Alcântara: Relatório do Acordo de Salvaguardadas Tecnológicas (AST) é Lido na Câmara de Deputados
Olá leitor!
Segue abaixo uma
notícia publicada na edição de ontem (15/08) do jornal “O Estado do Maranhão”, destacando
que o debate sobre o Acordo de Salvaguardadas Tecnológicas (AST) seria retomado ontem na Câmara dos Deputados.
Duda Falcão
POLÍTICA
Alcântara: Relatório da AST Para Base é Lido
Devido a um
pedido de vistas da deputada Perpétua Almeida, relatório do
Acordo de
Salvaguardas Tecnológicos deverá ser votado em duas semanas
GILBERTO LÉDA
Com Agência
Estado
15/08/2019
Foto:Divulgação
Relator da proposta, Hildo Rocha, está otimista com a
aprovação do AST.
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O deputado federal
Hildo Rocha (MDB-MA) mantém-se otimista quanto à aprovação, pela Comissão de Relações
Exteriores e de Defesa Nacional (CREDEN), do relatório sobre o Acordo de
Salvaguardas Tecnológicas (AST) entre o Brasil e os Estados Unidos para uso
comercial da Base de Alcântara, no Maranhão. O maranhense é o relator da
matéria na Câmara.
O texto deveria
ser votado na terça-feira, 13, mas teve a apreciação adiada por conta de um
pedido de vista da deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC). A O Estado, Rocha exaltou
o fato de que o relatório já foi lido.
“Conseguimos ler
o nosso relatório, houve um pedido de vista, e esse pedido tem que aguardar duas
sessões. Então na próxima semana levaremos à comissão o nosso acordo para que
possamos referendá-lo”, destacou.
Segundo Hildo
Rocha, o pedido de vista evidencia apenas oposição regional à proposta, que,
após aprovada, será importante para o Maranhão, na opinião do parlamentar.
“Conseguimos
vencer a obstrução feita por alguns deputados e deputadas que têm alguma restrição
ao acordo entre Brasil e Estados Unidos apenas por uma questão regional,
estadual, porque esse acordo é muito bom para o Brasil, para o Maranhão.
Ajudará a desenvolver a Baixada Maranhense, nós vamos ter acesso a tecnologias
modernas. Nós precisamos compor o seleto grupo de países que participam dessa
fabulosa indústria aeroespacial”, completou.
A discussão da
proposta chegou à reta final às vésperas de o Planalto encaminhar ao Senado a
indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), presidente da CREDEN, ao
cargo de embaixador do Brasil em Washington.
Desde o início
da sessão, a oposição tentou obstruir a pauta afirmando que a discussão do acordo
estava contaminada com a indicação de Eduardo ao posto diplomático mais importante
do País no exterior. A aprovação da matéria foi uma das tarefas que o deputado
recebeu do pai, o presidente Jair Bolsonaro, antes de ser indicado para a embaixada.
No início do mês, Bolsonaro cobrou a aprovação da questão. "Este acordo
está embolado por sua possível nomeação como embaixador”, disse Perpétua
Almeida, que fez o pedido de vista referindo-se à eventual indicação de Eduardo
para a embaixada.
Apesar do
adiamento, o deputado Eduardo Bolsonaro conseguiu, durante a sessão, derrubar
as tentativas de obstrução da votação. O texto final do relator que deu parecer
integralmente favorável à proposta, deve voltar à pauta na semana que vem.
Após a votação
na CREDEN, a matéria ainda deverá ser analisada por outras comissões, como a de
Constituição e Justiça, e no plenário da Casa. Para Rocha, o acordo é importante
para a soberania brasileira e para o avanço tecnológico do país.
Acordo
O Acordo de
Salvaguardas Tecnológicas foi assinado entre os dois países em março deste ano,
quando o presidente Jair Bolsonaro se reuniu com o presidente norte-americano, Donald
Trump, nos Estados Unidos. A mensagem chegou à Câmara em junho.
A base é
considerada um dos melhores locais no mundo para o lançamento de foguetes, por
estar próxima à linha do Equador e, consequentemente, possibilitar lançamentos
com menos combustível.
De acordo com o
governo, a proposta dá amparo legal para o uso comercial de Alcântara, não
importa por qual país, oferecendo a possibilidade de empresas privadas
efetuarem lançamentos espaciais a partir do Centro de Lançamento de Alcântara.
Os Estados
Unidos só permitem que equipamentos que possuam tecnologias americanas sejam
utilizados na base aérea brasileira caso o acordo seja assinado.
À reportagem, o
presidente da comissão de implantação de sistemas espaciais, brigadeiro Luiz
Fernando de Aguiar, explicou que os americanos têm domínio de 80% do mercado e equipamentos
do setor e que a não aprovação da proposta reduziria o potencial de exploração
comercial da base.
As autoridades
brasileiras asseguram que o acordo de salvaguardas com os Estados Unidos não atinge
a soberania do Brasil, como ressaltou o comandante da Aero- náutica, em artigo
publicado neste sábado no jornal O Estado de S. Paulo. Todos os pontos
polêmicos do acordo, de acordo com o brigadeiro Aguiar, estão sendo revistos.
Tramitação
Os deputados
Rubens Bueno (Cidadania-PR) e Aécio Neves (PSDB- SP) afirmaram que a
presidência da comissão descumpriu um acordo para a tramitação da proposta.
Desde junho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) tentou acelerar a votação
colocando na relatoria um parlamentar alinhado com o governo.
O parecer de
Hildo Rocha foi protocolado no dia 11 daquele mês, cinco dias após o documento
chegar oficialmente à comissão. Sem discutir com os demais membros do colegiado,
o filho do presidente tentou levar a proposta direto à votação, mas foi barrado
por deputados da oposição e de
partidos de centro que acordaram adiar a votação até a realização de duas
audiências públicas e uma visita técnica na base em Maranhão.
Durante a
votação, Eduardo negou a manobra. "O que está sendo atropelado aqui é a
proposta. Já adiamos demais essa discussão", afirmou o presidente da CREDEN.
Fonte: Jornal O
Estado do Maranhão - 15/08/2019
Comentário: Pois é, e a novela continua, mas já era
esperado. Outros capítulos virão para impedir o desenvolvimento espacial do
país em nome dessa cultura de levar vantagem em tudo, motivada e alimentada por
esses vermes vermelhos e simpatizantes de merda que infestam esse ‘Fórum da
Vergonha’. Aproveito para agradecer ao nosso leitor maranhense Edvaldo Coqueiro
pelo envio dessa notícia.
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