CCC + TL, que combina ideias sobre a variação das forças da natureza ao longo do tempo cósmico e a perda de energia da luz em longas distâncias. Esse modelo foi testado e demonstrou corresponder a várias observações, sugerindo que o Universo não depende da matéria escura para sua existência.

 

Ao desafiar a necessidade da matéria escura e propor um novo modelo cosmológico, este estudo abre caminho para uma compreensão mais profunda das propriedades fundamentais do Universo.

 

[Imagem: Mark Myers/OzGrav ARC Centre of Excellence]

Menos Newton e mais Einstein pode dispensar a matéria escura.

Saiba Mais Sobre Esse Estudo:

 

Artigo: Testing CCC+TL Cosmology with Observed Baryon Acoustic Oscillation Features

Autor: Rajendra P. Gupta

Revista: The Astrophysical Journal

Vol.: 964, Número 1

DOI: 10.3847/1538-4357/ad1bc6

 

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